NO LIMITE
Eu, por coisa nenhuma sairia
Deste espaço real, deste aconchego!
Nem ser que fosse humano o pediria
A quem da poesia fez emprego…
Mas, pensando melhor, quem saberia
Segredos que não conto – mas não nego! –
Sobre o que mais me importa? Poderia
Haver alguém assim, tão cru, tão cego?
E fico a matutar nesta questão,
Entre crer e não crer nessa cegueira,
Sem ter, duma resposta, um só palpite,
Mas, venha quem vier, digo que não!
Respeitem-me se imponho esta fronteira
A tudo o que ultrapasse o meu limite...
Maria joão Brito de Sousa - 25.08.2010 - 15.55h
NOTA - Hoje o Poetaporkedeusker está em DESTAQUE no http://silvarosamaria.blogs.sapo.pt/ , o blog da nossa Azoriana!
Um abraço para ela e para a sua lindíssima ilha!