Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

poetaporkedeusker

poetaporkedeusker

UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
28
Set23

À FLOR DO NOSSO ESPANTO - Reedição

Maria João Brito de Sousa

Fotografia de Luís Raimundo Rodrigues (1).jpg

Fotografia de Luís Raimundo Rodrigues

*

À FLOR DO NOSSO ESPANTO
*



"Numa brisa soprada pelo vento",

Nas asas de uma pomba que esvoaça,

Deponho uma centelha - só! - da graça

Que às musas concedeu algum talento
*



E a minha que, privada de alimento,

Murchando se enrugara como passa,

Vai retomando, ao vê-la, a antiga traça

E de novo recobra algum alento
*



Voemos pois ainda que pousados

No maltratado chão dos nossos fados

Ou na magoada voz do nosso canto
*



Voemos tal e qual bichos alados

Sobre as montanhas ou rasando os prados

Que irão nascendo à flor do nosso espanto.
*

 



Mª João Brito de Sousa

13.12.2022 - 10.40h
***

Soneto concebido a partir do último verso do soneto "A Voar" do poeta Custódio Montes.

26
Set23

UM LENÇOL DE ÁGUA PURA E LINHO CRU - Reedição

Maria João Brito de Sousa

Eu, dois ou três meses.jpeg

Eu, depois do banhinho, fotografada pelo meu pai, 1952

*

UM LENÇOL DE ÁGUA PURA E LINHO CRU
*


É lençol de água pura e linho cru

Este amor que se expande e gratifica,

Que não tem voz, mas te trata por tu

E em ternura te eleva e multiplica
*


Tal qual nasce um menino e, todo nu,

Reduz a nada a imensa dor que implica

O parto, qual memória de baú

Que se revê quando já nada a explica...
*


Cobrimo-lo de panos pra que aqueça,

Amparamos-lhe a queda, se tropeça,

Tentamos dar-lhe tudo, nada tendo
*


E o mesmo fazemos, sem sabê-lo,

Se a mão nos obedece ao estranho apelo

De um verso que nos nasce e vai crescendo...
*


Maria João Brito de Sousa

Oeiras, Portugal
***

24
Set23

GLOSANDO CARLOS FRAGATA II - Reedição

Maria João Brito de Sousa

Eu, CR, outono 2023.JPG

Eu, fotografada por Carlos Ricardo, 22.09.2023

*

GLOSANDO CARLOS FRAGATA II
*

MORAR EM TI
*

Não quero viver livre, não aceito,

Vou viver preso a ti, em ti morar,

Ser tua água pura, p’ra matar

Essa sede de amor que há no teu peito,
*

Quero ser o desejo satisfeito,

Quero ser a razão do teu cantar,

Quero ser esse brilho no olhar

Que me faz adorar esse teu jeito!...
*

Um jeito de menina já mulher,

Que merece viver felicidade

E será pouca, toda a que te der!
*

Quero ser o teu sol, tua verdade,

Quero ser tudo aquilo que puder,

Agora, amanhã, p’la eternidade!!!
*

Carlos Fragata

***
ETERNIDADE(S)
*

"Não quero viver livre, não aceito"

Esta incondicional libertação

Que assumo, sendo humana, ter defeito

Porque me amarra, ainda que à traição
*

 

"Quero ser o desejo satisfeito"

Daquilo em que acredito, feito acção

E não mera intenção de tê-lo feito

Quando me faltou gesto e sobrou mão...
*


"Um jeito de menina já mulher",

Recordo quando afasto, com saudade,

A imagem do que nunca mais vou ser...
*


"Quero ser o teu sol, tua verdade"!,

Dizia quando jovem, sem saber

Quão breve era esta nossa eternidade.
*


Maria João Brito de Sousa

16.09.2016 - 12.18h
***

23
Set23

SONETO A UMA DOR QUE VEM DO DESERTO

Maria João Brito de Sousa

Líquenes- Foto de Luís Rodrigues (1).jpg

Fotografia de Luís R. Rodrigues

*

SONETO A UMA DOR

QUE VEM DO DESERTO
*

 

"Como é triste e mata este deserto em volta"

Quando a dor se solta porque se desata

Da peia inexacta da minha revolta

E segue sem escolta, com espada de prata
*


E escudo de lata, lança desenvolta...

