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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
13
Jun23

GENETICAMENTE INSPIRADO

Maria João Brito de Sousa

FIO DE PRUMO 1999.jpeg

GENETICAMENTE INSPIRADO
*


Vou pincelando, a ocres e vermelhos,

Este soneto oval que me fascina

E engano os meus anseios de menina

Numa ressurreição de cacos velhos
*


Desminto a evidência dos espelhos!

Deste enlevo renasço, pequenina,

Crescem-me asinhas de feição divina

E fico invulnerável a conselhos
*

Pois moldo, pinto, engendro a "obra-prima"

Que vou solicitando aos meus sentidos

Sem que jamais me sinta arrependida
*


E, a cada segundo, o que me anima

É toda a profusão de coloridos

Que há nesta sensação de criar vida!
*

 

Maria João Brito de Sousa
31.01.2008 - 10.15h
***


In Poeta Porque Deus Quer

Autores Editora, 2009
***

12
Jun23

DESOBEDIÊNCIA

Maria João Brito de Sousa

MORFEU.jpg

DESOBEDIÊNCIA
*


Se se me impõe escrever, mais do que respirar

e se o não consumar me faz adoecer

Sem chegar a saber se me posso curar

Da dor de me calar, do mal de não esquecer
*


Venha quanto vier, tudo irei registar

Nas noites de luar, se acaso me aprouver,

Ou, se escolher puder, sob o sol de rachar

Das ondas do meu mar quando a maré crescer
*


Mas se a lua nascer e o manto lunar

Vier aconchegar o meu adormecer,

Vou desobedecer só pra contrariar
*


Morfeu que vem espreitar meu sono de mulher...

Hoje, Morfeu, vou ser capaz de te ensinar,

Poder-me-ás calar, mas só quando eu quiser!
*

 

Maria João Brito de Sousa

08.06.2020- 12.26h
*


(Soneto em verso alexandrino)

07
Jun23

O HOMEM NÃO PENSA NO MEIO AMBIENTE - Custódio Montes e Mª João Brito de Sousa

Maria João Brito de Sousa

O Homem não pensa no meio ambiente.jpg

O HOMEM NÃO PENSA NO MEIO AMBIENTE
*

Coroa de Sonetos

Custódio Montes e Mª João Brito de Sousa
*

1.
*
O homem não pensa no meio ambiente

Anda tresloucado vive a vida a sós

Não faz como outrora, como seus avós

Que no seu conjunto era diferente
*


Cuidavam dos corgos da água corrente

Que corria calma depressa ou veloz

Sem poluição até chegar à foz

Clara e cristalina a brotar da nascente
*

No solo havia plantas a crescer

Nas suas entranhas lesmas, minerais

Lobos e doninhas cobras a correr
*

A ecologia flores animais

O homem vivia sem os ofender

Que os actos de agora sejam tais e quais
*


Custódio Montes

5.6.2023

***

2.
*

"Que os actos de agora sejam tais e quais"

Mas como se agora se apela ao consumo

E se é impossível mudarmos de rumo

Porque todos qu`remos ter mais, mais e mais?
*


Se nesta "aventura", sendo racionais,

Da Terra bebemos o sangue e o sumo

Esquecendo, o sistema, que vamos a prumo

Mordendo o anzol, porque somos mortais...
*


No fundo, no fundo, toda esta armadilha

Nos vai enredando de uma tal maneira

Que só vamos vendo uma estrela que brilha
*


E onde se acendeu uma imensa fogueira

Julgamos estar vendo uma tal maravilha

Que, cegos, marchamos pra morte certeira.
*

 

Mª João Brito de Sousa

06.06.2023- 12.15h
***
3.
*

“Que, cegos, marchamos pra morte certeira”

Sem pensar na vida no bem, no futuro

A ficar o tempo muito mais escuro

Tudo ao desnorte sem eira nem beira
*


São maus os políticos pois usam viseira

Só pensam na massa sem fruto maduro

E com a ganância e o gesto impuro

Só nos seus boys pensam de toda a maneira
*


O mel, as abelhas e a apicultura

Precisam do monte da serra do ar

Eles no dinheiro e só na usura
*


Rebentam as serras, sem nunca pensar

No nosso futuro, sem ter água pura

Sossego, alegria e sem bem-estar
*

Custódio Montes

6.6.2023
***

4.
*

"Sossego, alegria e sem bem estar"

Iremos ficar, que já se adivinha,

Seremos tratados como erva daninha

Quando a nossa terra quisermos salvar
*


Unidos na causa e sem recuar

Um passo que seja dessa nossa linha

A serra, que é vida, não estará sozinha

Enfrentando os muitos que a querem esventrar
*


As mais perigosas, as grandes empresas

Que nunca mediram as consequências

Daquilo que fazem, fazem-se surpresas
*


Quando os bons serranos vendo inconsistências

Nos projectos feitos, se erguem quais represas

Diante da serra, gerando insurgências
*


Mª João Brito de Sousa

06.06.2023 - 16.50h
***

 

