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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
27
Set10

SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA FEIRA XIX

Maria João Brito de Sousa

 

 

FICCIONANDO

 

 

Eu amo a Poesia e a Verdade

E o meu pior pecado é não mentir…

Ficcionar? Tudo bem, se permitir

Que a ficção venha a ser realidade.

 

 

Se ficcionando  alcanço a liberdade

- tanto quanto eu a posso pressentir... –

Já dela não me quero redimir,

Nem dela me afastar pela vontade.

 

 

Veloz, a poesia, me precede

E seguindo atrás dela nunca hesito

Em chegar onde alcança um simples verso;

 

 

Uma mesma vontade nos concede

Tentar ir `inda além do infinito

E vir a conhecer outro universo…

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 26.09.2010 – 15.32h

 

 

 

"I`M EVERY WOMAN..."

 

 

Eu sou cada mulher que vai morrendo

C`o filho adormecido nas entranhas,

Cada gesto do grito em que me acendo

E em que ensanguento os cumes das montanhas.

 

 

Por cada uma delas me apedrejam,

Por cada uma delas ressuscito,

Por cada uma exijo que me vejam

E reafirmo aquilo em que acredito.

 

 

Eu sou cada mulher. Ela também.

Sou filha, companheira, amante e mãe

De cada pulsação desse teu peito.

 

 

Sou quem te complementa e te ultrapassa,

Bicho moldado dessa mesma massa

De que, afinal, também tu foste feito...

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 26.09.2010 – 14.34h

 

 

 

FADO [MUITO] MALANDRO

 

 

 

Era noite, rompia a madrugada

Com a Lua já quase a adormecer,

Quando, enfim, acordei, alvoroçada,

Porque o Sol estava já quase a nascer,

 

 

Veio a Lua encontrar-me ali deitada,

Olhando para ti, mas sem te ver,

Jurando não te querer nada de nada

Pois sempre que te quis foi só “por querer”…

 

 

Ouviam-se uns acordes de guitarra

E o dia acontecia sem saber

Se a Lua se deitara amargurada

 

 

Porque o Sol começava a enrubescer

Ou se, ao invés, se rira à gargalhada

Daquilo que ali estava a acontecer…

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 25.09.2010 – 22.39h

 

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