Na reviravolta tudo desbarata;

Solta-se em cascata livre e desenvolta

Inunda-me absolta de ver-se inundada
*


E eu, sem mãos de fada, não posso detê-la,

Não posso prendê-la nem por um momento

Que o meu pensamento está cativo dela...
*


Fosse eu barco à vela veloz como o vento,

Mas sou muito lento, mais lento do que ela

Que ainda que bela me inveja o talento...
*


Mª João Brito de Sousa

22.09.2023 - 14.30h
***

Soneto em verso hendecassilábico com rima entrançada - interna e final - criado a partir de um verso de Luís Raimundo Rodrigues

 

22
Set23

SONETO DO MAR- Reedição

Maria João Brito de Sousa

MAR II - C. Ricardo.jpg

 Fotografia gentilmente cedida por Carlos Ricardo

*

SONETO DO MAR
*

 

Serei, na (in)completude dos gentios,

Quem de ti fez o berço original,

Quem te encheu da grandeza natural

De invernos, dos agrestes, e de estios;
*

 

Sou quem te enfeita de ilhas e baixios,

Quem te escava esse leito de água e sal,

Quem te cobre de bancos de coral,

Quem te devolve a água dos seus rios
*

 

E sou quem te deu essa imensidão

Das coisas que mal sabes desvendar,

Quem cresce ao renovar-te e quem te fez,
*

 

Sou, a Vontade - sempre em gestação -

De me expandir, de me multiplicar

E a força que adivinhas mas não vês!
*

 

 

Maria João Brito de Sousa

23.01.2008
***

In Poeta Porque Deus Quer

Autores Editora, 2009

***

21
Set23

UM PASSEIO COM CUSTÓDIO MONTES

Maria João Brito de Sousa

COM A ARVORE DA BORRACHA (4).jpg

UM PASSEIO COM CUSTÓDIO MONTES
*
Coroa de Sonetos
*

1.
*

Ao andar, a tristeza vai-se embora

Que vejo lindas moças a passar

Também cravos e rosas ao olhar

E vem-me uma alegria acolhedora
*

Desenvolvo, ao andar, força motora

Que me faz ir mais longe a caminhar

Fortalecem-se os músculos a andar

Sentindo-me melhor a cada hora
*

Vejo cravos e rosas, raparigas

Que me inspiram no verso e nas cantigas

Ao olhar o seu rosto e o seu seio
*


Vejam bem o que ganho, pois remoço

Ao andar sem cansaço e pouco esforço

E a ver coisas lindas no passeio
*

Custódio Montes
19.9.2023
***

2.
*

"E a ver coisa lindas no passeio"

Apesar dos tropeços e dos sustos,

Sou tentada a espreitar entre os arbustos

De onde emana um dulcíssimo gorgeio
*


Um melro distraído em seu recreio

Consigo vislumbrar sem grandes custos

E sinto-me a mais brava dentre os justos

Por ter vencido incómodo e receio!
*


Correm crianças junto do canteiro

Nestes cinquenta metros do carreiro

Que vai da minha porta ao cafezinho
*


Mas não fora a bengala que me ampara,

Nem esse quase nada eu avançara

Que é cada vez mais duro o meu caminho...
*

Mª João Brito de Sousa

19.09.2023 - 16.00h
***


3.
*
“Que é cada vez mais duro o meu caminho”

Porque já avançou a minha idade

E mesmo que eu siga com vontade

As pernas já me cansam um pouquinho
*


Mas para mostrar força ao vizinho

Na rua vou com mais velocidade

Levanto o peito impante com vaidade

E para não sofrer vou com jeitinho
*

Faço por parecer que sou um jovem

E para que os que passem o comprovem

Eu ando com um ritmo bem veloz
*

Mas quando chego a casa já cansado

Deito-me a descansar um bom bocado

E só mostro a fraqueza quando a sós
*


Custódio Montes
19.9.2023
***

4.
*
"E só mostro a fraqueza quando a sós"

Me encontro com meus versos... mas sem Musa

Porque ela odeia ver-me assim, contusa,

E ainda que me tolha dor atroz
*

Monta no seu cavalo e vai veloz,

Sem qu`rer sequer ouvir a minha escusa,

Pra onde o corpo meu se me recusa

A tentar alcançar, ficando nós
*


Eu e a dor que maldigo e me maldiz,

Achacada talvez, não infeliz,

Que sempre acabo assim, nem mal, nem bem:
*


Acostumada à dor já eu vou estando

E se uma musa parte cavalgando,

Outra qualquer ressurge e me sustém!
*


Mª João Brito de Sousa

19.09.2023- 20.00h
***

5.
*
“Outra qualquer ressurge e me sustém”

