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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
31
Mar25

JACARANDÁ

Maria João Brito de Sousa

MULHER JACARANDÁ (1).png

Imagem gerada pelo ChatGPT

*

 JACARANDÁ
*


Dizem-me alguns que a minha cabeleira

está azul como o céu e como o mar

mas eu lanço sobre ela o meu olhar

e só vejo o lilás cobri-la inteira...
*


Ah, não, não sou vaidosa nem faceira

mas esta cor que sei ser invulgar

na minha cabeleira irá ficar:

Apraz-me tê-la aqui por companheira
*


E já que o belo negro original

deu lugar ao cinzento indefinido

que amarelava e me ficava mal
*


Decidi variar e tendo obtido

este belo violeta ornamental,

fico do tom que foi por mim escolhido!
*

 


Mª João Brito de Sousa

31.03.2025 - 00.20h
***

 

 

30
Mar25

DA QUÍMICA DO SENTIR

Maria João Brito de Sousa

MULHER AO ESPELHO (1).png

Imagem gerada pelo ChatGPT

*


DA QUÍMICA DO SENTIR
*

Sublimação

*


Só quero que me digas a verdade:

Se te pesar demais manda-me embora

Amanhã ou depois ou mesmo agora

Enquanto entre nós dura esta amizade
*


Que não tem prazo algum de validade

E sempre foi, pra nós, compensadora...

Diz-me então se é chegada, ou não, a hora

De ir-me embora e deixar-te em liberdade
*


Em redor da mulher que assim falava

Ergueu-se, de repente, uma montanha,

De silêncio profundo, assustador
*


Esfuma-se o espelho em qu`ela se mirava

Mal ela o interpela e, coisa estranha,

Sublimam-se ela e o vate narrador...
*


Mª João Brito de Sousa

30.03.2025 - 13.20h
***

 

 

29
Mar25

MEMÓRIAS DE ABRIL

Maria João Brito de Sousa

Memorias_de_Abril (2).jpg

Imagem gerada pelo Chat GPT a partir da

leitura/processamento do poema

*

MEMÓRIAS DE ABRIL
*

Soneto de Coda
*


No tempo em que se abriram tantas portas

Que os muros vacilaram e tombaram,

Fomos os alquimistas que assomaram

Do que antes fervilhava nas retortas
*

 

Recolhemos do chão as folhas mortas

Dos medos que secaram e murcharam

E plantámos ideias que vingaram

Enchendo de esperança as nossas hortas
*


Fomos meninos que, de extasiados,

Acreditámos ter na nossa mão

A força dos antigos condenados
*


Que em tempos libertámos da prisão...

Hoje, meninos velhos e cansados,

Perdemos o vigor, não a paixão
*


Que outrora nos tornou, da Paz, soldados

E op`rários em contínua construção *:

Mortos, talvez, mas nunca derrotados.
*

 


Mª João Brito de Sousa

29.01.2025 - 14.00h
***


* Referência ao poema O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO de Vinicius de Moraes

28
Mar25

CARNE PARA CANHÃO

Maria João Brito de Sousa

CARNE PRA CANHÃO (1).png

Imagem gerada pelo ChatGPT

*

CARNE PARA CANHÃO
*


Não me fales de jovens sorridentes

Que eu sei que as suas covas vais cavando

Para quando, por ti, forem tombando

Sem vida, trucidados, inocentes
*


Não me fales de heróis nem de valentes

Quando acabo de vê-los soluçando,

Esses a quem dás ordens de comando

E que irão preencher todas as frentes
*


Não tentes desmentir-me! Não me iludas

Nem me venhas beijar como fez Judas,

Que eu sei que o que te move é a traição
*


E que os que agora juras proteger

São só alvos prá bala que vier,

Nada mais do que carne pra canhão.
*

 


Mª João Brito de Sousa

28.03.2025 - 13.30h
***

 

 

