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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
30
Ago23

OS MERCADORES DE ILUSÕES - Reedição

Maria João Brito de Sousa

Mercadores de Ilusões, H. Bosch.jpg

OS MERCADORES DE ILUSÕES
*


Trazemos sedas, linhos, algodões

Pr`aconchegar melhor quem sinta frio,

E espaço e sonhos nas embarcações

Que dentro em pouco irão fazer-se ao rio
*

Rumo ao país das grandes tentações

Que em vós despontam quando finda o Estio

E, quando não encontram soluções,

Vos matam de tristeza ou de fastio...
*


É pegar ou largar! Nas barcas cabem

O medo e as frustrações dos que não sabem

O que é um sonho, ou como construí-lo:
*

Apressai-vos que a hora é de partida,

Não percais tempo nem na despedida,

Que os instantes, aqui, pagam-se ao quilo!
*

 

Maria João Brito de Sousa

30.08.2018 – 12.44h
***

Tela de Hierorymus Bosch

*

 

Para quem possa estar interessado, hoje há desgarrada

de quadras populares no  José da Xã

28
Ago23

OZYMANDIAS

Maria João Brito de Sousa

ozymandias final.jpg

Imagem retirada daqui

*

OZYMANDIAS
*


I met a traveller from an antique land
Who said:—Two vast and trunkless legs of stone
Stand in the desert. Near them on the sand,
Half sunk, a shatter'd visage lies, whose frown
*

And wrinkled lip and sneer of cold command
Tell that its sculptor well those passions read
Which yet survive, stamp'd on these lifeless things,
The hand that mock'd them and the heart that fed.
*

And on the pedestal these words appear:
"My name is Ozymandias, king of kings:
Look on my works, ye mighty, and despair!"
*

Nothing beside remains: round the decay
Of that colossal wreck, boundless and bare,
The lone and level sands stretch far away.
*

Percy Bysshe Shelley, 1818
***

 

OZYMANDIAS
*


Falou-me um viajante de terra ancestral

De duas pétreas pernas do dorso amputadas,

Erguidas no deserto. Perto do local,

Emerge subterrado, de feições lascadas,
*


Um arrogante rosto, mostrando em verdade,

Que o escultor conhecera bem suas paixões

Pois persiste na pedra morta e sem idade

A mão que lhe moldou carácter e feições.
*


Lê-se no pedestal que dela sobressai:

"Meu nome é Ozymandias, o maior dos reis:

Olhai-me, ó poderosos, e desesperai!"
*


Nada restou, porém, senão decrepitude

E junto das ruínas não encontrareis

Mais do que areia infinda e muda quietude.
***

 

Mª João Brito de Sousa, Portugal

*

Tradução livre em soneto dodecassilábico não alexandrino

***

 

21
Ago23

NÓS, POETAS

Maria João Brito de Sousa

nós poetas 2 (1).jpg

NÓS, POETAS
*


Aos falsos magos, aos falsos profetas

E ao servidor do abjecto deus dinheiro

Não daremos ouvidos! Nós, poetas,

Seguimos outro rumo, outro roteiro
*


Podemos ser brejeiros ou ascetas,

Um ser gregário e, outro, caminheiro,

Nenhum de nós, porém, persegue as metas

De quem quer subjugar o mundo inteiro
*


Se, dentre nós, algum morde esse anzol,

Poeta não será, tenho a certeza!

Poeta de verdade é como o Sol
*


Pode manchá-lo, um dia, uma incerteza,

Mas logo voltará como um farol

A dar-se inteiro à Terra, à Natureza!
***


Mª João Brito de Sousa

21.08.2023 - 13.00h
***

20
Ago23

SONETO DE POUCAS FALAS

Maria João Brito de Sousa

DE POUCAS FALAS.jpg

SONETO DE POUCAS FALAS
*


Com palavras banais, muito banais,

Se tecem tramas quase indecifráveis

E com elas se ditam os finais

Que não consideramos mais prováveis
*


Por vezes são curtinhas, mas letais

Quando aparentam ser irrecusáveis

E quero crer que, mesmo acidentais,

Nos trazem risco e dor incomportáveis
*

Pois numa só palavra há riscos tais,

Tão grandes, de tal forma intoleráveis

Que é bem melhor eu nem explicar-vos mais,
*


Não vá, por conta de uns imponderáveis,

Dizendo pouco, dizer-vos demais

Sobre o que penso de alguns intocáveis.
*


Maria João Brito de Sousa

13.07.2018- 1142h
***

19
Ago23

LANTERNA QUE ILUMINA - Reedição

Maria João Brito de Sousa

lanterna (2).jpg

lanterna (1).jpg


LANTERNA QUE ILUMINA
*

Coroa de Sonetos
***

 

