13
Jun11
O DIPLOMA E O PRÉMIO - V CONCURSO POESIA EM REDE
Maria João Brito de Sousa
Nasceu-me, hoje, um soneto descuidado,
Fazendo ouvidos moucos à razão,
E todos vão pensar que veio em vão
Pois jamais gostará do nosso Fado
Mas o que aconteceu foi que, o estouvado,
Não sabendo fingir, nem dizer “não”,
Mal ouve os mil acordes da canção
Corre a abraçar-se a ela, alvoroçado…
Coitado do soneto… apaixonou-se
Por um fado qualquer que então passava
Nos lábios de um fadista, nas vielas,
E nem sabe dizer quem foi que o trouxe,
Que guitarra, trinando, assim chamava,
Que estranhas vibrações foram aquelas…
Maria João Brito de Sousa – 21.01.2011 – 19.01h