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Abr08
TATUAGENS - LES RACINES DU XX éme SIÉCLE
Maria João Brito de Sousa
Eu matei-me de amor por te não ter
E, depois de morrer, morri de novo;
Fiz desta minha vida um só renovo
De mil dif`rentes formas de morrer...
Mas nunca me esqueci, porque esquecer
Nunca foi solução e, se te evoco
É só porque assim quero, assim provoco,
Porque já nada tenho que temer...
Foi sempre culpa minha, eu sei-o bem,
Pois amor de Poeta é sempre em excesso,
Assusta e afugenta homens comuns
E deixa tatuagens que ninguém
Lhes pode remover. Hoje regresso,
Pois não me prendem mais laços nenhuns...
Maria João Brito de Sousa - 20.04.2008 - 13.29h
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