Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Não sei bem do que se trata... Será um vírus real? Se a gripe não sai barata, O outro também faz mal...
O computador não espirra, Não tosse nem se lamenta... Mais parece fazer birra E a ligação fica lenta...
Mas seja que vírus seja Vou preparando as defesas Para o que der e vier!
Pelo menos que eu o veja Antes que me crave as presas E eu fique toda a tremer... :))
Estou a brincar amigo Eduardo mas acho que o bichinho é dos vivos e já cá anda há uns tempos... continuo febril e tenho atribuído os espirros à minha condição alérgica... Um grande abraço para si e esposa!
Olá, Paper! :) Que pena não teres ido... foi a associação académica que decidiu não aderir à greve? Eu ia perto de um grupo de jovens investigadores e gostei de estar perto deles, apesar de velhota :)) Estou mais para menos do que para mais mas mantenho alguma força anímica... apesar de estar fartíssima desta ligação maluca que está sempre a falhar... Os meus dois velhotes doentes continuam isso tudo... velhotes e doentes. O Kico já não deixa de ser cardíaco antes de morrer e o Beethoven não deixa de ter leucose... mas cá vão andando com as mazelas e contratempos do costume. Os outros estão a aguentar o frio como podem. Até eu estou a ficar que nem uma bola de tanta roupa que tenho vestida... e só não visto mais porque não cabe mesmo! :)) Abraço grande!
Tenho as palavras cansadas De tanto... palavrear E as ideias desgastadas... Já nem sei o que inventar! :))
"Do Choupal até à Lapa", Um verso do meu avô Que, à sombra da sua capa, Escreveu o que ela ditou...
Vejo, no fado, as raízes Do meu povo português Mas nem só nele me revejo
Pois, por conta destas crises, Só me desfaço em porquês, Mal cuido de quem protejo...
Olá, Poeta! Esta ligação está terrível! Vamos a ver se consigo dizer-lhe mais umas palavrinhas... Esse fado de que citou um verso, "Do Choupal até à Lapa", tem letra da autoria do meu avô, lembro-me dele desde muito pequenina! Também já ouvi uma ou outra peça do chamado fado experimental e gostei... Caso não me tenha entendido no último verso deste sonetilho apressado e maluco :)), "quem protejo" são os meus bichinhos velhotes a quem não tenho dado tanta atenção quanto gostaria. Vou ter de ir agora lá abaixo com o Kico que está a olhar para mim com ar de mártir... Abraço grande!