25
Mar25

PEDIR UM DOM

Maria João Brito de Sousa

mistral 2024 5.jpg

Mistral, fotografada por Adriana Godinho

*

PEDIR UM DOM
*


Se eu pudesse pedir um dom qualquer,

Um dom como o de Midas, mas melhor,

Um que em vez de ganância usasse amor

Desse que nunca quis enriquecer
*


Eu pediria o dom de inteiro encher

De ampolas de Insulina um contentor

Maior do que esta sala, bem maior,

Ao qual possa aceder quando quiser
*


É que a minha Mistral dela precisa

Para sobreviver no dia a dia

E é muito alta a dose que requer
*


Se peço um dom, não sendo Pitonisa,

É porque, assim, eu sei que venceria

O medo que hoje sinto de a perder
*


Mª João Brito de Sousa

25.03.2025
***

 

 

 

 

23
Mar25

ABRIL, CAMÕES E EU NO SALÃO DO CCD 477

Maria João Brito de Sousa

PHOTO-2025-03-22-17-23-09 cópia (1).jpg

À INICIATIVA DA ASSOCIAÇÃO "DESENHANDO SONHOS"

QUE, NO DIA 21, NOS UNIU NO SALÃO DO CCD EM OEIRAS
***


Fomos poucos, mas tantos nesse dia

Em que Abrii renasceu no nosso canto

Que julguei ver crescer cravos de espanto

No pequeno salão que me acolhia
*


A chuva intensa e o vento que zunia

Silenciaram quase por encanto

E veio-nos cobrir o mesmo manto

Que há tantos anos tanto nos unia
*


Cinquenta anos passaram mas, em nós,

Que vivemos o Abril original,

Não esmoreceu ainda a sua voz:
*


Não esqueceremos, nunca, todo o mal

De quem nos condenava ao medo atroz

Que então amordaçava Portugal.
*


Mª João Brito de Sousa

23.03.2025
***

17
Mar25

FOSSE EU SILENE... - Mª João Brito de Sousa e Custódio Montes

Maria João Brito de Sousa

CARTAZ 21e28MAR_page-0001 (2).jpg

Coroa de Sonetos

*

M* João Brito de Sousa e Custódio Montes
*

FOSSE EU SILENE...
*

1.
*

Fosse eu Silene e dar-vos-ia o céu

Em troca das palavras que tecestes,

Mas sou mulher, mortal de humanas vestes

Que nada, mesmo nada tem de seu
*


Porém, vosso soneto me acendeu

As cinzas apagadas... Que fizestes?

Que chamas invisíveis acendestes

Pra que delas nascesse um verso meu?
*


Terei de retirar-me. Perdoai

Mas sinto que a palavra se me esvai

Como uma vela gasta ou posta ao vento
*


Já vão esfriando as cinzas apagadas

E agora temo só ter escrito uns nadas

Sem brilho, sem cadência e sem talento.
*


Mª João Brito de Sousa

15.03.2024

***

2.
*

“Sem brilho, sem cadência e sem talento”

Escrevo cada vez mais devagar

Que falta a professora a ensinar

E o ritmo é por isso bem mais lento
*

Mas mesmo assim escrevo e lá tento

Seguir o que aprendi e meditar

Afim de ter a guia a acompanhar

Lançando poemas meus ao ar, ao vento
*


E ouvindo a minha mestra no poema

Lá vou concluindo eu o teorema

Na lógica que ouvi nesse passado
*

Arguta, desenvolta e com mestria

Maria João é toda poesia

E volta a ensinar-me….obrigado!
*

Custódio Montes
15.3.2025
***


3.
*

"E volta a ensinar-me... obrigado!"

Obrigado? Sou eu quem lhe agradece

Por dar-me a ler os versos que aqui tece

E por assim me ter iluminado
*

Perdi a conta ao tempo que é passado

Desde que aqui escrevi não sei que prece

E só agora o Verso me acontece

Nem sei por que milagre ou por que fado...
*


Se desenvolta fui em tempos idos,

Perdi-me neste espaço sem sentidos

E até o pensamento me fatiga
*


Este milagrezinho é obra sua:

Por cada verso qu`hoje aqui construa

Mais próxima estarei da Musa antiga.
*


Mª João Brito de Sousa

15.03.2025
***


4.
*

“Mais próxima estarei da Musa antiga”

E ao baú decerto a vai buscar

Que a musa não a vai deixar ficar

Sem voz por ser tão boa rapariga
*

 

E ela gosta muito de cantiga

E as duas juntamente vão cantar

Que sempre foram ambas um só par

Jeitosas, desde cedo e muito amigas
*

 

E quem as ouve alegra-se ao ouvir

O canto do poema a ir e vir

Nos versos que o compõem finalmente
*

 

Exposto ao nosso olhar o resultado

É lindo, muito belo e organizado

E fica a gente, ao ver, toda contente
*

 

Custódio Montes

15.3.2025
***
5.
*

"E fica a gente, ao ver, toda contente"

A menos que eu tropece e a magia

Se perca entre o compasso e a harmonia

E passe a ser tão só mero acidente...
*


Confiarei... Que a Musa me sustente!

