Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Mas nem te digo nada, Anjo... ando com umas saudades de pintar... eu, que não sou nada de saudades... mas tenho-as! Nem os poemas - embora sendo tudo imagens - conseguem anular-me essa vontade crescente... mas nem sei como fazer... é que o físico está mesmo fracote e muito lento e a pintura exige uma precisão extrema entre o corpo e o que o cérebro vai "pedindo"... e também é uma actividade - pelo menos no meu caso, sempre foi assim - muito exigente, do ponto de vista do tempo que, agora, vai sendo pouco para a minha lentidão... mas acho que um dia destes... dou descanso ao computador, tento arranjar um pouco a casa - para depois a desarranjar em função da pintura, claro - e tento fazer qualquer coisita num formato mais pequeno e mais adequado à gestualidade de que agora consigo dispor...