Maria João Brito de Sousa e Laurinda Rodrigues
*

 

1

*

 


Conceitos nossos, os de bem e mal,

Tão naturais quanto água cristalina

E tão inevitáveis quanto o sal

Da rocha que no mar o dissemina.
*

 

Nossos porque nos é fundamental

Explicar espantos que a vida determina

Desde o tempo remoto e ancestral

Em que o medo nasceu. Quem o domina?
*

 

Demos e deuses no mesmo bornal;

Era a razão ainda uma menina

Que a cada descoberta acidental
*

 

Crescia no saber. Esmorece a sina

Na explicação do mundo e do real;

A razão é lanterna que ilumina!
*

 


Maria João Brito de Sousa - 14.10.2020 - 15.38h
***

 

2
*


"A razão é lanterna que ilumina"

quando os sentidos exigem perceber

o porquê de nascer e de ter sina

que traçou o caminho a percorrer.
*

 

Acaso tens "razão" naquilo que sentes

nas emoções que explodem no momento?

Percebes a "razão" ao ver que mentes

se te impunhas verdade a cem por cento?
*

 

Negaste a todo o corpo ter "razão"

quando adoece, num súbito apagão

do teu desejo "racional" de ter bem-estar?
*

 

Olha ao fundo de ti e está lá tudo

quando sorris, ou ris, ou estás sisudo,

mesmo quando a lanterna se apagar.
*

 

Laurinda Rodrigues

***

3
*

 


"Mesmo quando a lanterna se apagar"

Terei estado segura que a razão

Me acompanhou nas horas de sonhar

Ou de saber conter a frustração,
*

 

 

Sempre que navegando neste mar

Soube enfrentar a negra escuridão

E, vez por outra, até soube amansar

As mais brutais rajadas de um tufão...
*

 

 

A pulsão que aqui vês canalizada,

Por nós foi decidida e avaliada:

Com ela conto quando aqui me atrevo
*

 

 

Que ela me ampara ainda que estragada

(desde que eu nunca minta... ou quase nada),

E tudo o que escrevi, a ela o devo.
*

 

 


Maria João Brito de Sousa - 15.10.2020 - 15.30h
*


4
*

"E tudo o que escrevi a ela o devo!"

Lá vai uma mentira! Não faz mal!

Porque a tua poesia é o relevo

de seres intensidade emocional:
*

 

Pois a cultura, que subjaz ao verso,

nasceu, cresceu e acabou adulta

num balanço vital e controverso

no seio de uma Família que a exulta.
*


Podes, por isso, invocar "razões"

para esquecer o gosto das paixões

que vibram nas palavras da poesia... 
*

 

Mas eu, enquanto Irmã sem ser de peito,

vou vigiando da "razão" o jeito

de, "sem razão" de ser, ser fantasia.

*

 

Laurinda Rodrigues
***


5
*

 

"De "sem razão" de ser, ser fantasia"

Que é algo que jamais a antagoniza

Porque a razão é livre e também cria

Quando em verso se faz e se harmoniza
*

 

Com toda a emoção que em si cabia...

Sabes bem que a razão idealiza

Que pega na meada, a tece, a fia

E não desiste até que a finaliza!
*

 

Porque as separas e dizes que minto

Se eu digo (quase) tudo quanto sinto

E as trago equilibradas no meu peito?
*

 

Vemos as coisas de um modo distinto:

Vês-me perdida nalgum labirinto

Só por trazer congénito defeito?
*

 

Maria João Brito de Sousa - 15.10.2020 - 16.36h
***


6
*

 

"Só por trazer congénito defeito"

é uma frase que à "razão" reduz:

quem julga quem e afirma desse jeito

talvez não veja para além da luz.
*

 

A lua às vezes tem forma de corcunda

quando está prestes a ser a lua cheia

e alguém ousa dizer que ela se afunda

numa figura estranha que a desfeia?
*

 

Pensar o mundo por meio da razão,

rejeitando o oculto, o secreto, a ilusão

que só a alma vê, pressente, reconhece,
*

 

é como caminhar apenas num sentido

e nunca acreditar que vale ter vivido

sem a razão dizer aquilo que acontece.
*

 