Embora seja simples fantasia

É ela quem compõe a melodia

Que eu escrevo numa pauta transparente...
*

 

Batem mais lestos pulso e coração

Que cada verso é uma tentação

E as tentações são pura adrenalina...
*


Coragem, coração! Não pares, pulso!

Dai a cadência a cada verso avulso,

Pulsai como se eu fosse inda menina!
*

 

Mª João Brito de Sousa

15.03.2025
***
6.
*

“Pulsai como se eu fosse inda menina”

Menina, moça e mãe, uma senhora

No verso, a cantar, uma doutora

Com flores a aromar a sua sina
*

 

Escreve e ao mesmo tempo nos ensina

Com arte duma guia e professora

A pôr sobre o papel a cada hora

O verso mais perfeito…obra prima
*

 

Mas não só neste instante em maré alta

Que seja a toda a hora que faz falta

E mostre-se a brilhar, não com capuz
*

 

Que a névoa é opaca, não é bela

Não deixa ver o céu nem uma estrela

Escreva, vá-se a névoa, venha a luz!
*


Custódio Montes

16.3.2025
***

7.
*

"Escreva, vá-se a névoa, venha a luz!"

Ah, pudesse eu fazê-lo... mas agora

Tenho de batalhar por cada cada hora

Que vou roubando à cova e me reduz
*


O tempo de escrever - qu`inda seduz -

E este nadinha de estro que em mim mora:

Rondam-me as trevas, não se vão embora,

E nisto a minha vida se traduz...
*


Saltito de hospital em hospital

E eu, que sou humana e sou mortal,

Só quero a paz da minha velha casa...
*


Tivesse eu pernas pra fugir dali,

Mas essas pernas já eu as perdi

E só me resta este cotinho de asa.
*


Mª João Brito de Sousa

16.03.2025
***

8.
*

 

“É só me resta este cotinho de asa”

Mas ainda lhe dá para voar

E enquanto anda assim lá pelo ar

O lume do poema está em brasa
*

 

Esqueça esses recantos que há na casa

Que o céu é muito lindo, de encantar

E nesse voo vai a cirandar

E o céu azul tem luz que nos abrasa
*


Do alto vê-se o mar e vê-se a terra

Os barcos, as searas e a serra

Os cantos das gaivotas e as flores
*


E toda esta beleza elucida

E a onda do poema é criativa

Esquecem-se amarguras e as dores
*

 

Custódio Montes

16.3.2025
***

9.
*

"Esquecem-se as amarguras e as dores"

Assim que algum soneto venha abrir

Porta ou janela por onde fugir

Por uns instantes dos nossos temores
*


Mas não concede a Musa tais favores

A quem esteja privado de a sentir

E ela aos hospitais não gosta de ir,

Não quer ouvir gemidos nem estertores
*


E quando o corpo humano que ela habita

Sente aquilo que eu sinto, a Musa hesita,

Mas depressa desiste e vai-se embora
*


E até a poesia se dilui

No soro que nas nossas veias flui

Quando a Musa desiste e nos ignora
*


Mª João Brito de Sousa

16.03.2025
***

10.
*

 

“Quando a Musa desiste e nos ignora”

Não fale assim da Musa, não merece

Quando a chama ela vem, logo aparece

E vem ouvir-lhe o canto hora a hora
*

 

Mandei-lhe o meu soneto mesmo agora

E veja como ela a teia tece

E tudo à sua volta resplandece

Com uma voz bem firme e tão canora
*

 

Ela é sua amiga e quer-lhe bem

Talvez até bem mais que a ninguém

E gosta do seu estro e poesia
*

 