5.
*

“Diante da serra, gerando insurgências”

Que a nossa revolta tem toda a razão

Contra o metediço que é como um ladrão

Bem acompanhado pelas “excelências”
*


Que pensam no lucro e suas apetências

Maltratando o povo sem ter atenção

Toda esta ruína e poluição

E todos bem sabem as consequências
*


Corja de políticos e associados

Só pensam no bolso não no ambiente

Permitem que os montes sejam esventrados
*


Por aventureiros e gente indecente

E metem aos bolsos imensos trocados

Desprezam o povo e a vida da gente
*

Custódio Montes

6.6.2023
***

6.
*

"Desprezam o povo e a vida da gente",

Só o lucro importa, não olham a meios

Pr`atingir os fins e nem medem receios,

Fundados embora, de quem lhes faz frente
*


Para defender esse meio ambiente

Que vão destruindo por estarem alheios

À voz revoltada do povo em anseios,

Que tem voz, o povo, e não fica indif`rente!
*


E a serena serra coberta de vida,

Imensa, impassível, não sonha sequer

Que possa, a ganância, sonhá-la rendida
*


Esventrada, estuprada qual pobre mulher

Que ao ser atacada morresse esvaída

Num charco do lítio que dizem conter...
*


Mª João Brito de Sousa

06.06.2023 - 21.00h
***
7.
*

“Num charco do lítio que dizem conter…”

Charco esse que é feito na sua lavagem

A montanha enorme fica sem imagem

E o lítio é lavado na água a correr
*


Mina a céu aberto dinamite a arder

Tudo isso metido dentro da barragem

O monte e a água sempre em desvantagem

Água inquinada que é para beber
*

 

Património agrícola que a FAO distinguiu

Para que a defesa do ecossistema

Fosse preservado e nunca se viu
*


Haver responsáveis que tenham por lema

Destruir a serra e que o mundo sentiu

Que ao se fazer isso é um grande problema
*

Custódio Montes

6.6.2023
***
8.
*

"Que ao se fazer isso é um grande problema"

Para o ser humano e pra todo o planeta

É um erro crasso, uma asneira completa,

Destruir, da serra, o ecossistema
*


Se o lucro comanda, será esse o lema

De quem quer, da serra, fazer a colecta

E a gente da "massa", de forma incorrecta,

Irá pô-la em risco sem que a ninguém tema...
*


Vós sois os que tendes de lhe resistir,

Passando a mensagem, formando barreiras,

Que unidos fareis a ganância ruir
*


Livrando essa serra das bestas matreiras

Que tudo farão para, enfim, conseguir

Conspurcar as águas de aldeias inteiras.
*


Mª João Brito de Sousa

06.06.2023 - 23.00h
***

9.
*

“Conspurcar as águas de aldeias inteiras”

Mas não só de aldeias também de cidades

Esse é o problema. Muitas entidades

Sabem que as notícias são bem verdadeiras
*


E mesmo assim dizem ser brincadeiras

Escondem do povo as promiscuidades

Que têm à volta e as cumplicidades

Nesta corrupção de todas as maneiras
*


Diz-se cá na terra que lá de Lisboa

Se servem de nós e pró interior

Não mandam riqueza nem vem coisa boa
*


Levam a riqueza, o que há de melhor

Quando chega o barco levam tudo à proa

Depois de deixarem o que há de pior
*

Custódio Montes

6.6.2023

***
10.
*

"Depois de deixarem o que há de pior"?

Se cá por Lisboa de mau fica tanto

Já não sei se o levam lá pró vosso canto

Se o guardam por cá para pôr e dispor,
*

 

Sempre que der jeito, de seja quem for

Que pregue a maldade vestido de santo,

Pois passa o corrupto, coberto c`o manto,

A fazer figura de grande senhor...
*


Bem sei que é por cá que o poder tem assento,

Mas vós, os nortenhos, julgais-vos cordeiros?

Eu tenho a certeza a cinquenta por cento
*


De que entre vós há e haverá caloteiros

E sem citar nomes, que à sorte eu não tento,

De norte a sul brotam discursos matreiros...
*


Mª João Brito de Sousa

07.06.2023 - 11.40h
***

11.
*

“De norte a sul brotam discursos matreiros…”

E quem é corrupto junta-se ao falar

No norte, no centro, no sul a bradar

Com os manda chuvas, com os caloteiros
*


Mas lá por Lisboa, no mando os primeiros

São os reis da máfia e do seu altar

Olham para os montes que vão assaltar

E com os autóctones, seus companheiros
*


Invadem baldios, esburacam montes

Poluem a água e com ar maldoso

Retiram do solo suas limpas fontes
*


Tiram a beleza ao monte formoso

Que fica sem vida, tolhem horizontes

Vai-se o património, degradam Barroso
*

Custódio Montes

7.6.2023
***

12.
*

" Vai-se o património, degradam Barroso"

Que, sim, tem razão em querer defender

Por ser essa a terra que viu ao nascer,

Seu berço primeiro, chão farto e viçoso
*

 

Que ao ficar na mira do que é poderoso

Será, tarde ou cedo, deitado a perder...

