ANGRA DO HEROÍSMO
Angra do Heroísmo, eu vi-te agora
Num casario bordado a verde e mar!
O sol, por entre as nuvens, vem beijar
Casinhas onde o branco se demora...
Angra, eu não sei sequer como te vi
Se aqui, no Continente, sempre estive,
Se o meu corpo por cá resiste e vive
Sem ter tido a ventura de ir aí...
E, no entanto, vi-te, eu sei que sim!
Cidade recortada a branco e céu
E a afundar-se no verde de colinas
E sei que agora vais morando em mim,
Que me corre nas veias sangue teu
Por obra de outras mãos bem mais divinas...
Maria João Brito de Sousa - 22.02.2008 - 13.31h
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Feito agorinha mesmo, a pedido da AZORIANA, com o Alto Patrocínio do Grande Arquitecto...
ANGRA DO HEROÍSMO
Angra é pérola nascida do mar,
É ventre verde beijado p'lo céu,
Rosário de estrelas a c'roar
O bravo da ilha, o nosso ilhéu.
Do casario desvio o olhar
P'ro Monte Brasil de cratera ao léu
E lá do alto eu posso avistar
Toda a beleza do azulado véu.
Ilha de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Descoberta por ilustres navegantes
Que da memória não são distantes.
De louvar-te - Angra - nunca desisto!
Em dois mil e oito de forma tão grata
Chamas o mundo num «ABRAÇO DE PRATA»!
Rosa Silva ("Azoriana")