Não vá dizer a alguém que lhe quer mal

Que ela consigo é fenomenal

E dá-lhe a si e a nós muita alegria
*

 

Custódio Montes

16.3.2025
***

11.
*

"E dá-lhe a si a nós muita alegria"

Mas só quando se digna a dar-me ouvidos

E eu lhe cedo os cinco - ou seis?- sentidos

Com que ela irá tentar fazer magia
*


Quando acontece dar-se essa alquimia,

Os versos surgem quais recém-nascidos

Que buscam novos mundos coloridos

Num espaço onde antes mesmo nada havia
*


Então e só então sei ter valido

A pena acontecer eu ter nascido

Num dia de Novembro, há muitos anos
*


Mais motivada fico e mais segura

E embora este meu mal não tenha cura

Faço por ter mais tempo entre os humanos
*


Mª João Brito de Sousa

16.03.2025
***

12.
*

“Farei por ter mais tempo entre os humanos”

É nós agradecemos-lhe o cantar

Que em verso é difícil encontrar

Quem poetise assim há muitos anos
*

 

A gente pensa até não ter enganos

Seguindo a sua veia de encantar

Tentando muitas vezes imitar

Mas saem-nos frustrados esses planos
*

 

Maria João é apenas ela

Que sabe conduzir a barca bela

E não a deixa nunca ir ao fundo
*

 

Condu-la com luar e nevoeiro

E leva o ramo erguido e dianteiro

Nos melhores poemas deste mundo
*

 

Custódio Montes

16.3.2025
***


13.
*

"Nos melhores poemas deste mundo"

E, vez por outra, nuns menos vistosos:

Que nem sempre os meus versos são garbosos

E este estro raramente é tão fecundo
*


Mas, quanto à barca - juro! -, foi ao fundo!

Mil vezes enfrentou escolhos p`rigosos,

Engoliram-na abismos e, esforçosos,

Seus versos emergiram num segundo...
*


Está, contudo, tão gasta e destruída

Que muito pouco tempo tem de vida

Embora tudo faça pra manter-se
*


À tona neste mar a que se fez

Quando entendeu chegada a sua vez

De cumprir o que ousara prometer-se
*


Mª João Brito de Sousa

16.03.2025
***
14.
*

 

“De cumprir o que ousara prometer-se”

E a barca lá vai indo a navegar

Com custo, faz esforço para andar

Embora ainda bela e a mover-se
*

 

Lá ao longe onde ainda pode ver-se

Os seus remos já cansados no remar

E sem vista mas ainda a procurar

Oxalá que não vá ela perder-se
*

 

Sulca as ondas com ar muito solene

À procura da deusa, da Silene

Mas sem rumo que o remo se perdeu
*

 

Lá anda, não encontra o seu roteiro

Vendo-a assim prometeu-lhe o timoneiro

"Fosse eu Silene e dar-vos-ia o céu"
*

 

Custódio Montes

17.3.2025

***

NOTA - Aproveito o facto de o poeta Custódio Montes ter conseguido "desbloquear-me" a escrita ao enviar-me o seu soneto SILENE, que o fez ser agraciado com o Primeiro Prémio dos Jogos Florais da Associação Portuguesa de Poetas, para ilustrar esta Coroa com o Cartaz criado para a homenagem que será feita à minha humilde pessoa na próxima sexta-feira, Dia Mundial da Poesia.

Peço mil desculpas pelo meu desaparecimento, mas não tenho estado em condições de escrever ou mesmo ler as vossas publicações, queridos companheiros da Blogosfera e do Facebook.

A minha insuficiência cardíaca piorou muito, a Mistral - a minha gata - está com uma diabetes dificílima de controlar e as minhas já poucas forças esgotam-se nos pequeninos gestos que a sobrevivência me impõe.

Não espero que todos me compreendam porque se há coisas que a vida me ensinou, uma delas é que só vestindo a pele do outro poderemos entender as suas dificuldades, mas não desistirei de vos  convidar a estarem presentes, na próxima sexta-feira, às 16 horas no salão do CCD - Rua Mota Pinto, 2-B, Bairro do Pombal, Oeiras.

"Traz um Amigo Também!"

 

 

 

 

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