Não sei, meu amigo, que mais lhe dizer,

Nem que mais pensar desse gesto odioso
*

 

Mas cá por Oeiras, ou melhor, Cascais

Também está em risco um pequeno pinhal

Que irão derrubar para construir mais
*

 

E do meu pequeno pulmão florestal

Nada sobrará senão restos mortais,

Quando vitimado pelo mesmo mal...
*

 

Mª João Brito de Sousa

07.06.2023 - 14.30h
***

13.
*

“Quando vitimado pelo mesmo mal…”

Temos que lutar todos irmãmente

Para defendermos o meio ambiente

Conservar o monte a floresta o pinhal
*


Se o não fizermos temos a final

A terra queimada tudo à volta quente

Morrem as abelhas as aves a gente

E em todo o lado perigo mortal
*


Vivamos à moda dos nossos avós

Mantendo as fontes e toda a beleza

Com graça aprazível à volta de nós
*


Conservando o campo e a nossa devesa

Para que não fujam de modo veloz

E demos os braços pela natureza
*


Custódio Montes

7.7.2023
***

14.
*

"E demos os braços pela natureza"

Que há-de ser possível salvá-la conquanto

Parar o progresso condene o meu canto

Que eu não viveria sem el`, de certeza!
*


E agora lhe digo, com toda a franqueza,

Não ser o progresso que mata o encanto

Mas sim a vileza de quem pode tanto

Que só pensa em si e na sua riqueza!
*


Bem certo é que o rico1) bem pouco se importa

C`o mal que provoca. Não pensa na gente,

Destrói quanto entende e só nos suporta
*


Porque inda precisa do "pobre contente"

Que por quase nada lhe cuida da horta:

"O homem não pensa no meio ambiente"!
*

 

Mª João Brito de Sousa

07.06.2023 - 17.11h
***

 


1) Falo, como julgo ser óbvio, do homem obscenamente rico e das grandes empresas internacionais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

07
Jun23

SONETO DA ASSUMPÇÃO DA MUSA- Reedição

Maria João Brito de Sousa

A TIA - 1999 (3).jpeg

SONETO DA ASSUMPÇÃO DA MUSA

ou

PEQUENA ARTE DE CONTRADIZER FAMOSOS

ou

APOLOGIA DE UM ATREVIMENTO
*

(Em genuíno verso alexandrino)
*


Minha Musa rebelde embora talentosa,

Pedir-te que jamais te afastes de quem sou

É qu`rer guardar na mão uma manhã ventosa

Ou qu`rer roubar ao mar o sal que o mar salgou
*


Mas se és mera invenção - segundo o Abrunhosa... -

E se só eu te sinto em mim se só não estou

Terei que te negar embora estando ansiosa

Por procurar em ti quanto de mim restou
*


Ah, sim, sei que o trabalho é mais do que importante

E que sem trabalhar nada de bom se faz

Mas sem sentir-te em mim de mim fico ignorante
*

 

E escrevo à martelada ou quedo-me incapaz

De escrever tanto quanto o fez o grande Dante

Que nunca me deu mais do que o que tu me dás!
*

 

Mª João Brito de Sousa
*

Sorrindo muito, às quinze horas do vigésimo terceiro dia do ano da graça de dois mil e vinte e três.

05
Jun23

GARANTO QUE CRESCI!- Reedição

Maria João Brito de Sousa

EU e O MEU PAI - Jardim Botânico.jpg

GARANTO QUE CRESCI!
*

 

Perdidamente amei, perdidamente cri

Naquilo que perdi do tanto que encontrei

E evoco o que não sei se vi ou se não vi

Até que encontre aqui quanto aqui procurei.
*

 

Tentando honrar a lei que não reconheci,

Jamais lhe resisti, jamais a confrontei,

Mas se pouco lhe dei, bem menos lhe pedi

E se acaso menti, a mim me castiguei.
*


Amo o chão que pisei, a terra em que nasci,

A chama em que aqueci os sonhos que engendrei

E as cerdas que entrancei nas cordas que teci.
*


Dos versos que escandi às telas que pintei,

Do quanto gargalhei às mágoas que engoli,

Garanto que cresci... e juro que gostei!
*

 

Maria João Brito de Sousa

13.06.2020 – 17.39h
***

 