E assim eu vou andando devagar

Sento-me na parede, volto a andar

A musa às vezes vai atrás também
*


Por norma inspiração ela contém

Pensa, escreve, corrige sem parar

Eu tomo as minhas notas e a olhar

Caminho mais um pouco e o verso vem
*

O tempo passa, anda mais depressa

A musa vai-se embora e regressa

Outras vezes amua e vai embora
*

Quando chego a casa já nem sei

Se o verso se compôs e se rimei

Ou se o poema vem ou se demora
*

Custódio Montes
20.9.2023
***

6.
*

"Ou se o poema vem ou se demora",

Eis o que a toda a hora me espicaça

A alma, sob a velha carapaça

Do corpo estropiado no qual mora
*


E enquanto envelhecendo, hora após hora,

Esta estranha incerteza me trespassa,

Vou-me enchendo de rugas porque a traça

Se faz pagar bem cara... mas valora!
*


Passeio - mais por dentro que por fora-

E nasce em mim a fauna e cresce a flora

Que o tempo em mim semeia enquanto passa
*


E quanto mais o tempo me decora,

Mais este corpo gasta e det`riora,

Mas mais a minha Musa aumenta em graça!
*


Mª João Brito de Sousa

29.09.2023 - 14.30h
***

7.
*

“Mas mais a minha musa aumenta em graça!”

Porque tem lá por dentro o pensamento

Que extravasa cá fora de momento
*

E apanha com élan tudo o que passa

Depois juntando a musa à sua raça

Envolve o seu poema com talento
*

Que a gente sabe bem ser um portento

E cobre-o de beleza e assim o enlaça
*

Andar é bem preciso para mim

Porque se não andasse julgo, enfim,

Que a minha musa nunca me ajudava
*

A dar um lindo enfeite ao meu poema

E para o escrever era um dilema

Porque estando eu parado ela amuava
*

Custódio Montes
20.9.2023
***

8.
*

"Porque estando eu parado ela amuava"

Tal como a minha amua se eu, teimando,

Me esforço para andar e tropeçando

Caio e nem sequer saio de onde estava...
*


Porém, não sendo dela mera escrava,

Posso bem dispensá-la... ao meu comando

Irá meu coração, mesmo mancando,

Cobrar da Musa o que ela me cobrava
*

Se o cavalo-de-fogo é meu também,

Se somos filhas de uma mesma mãe

E de um só corpo estamos dependentes
*

Somos apenas uma, tu e eu...

Sofrerá uma o que outra já sofreu,

Chorando um dia e, noutro, sorridentes.
*


Mª João Brito de Sousa

20.09.2023 - 20.20h
***

9.

*
“Chorando um dia e, noutro, sorridentes”

Porque a alma e a musa em unidade

Andam, mesmo paradas, na cidade

Trabalham como moiras permanentes
*

Não descansam e até mesmo doentes

Andam a magicar, pois, na verdade,

Não param no seu reino a majestade

De musa e alma tão eloquentes
*

Mas eu transporto a musa a passear

Que ela segue contente a me inspirar

E se a sinto cansada então descanso
*

Sentamo-nos num banco e encostados

Fica-nos livre a mente e abraçados

Mais facilmente a ideia eu alcanço
*

Custódio Montes
20.92023
***

10.
*

"Mais facilmente a ideia eu alcanço",

Mais esta tresloucada e velha Musa

Correndo se me escapa e me recusa

Do verso o suave e pendular balanço...
*


Ainda agora, qual touro não manso,

Tentou mudar de ritmo... e eu, confusa,

Vi-me aflita, lhe juro, que ela abusa

E não segue o compasso em que eu avanço!
*


Uma única vez me aconteceu,

Vê-la muito mais forte do que eu,

Mudar-me um hemistíquio todo inteiro,
*


Impor-me as cinco sílabas sonoras

E deixar-me um vazio que durou horas

Nas teclas e na tinta do tinteiro!
*


Mª João Brito de Sousa

20.09.2023 - 22.30h
***


11.
*
“Nas teclas e na tinta do tinteiro”

Ficou-me o pensamento a fraquejar

A ideia foi-se embora e a baralhar

A palavra ficou sem paradeiro
*

Andei a procurá-la o dia inteiro

Foi-se a manhã e a tarde a procurar

A noite apareceu e ao acordar

Encontrei-a bem junto ao travesseiro
*


Falei com ela, amei-a, fiz-lhe festas

Ficou muito feliz, limou arestas

Levou-me à porta, então, da poesia
*

Palavra harmoniosa, obrigado

Encontrei o teu rumo e encontrado

Deixaste-me inundado de alegria
*

Custódio Montes
20.9.2023
***

12.
*

"Deixaste-me inundado de alegria"

O coração que quase me parou

Quando senti que alguém me sequestrou

O dom de dominar a melodia
*


E já só me restava o que saía,

Qual disco velho que outro alguém riscou...

