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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
05
Ago11

PASSA POR LÁ UM RIO...

Maria João Brito de Sousa

 

Passa por lá um rio feito de anseios,

De águas mansas, serenas, cristalinas,

Visitado por aves que, em gorjeios,

Vêm beijar as flores mais pequeninas,

 

Um córrego onde posso, sem receios,

Banhar-me como todas as meninas…

Minh`alma, pouco dada a devaneios,

É nel` que encontra aspirações divinas…

 

Passaram tantos rios e só naquele

Soube o que era sentir, à flor da pele,

A estranha glória de não ter idade

 

Porque ele passa e passo eu com ele,

Mas nunca o esquecerei porque foi nele

Que fui esboçando a minha identidade...

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 05.08.2011 – 15.13h

3 comentários

  • Olá, Maria Luísa! Muito obrigada pelas tuas palavras e benção!
    Vou já visitar-te. Estou aqui a pensar que o Kico parece estar ligeiramente melhor e o Beethoven voltou a ter apetite mas, enquanto o Kico está gordinho, ele está mesmo pele e osso... e são todos tão velhinhos! Mas pronto! Estou a aproveitar bem este dia em que, embora estando eu com cólicas, os vejo um pouco mais vivos!
    Abraço e até já! :)
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    M.Luísa Adães 06.08.2011

    "São todos velhinos, eu sei, mas gostam de ti e de viver por eles e para ti"

    E quase chegam a ser humanos
    e ainda ficam acima dos humanos,
    pois são bons e amam
    com um amor incondicional.

    Ontem - sexta-feira na Estrada Naciona 10,

    um cãozinho que se notava ser velhote, ou
    grávida, não percebi bem, andava em passo apressado pela berma da estrada à procura do nada.

    Tinha sido abandonado pelos donos que
    partiam para férias, com crise e tudo...

    E se luta por gente miserável como esta?
    E se sofre por gente que de gente nada tem?

    E eu fiquei com aquele imagem solitária nos
    meus olhos, para sempre...
    Não podia fazer nada e não fiz nada...
    Cobarde, como sempre!

    E talvez componho este comentário e o leve
    a uns versos, como penalização, por não fazer nada, nem mudar nada1

    Um beijo,

    Mª. Luísa

    p.s.não me desculpes,
    não tenho desculpa!
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