ESPADA DE POETA II
(Soneto em decassílabo heróico)
Numa ânsia de lutar por seu país,
Fez-se d`aço a pureza dos seus versos
No vigor de mil golpes controversos
Contra invasor tão vil que nunca o quis…
Que a voz nunca lhe falte e, é já feliz…
Quem sabe, agregue, um dia, ecos dispersos
D`alguém que, nos momentos mais adversos,
Hesite em repetir quanto hoje diz…
(…)
Por sua gente, em luta levantada;
Seu verso militante erguendo a espada!
Contra o jugo de alguns que tudo querem;
O sabre da vontade, essa indomada!
(… e o momento a deixá-la agrilhoada
às grades que aos "outsiders" convierem…)
Maria João Brito de Sousa – 12.04.2013– 21.39h