Sim, meu amigo, o susto já passou

E serenou-me a mão que então tremia,
*


Mas não me sinto ainda bem segura

De nunca mais viver esta loucura,

Esta impotência face à poesia
*


Este não conhecer-me em quem eu era

E a sensação de ser eterna a espera

A que me condenou esta avaria!
*


Mª João Brito de Sousa

21.09.2023 - 00.00h
***
13.
*

“A que me condenou esta avaria!”

Mas andar faz-me bem ao coração

Alivia-me a mente e a tensão

E vejo cravos, rosas, harmonia
*


Inspira-me a vereda que me guia

A ver e encontrar o pontilhão

Que atravesso com toda a atenção

E chego logo ao cais da poesia
*


Salto dentro, onde encontro a palavra

E vou lançando a ideia e sigo a lavra

Com harmonia, gosto e com carinho
*

Descanso, sinto cheiros, vejo flores

E penso, nessa altura, nos amores

Fazendo-lhes poemas no caminho
*


Custódio Montes
21.9.2023
***


14.
*
"Fazendo-lhes poemas no caminho"

Está o nosso passeio quase findo

E devo-lhe dizer que foi bem lindo,

Embora me pareça, a mim, curtinho...
*


Ainda que eu não tenha um passo asinho

E me atrapalhe para o ir seguindo...

Outro virá e eu esperarei sorrindo

Que da próxima vez não vá sozinho
*

Porque embora tolhida e vagarosa

Quero poder ver uma ou outra rosa

Dessas que brotam da terra onde mora
*

E passo a passo, ainda que me assuste,

Sei que o que diz não é nenhum embuste:

"Ao andar a tristeza vai-se embora"!
*


Mª João Brito de Sousa

21.09.2023 - 13.15h
***

 

Na fotografia, eu com a minha saudosa Ficus elastica, nos alvores deste século

20
Set23

SILÊNCIO!- Reedição

Maria João Brito de Sousa

13529152_10205977402508574_4551931016269935129_n (1).jpg

SILÊNCIO!
*
Silêncio, que um poema vai ser escrito

Ainda que a palavra esteja gasta,

Esvaziada, esmagada como pasta,

Sangue pisado de um verbo proscrito,
*


Mescla magoada que em versos debito,

Mosto de um vinho sem nome nem casta...

Calai-vos por favor, que isto me basta

E em nome deste nada me credito,
*


Pois se de alma dorida, atormentada,

Peço silêncio em troca deste nada,

Ouvi-me, que este nada é quanto tenho...
*


Silêncio, que a palavra deslumbrada

Só em silêncio pode ser gestada;

Dela renasço e nela me despenho!
*


Maria João Brito de Sousa

18.09.2020 - 11.25h
***

Pág. 1/3

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Em livro

DICIONÁRIO DE RIMAS

DICIONÁRIO DE RIMAS

Links

O MEU SEBO LITERÁRIO - Portal CEN

OS MEUS OUTROS BLOGS

SONETÁRIO

OUTROS POETAS

AVSPE

OUTROS POETAS II

AJUDAR O FÁBIO

OUTROS POETAS III

GALERIA DE TELAS

QUINTA DO SOL

COISAS DOCES...

AO SERVIÇO DA PAZ E DA ÉTICA, PELO PLANETA

ANIMAL

PRENDINHAS

EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE POETAS

ESCULTURA

CENTRO PAROQUIAL

NOVA ÁGUIA

CENTRO SOCIAL PAROQUIAL

SABER +

CEM PALAVRAS

TEOLOGIZAR

TEATRO

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2009
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2008
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D

FÁBRICA DE HISTÓRIAS

Autores Editora

A AUTORA DESTE BLOG NÃO ACEITA, NEM ACEITARÁ NUNCA, O AO90

AO 90? Não, nem obrigada!