Soneto em verso alexandrino

05
Jun23

UM SONETO PARA ANTÓNIO DE SOUSA

Maria João Brito de Sousa

Um soneto para o avô (1).jpg

UM SONETO PARA

ANTÓNIO DE SOUSA
*

 

São de astros os dez mastros dos teu dedos

E destros os teus estros decantados

Que enquanto livres voam são escoltados

Por montanhas cobertas de arvoredos
*


Picos armadilhados de rochedos,

Vales numa vertigem desenhados,

Despenhadeiros quase despenhados

De alturas outras, que não geram medos...
*


São de astros feitos esses teus sonetos

Poeta da casaca de cometas,

Razão em suspensão sobre os afectos
*


Que calam, nos silêncios que prometas,

A dimensão dos justos e dos rectos

Que lá de longe vão traçando as metas.
*

 


Maria João Brito de Sousa

31.05.2020 - 15.20h
***

Reeditado

04
Jun23

CONVOCATÓRIA - Reedição

Maria João Brito de Sousa

CONVOCATORIA IMAG (1).jpg

CONVOCATÓRIA
*


Convoco-te, poema, em cada verso,

Em cada estrofe enquanto não tecida,

Em cada afirmação, no seu reverso,

No sopro que conduz o verbo à vida,
*


E sempre que comigo, em mim disperso,

Te encontro e vou moldando, já rendida,

Perder-te-ei depois, depressa imerso

Num mar cuja maré me traz perdida
*


Mas essa sensação de, em tempo adverso,

Estar presa, acorrentada e sem saída

Num barco naufragado e já submerso,
*


Foi olhada de frente, foi vencida

E acabou sorrindo neste verso

No qual (des)multiplico a dor sentida.
*


Maria João Brito de Sousa

Março 2016
*

In A CEIA DO POETA (inédito)

03
Jun23

FINGINDO, LONGE VAI QUEM QUER

Maria João Brito de Sousa

COME CHOCOLATES.jpg

FINGINDO,

LONGE VAI QUEM QUER
*
(Chocolates)
*


Come chocolates, rapariga, come,

Inda que sem fome! Nunca disparates,

Nem mesmo te adaptes! Repensa o teu nome

E ao que te consome, retira uns quilates
*

 

Pra que te retrates sem que alguém te dome,

Ou por má te tome entre astros e vates!

Que aos grandes debates teu nome se some:

Não te dobre a fome! Come chocolates!
*

 

Jamais te formates plo que vais ouvindo

Ainda que lindo te possa par`cer:

Pode não o ser e pode estar mentindo
*

 

Quem disser - Bem-vindo!, sorrindo ao dizer

Bem compreender o que estiveres sentindo:

Cuida que, fingindo, longe vai quem quer!
*

 

Mª João Brito de Sousa

03.06.2023 - 11.20h
*

A Álvaro de Campos
***
(Soneto em verso hendecassilábico com rima dupla, interna e final)

02
Jun23

TU!

Maria João Brito de Sousa

 

eu e tu.jpg

TU!
*

 

Tu dizes me amas, me cercas e chamas

De amor entre as damas... mas gritas, reclamas

Censuras me tramas e troças de mim

Mostrando-me, assim, que és falsa e ruim!
*

 

Se eu digo que sim… tu um não logo exclamas

Gesticulas, bramas e, rindo, te ufanas…

Com frases levianas te comportas, enfim,

Qual mosca em quindim, gelatina ou pudim…
*

 

Que come e no fim suas asas batendo

Se vai debatendo, zumbindo, lambendo

E acaba morrendo por ser negligente…
*

 

E tu, realmente, mundana e vulgar

Terás de mudar ou te irás atascar…

Na merda acabar… como mosca indecente!
*

 

Abgalvão
***

EU?
*


"Na merda acabar... como mosca indecente"?

Jamais! Eu sou gente, não mosca vulgar

Que em qualquer lugar "aterra" e, carente,

Se dá por contente com tudo o que achar
*


Que eu, pra namorar, sou muito exigente,

Só de um pretendente gostei pra casar:

Tu vens-me insultar e eu faço-te frente

C`o murro potente que, sim, te vou dar!
*


Não me há-de faltar um quindim bem gostoso

Num café jeitoso, bem perto daqui,

Mas longe de ti, que és um bom mentiroso!
*


Não ligues, que é gozo! É que não resisti

E muito me ri c`o soneto jocoso,

Mas nada maldoso, que achei por aqui!
*

 

Mª João Brito de Sousa

30.05.2023
***

 

Peço desculpa pela reedição, mas só hoje obtive confirmação da autorização do poeta Albertino Galvão

Se  vos não puder visitar a todos, é porque, na sequência da cirurgia dentária de ontem, ainda estou muito indisposta e cheia de flictenas (bolhas) entre a gengiva e a base da língua.

*

 

Pág. 2/2

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