O POETA E O GATO
Não sei se somos bruxos ou poetas...
Veneramos a vida em cada ser,
Mas temos um fraquinho e tem de haver
Um gato em nossas vidas incompletas.
Um gato entre outros tantos, tantos mais,
Que será sempre o nosso confidente,
Um gato a dar-nos mais que muita gente,
A afirmar-nos que somos `speciais.
A pura sedução, o doce enlevo,
O prazer de estar vivo e ser quem é,
Olhar perscrutador e sempre alerta.
Sei que este amor é puro e até me atrevo
A amar o gato em mim, a ter mais fé
No amor que me dedica... e sei estar certa!
Maria João Brito de Sousa - 01.04.2008 - 11.16h
Este soneto é especialmente dedicado aos meus amigos EVA
e ANTÓNIO CODEÇO