ALENTEJO II
Ó terra de oiro antigo e céu sem fim
Pontilhada de verde e de castanho,
Eu quero-te sem prazo e sem tamanho
Com este querer maior que existe em mim
Terra de ervas e flores, como um jardim
Espraiando-se orgulhoso em chão de antanho
E onde o corpo móvel de um rebanho
Nos surge e se nos deixa ver, assim.
Que o teu povo magoado te acrescente
Os laços sempre férteis da semente
E possa eternizar-te no seu "cante "
Que a tua voz se eleve eternamente,
Que sempre seja livre a tua gente
E que haja em ti fartura a cada instante!
Maria João Brito de Sousa 06.12.2011 - 15.21h
Reformulado a 22.11.2015
Imagem do Alentejo, retirada da internet