Laurinda Rodrigues
***
7
*

 

"Sem a razão dizer aquilo que acontece"

Só serve a quem por tudo se confunde;

Provavelmente a alma desconhece,

Não sabe que a razão na luz se funde.
*

 

A esse fio, nem toda a gente o tece,

Por muito que a meada em luz abunde:

Há-de haver sempre um nó que o fio empece

E que fuja ao confronto que contunde.
*

 

Sei que muito bem sabes que te entendo,

Mas saberás da luz que eu vou tecendo

Dentro desta minha alma racional?
*

 

Pega então na meada que te estendo

E diz-me, sem rodeios, se estás vendo

O despontar do velo original?
*

 

Maria João Brito de Sousa - 15.10.2020 - 20.02h
*


8
*

"O despontar do velo original"

vi-o nascer no campo entre o rebanho

e não há outra luz que se lhe iguale

nem força visceral do seu tamanho.
*

 

Não tem de ter "razão" nessa energia

que intuitivamente o alimenta:

agasalha no peito a sua cria

e é o grupo coeso que o sustenta.

*

 

Se os humanos pudessem entender

que são corpos de luz a florescer,

calando muitas vezes a "razão",
*

 

talvez não fossem escravos da tristeza

nem estivessem tão cegos para a beleza

e ouvissem mais a voz do coração.

 

Laurinda Rodrigues

***

9
*

 

"E ouvissem mais a voz do coração"

Que nunca desprezei porque a mantenho

Bem livre e de mãos dadas co`a razão

Que também viu nascer esse rebanho.
*

 

Sentes mais do que eu? Creio que não,

Que igualmente sentimos... mas é estranho

Que separes razão e coração

Quando ambos devem ter igual tamanho.
*

 

Se bem equilibrados, movem mundos,

Mergulham juntos nos lagos profundos,

Juntos sobem ao céu que os não limita
*

 

E lado a lado serão mais fecundos;

Aquecerão até os vagabundos

Que andem por estradas de alcatrão e brita.
*

 

 

Maia João Brito de Sousa - 16.10.2020 - 11.33h
***

 

10.

*

 

"Que andem por estradas de alcatrão e brita"

serão uns vagabundos bem saudáveis

porque esta reclusão até irrita

e torna os pacifistas vulneráveis.
*


É difícil manter a coesão

entre aquilo que se pensa e o que se sente:

os estímulos bons para o coração

não são aceites pela razão da gente.
*

 

Assim, mesmo que queira partilhar

a união do sentir e do pensar, 

reconheço que não passa de teoria...
*

E prefiro brincar, sem preconceito,

aos opostos entre cabeça e peito

e fazer, dessa luta, alegoria.
*

 

Laurinda Rodrigues 

***

 

11
*

 

"E fazer dessa luta alegoria"

Também eu posso e faço certamente

Mas não me digas que é só teoria

O que em prática ponho honestamente.
*

 

Manter os dois coesos na harmonia

Pode bem conseguir-se facilmente;

Se assim não fosse eu não conseguiria

Escrever, sorrir, amar, seguir em frente...
*

 

Opostos, sim, mas só na brincadeira,

Que esta união é mesmo verdadeira

E se um desaguisado acontecer
*

 

Virá a ansiedade, bem certeira,

Desesperar-nos à sua maneira:

Ambos terão muitíssimo a perder!
*

 

 

Maria João Brito de Sousa - 16.10.2020 - 15.14h
 ***

 

12
*

 

"Ambos terão muitíssimo a perder":

mas "perder" qual dos dois é que avalia? 

lá estamos novamente a submeter

ao juízo, à razão, a tirania.
*

 

Eu não fechei as portas à "razão"

mas a ela prefiro o termo "mente"

que tem a ver com a compreensão

de tudo o que se pensa e que se sente.
*

 

Pode ser só  semântica a falar

mas confesso que gosto de brincar

às "coroas" sem princesas ou rainhas...
*

 

E, depois, no final, apoteose

em que duas mulheres fazem osmose

a entoar, em coro, as ladainhas.

