COM A VOZ QUE TRAZEMOS NAS MÃOS
Nestes punhos magoados que se cerram
Por causas bem mais fortes do que a dor,
Eu trago estas palavras que se elevam
Como as de outro qualquer trabalhador
E, se morrer sem voz porque me enterram
Tentando refrear o meu ardor,
Jamais terei traído os que delegam
A voz na voz de quem lhes dá valor!
Ah, nunca mais o medo a meias-vozes!
Nunca mais submissão aos tais algozes
Que estão escavando abismos financeiros
Entre um punhado de bem “recheados”,
E os restantes milhões de injustiçados
Que o capital transforma em prisioneiros!
Maria João Brito de Sousa – 04.10.2011 – 02.18h
IMAGEM DA MANIFESTAÇÃO DA CGTP DE 1 DE OUTUBRO DE 2011, retirada da net, via Google