PARA O OUTRO LADO ...
De um céu escuro, fechado e opressivo,
Surge aquele astro em vias de reforma
Que não pára, que brilha e contra a norma
Nos dizem estar sobejamente vivo!
Pr`a leigos, aquele astro é tão excessivo,
Quão impensável tudo o que transforma
O ecrã plúmbeo de uma tarde morna
Num filme censurável, intrusivo...
Que astro seria aquele que então brilhava,
Que, passando a correr, se partilhava
Sem que ninguém soubesse de onde vinha?
Que mistérios trará? E nem sequer
Nos mostra claramente o que nos quer,
Nos dá conta da luz que o encaminha…
Maria João Brito de Sousa – 09.12.2010 – 18.56h
NOTA DE EDIÇÃO DE POST – Eu, como qualquer revolução que se preze, também paro em todos os sinais vermelhos…