*

 

Laurinda Rodrigues

***

13
*


"A entoar, em coro, as ladainhas"

De encanto musical e singular,

Pois também eu deponho as tais rainhas

E me entrego à justiça popular
*

 

 

Que estas estrofes, sendo muito minhas,

São escritas para quem delas gostar

E pra quem saiba ler nas entrelinhas

Do tanto que por cá se ousou cantar!
*

 

 

Quanto ao juízo... para que é preciso

Se é o "todo" que sofre o prejuízo

Do desentendimento do dueto?
*

 

 

Seja o meu coração forte e conciso,

Rebente-me a razão em espanto e riso

Que a mente já me fecha este terceto 
*

 

 

Maria João Brito de Sousa - 16.10.2020 - 18.50h
***

 

14

*

"Que a mente já me fecha este terceto"

numa união perfeita com o oposto:

são o sol e a lua num dueto

da lua nova que escondeu o rosto.
*

 

Simbologia que a poesia tece

em melodia feita de palavras:

tem sentido no céu o que acontece

sincronia com a terra que tu lavras.
*

 

É serena a paisagem deste outono

evoca o inconsciente no seu sono

que obriga a ver o real e o irreal...
*

 

Afinal, somos nós que fabricamos

todos aqueles arquétipos que invocamos:

"conceitos nossos os de bem e mal".
*

 

Laurinda Rodrigues

***

 

 

 

16
Ago23

ESPADA DE POETA III

Maria João Brito de Sousa

ESPADA DE POETA (1).jpeg

ESPADA DE POETA III
*

 

Desmonta a máquina infernal do medo,

Constrói um escudo contra os teus temores

Que mesmo sendo tarde é sempre cedo

Pra deter esta máquina de horrores
*


Abre os olhos, desvenda o seu segredo,

Descobre os mais pequenos pormenores

Da trama em que se tece este degredo

Que não há dor pior do que estas dores!
*


Mas se o corpo dorido to recusa,

Passa o teu testemunho à tua Musa

Que fará da palavra o instrumento
*


Com que irás combater o medo insano...

Poeta, se o combate é desumano,

Que seja a tua espada o teu talento!
*

 

Mª João Brito de Sousa

15.08.2023 - 16.40h
***

 

15
Ago23

MUSA - Reedição

Maria João Brito de Sousa

Picasso.jpeg

Gravura de Pablo Picasso

*

MUSA

 

*

Emerge a Musa e esparge a água salgada

Que lhe moldava as ondas dos cabelos

Na areia onde, não estando, estou sentada

Desenrolando os fios dos meus novelos.

*

 

Já se retira, a musa, mas do nada

Em que pude pensar que pude vê-los,

Emerge um verso, um só, que, extasiada,

Vislumbro ao som de acordes muito belos.

*

Que Musa é esta musa imaginada,

Que traz consigo acordes tão singelos

E mos oferta assim, de mão-beijada?

*

Decifrá-los, não sei, só sei escrevê-los...

Ah, não transcreva a nota em pauta errada

A mão que lhe estendi pra recebê-los!

*

 

 

Maria João Brito de Sousa – 10.07.2018 

 

In "...Até a Neve Chorará Num Dia Quente..."

EUEDITO, 2018

***

 

 

 

 

 

14
Ago23

CONVERSANDO COM MIGUEL TORGA

Maria João Brito de Sousa

Torga.jpg

RENDIÇÃO
*

Vem, camarada, vem

render-me neste sonho de beleza!

Vem olhar doutro modo a natureza

e cantá-la também!
*


Ergue o teu coração como ninguém;

Fala doutro luar, doutra pureza;

Tens outra humanidade, outra certeza:

Leva a chama da vida mais além!
*


Até onde podia, caminhei.

Vi a lama da terra que pisei,

e cobri-a de versos e de espanto
*


Mas, se o facho é maior na tua mão,

vem camarada irmão,

erguer sobre os meus versos o teu canto.
*


Miguel Torga
***


Ergui sobre os teus versos o meu canto

Mas não te rendo os sonhos de beleza

Que não terão, os meus, essa grandeza

Que o mundo galvaniza em puro espanto
*


Mas à força de ansiá-lo tanto, tanto

Quanto o pobre quer pão pra pôr na mesa,

Tentei manter uma candeia acesa

Sobre o canteiro em que os meus sonhos planto
*


Mas quis fazer bem mais que o que podia:

Entre realidade e fantasia

Tentei equilibrar-me sem tombar
*


E sobre a chama ardente da candeia

Quis cozinhar poemas para a ceia

Que não comi porque os deixei queimar...
*

 

Mª João Brito de Sousa

13.08.2023 - 23.00h

***

O poema RENDIÇÃO, de Miguel Torga, foi retirado do blog "O Cheiro da Ilha". Obrigada, Maria.

 

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