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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
16
Out11

UM TUMULTO A SUBIR DAS PROFUNDEZAS

Maria João Brito de Sousa

 

 

Hoje, nem bem, nem mal, nem coisa alguma…

Nem o silêncio impôs a reflexão,

Nem um murmúrio só, dizendo "não"

Às minhas mãos cerradas como bruma

 

E dispersa-me a onda nesta espuma

Como se, ao ser negada uma razão,

Tudo se reduzisse à dimensão

Das lutas que se perdem, uma a uma…

 

Hoje… nem bem, nem mal! Ninguém diria

Que ontem saiu à rua a rebeldia

Vestida com as cores de mil certezas,

 

Porque hoje, ao acordar, nada se ouvia

(... mas, quem estivesse atento, sentiria

um tumulto a subir das profundezas…)

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 16.10.2011 – 16.32h

 

 

2 comentários

  • Poeta, o sangue a ferver
    Que trazemos nestas veias,
    Talvez ajude a varrer
    Muito pó de velhas teias!

    E, se à esperteza do gato,
    Juntarmos a lealdade
    Do cão que traz o sapato
    Ao amigo, em liberdade,

    Talvez vislumbremos mais
    Do muito que há por fazer,
    Do tanto que há por mudar...

    Eu bicho e nós animais...
    Quem ousa pensar que o "ser"
    Pode escolher onde estar?


    Abraço grande, Poeta! Sou uma daquelas pessoas que não se julgam mais importantes nem mais leais do que um cão e muito menos mais persistentes do que um gato... também acredito que nem todos os políticos são passíveis de corrupção e que seria perigoso tratá-los a todos como "farinha de um mesmo saco". Penso que essa estratégia só viria a beneficiar os grandes capitalistas que, apenas muito ligeiranmente assustados, se vão entretendo a lançar-nos cenouras para a "arena", sabendo de antemão que a dispersão é uma arma que joga a seu favor.
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