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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
30
Abr23

MÃO(S) II - Reedição

Maria João Brito de Sousa

mãos II.jpg

Estudo de mãos - Vincent Van Gogh

 

MÃO(S) II
*


A mão que molda o barro, ao barro torna

Pra que não falte o barro às mãos por vir,

Pra que sempre haja mãos a ressurgir,

Pra que se anime o barro, ao tomar forma
*


Abençoada a mão que foge à norma

E se recusa ao gesto de oprimir,

Abençoada a mão que resistir

E a que surgir do barro a que retorna.
*


Olho esta minha mão. A tua. A nossa.

Sei que há-de fazer tudo quanto possa

Pra que outras mãos ressurjam depois dela
*


À minha mão velhinha, em tempos moça,

Já o tempo a descarna e a desossa

Sobre um barro que a fez rosada e bela.
*

 

Maria João Brito de Sousa

26.04.2018 – 15.02h
***

29
Abr23

NA ONDA - Custódio Montes e Mª João Brito de Sousa

Maria João Brito de Sousa

NA ONDA.jpg

NA ONDA - Custódio Montes e Mª João Brito de Sousa
*

Coroa de Sonetos
*
1.
*

No alto da onda deu-se a explosão
Do ventre saído, com luz, com amor
Livre de pecado, criado sem dor
Que do mar emana, mar da criação
*

Ao mundo lançado à procura de pão
E com alegria, garra e destemor
Andei pelo campo, cidade e ao redor
Em tempos passados, tempos que lá vão
*

Agora na onda deste tempo aurido
Procuro que o tempo me forneça tema
Para que o meu tempo fique enriquecido
*

Paro e olho em frente e então por sistema
Vou à biblioteca e depois de ter lido
Ocupo o meu tempo escrevendo um poema
*

 

Custódio Montes
27.4.2023
***
2.
*

"Ocupo o meu tempo escrevendo um poema"

Que brota da rocha que sou quando em rocha

Transformo a papoila que em mim desabrocha

Que às vezes é louco e bem louco, este esquema
*


No qual me aventuro sem leme e sem lema

De dia ou de noite e à luz de uma tocha,

Que acendo no escuro que de mim debocha

Tentando cegar-me, que o faz por sistema...
*


Porém nos provectos setenta que ostento

Em cabelos brancos até à cintura,

Rio-me do escuro que me observa atento
*


Tentando fazer-me fazer má figura

Crendo que me assusto ou até me atormento

Por ter de o pagar quando chega a... factura.
*

 

Mª João Brito de Sousa

27.04.2023 - 16.15h
***
3.
*

“Por ter de o pagar quando chega a factura”
Mas lá vou andando percorrendo a estrada
É demais o custo mas não deixo nada
Levo tudo avante de forma segura
*

Na crista da onda quando se procura
Encontra-se forma, por mais complicada,
De pagar a pronto conta debitada
Mas não pago nada quando vejo usura
*

Fui assim criado mas andei à rasca
Na borga em Coimbra e por lá a cantar
À noite passava as horas na tasca
*

Pagava aos amigos e sempre a gastar
Era inocente sem sair da casca
Mas não vale a pena andar a lamentar
*

 

Custódio Montes
27.4.2023
***

4.
*

"Mas não vale a pena andar a lamentar"

Pequeninos erros do nosso passado

Senão o presente passa-nos ao lado

E o futuro avança sem nos dar lugar...
*


Antes memoremos, pra comemorar,

Desses belos tempos, cada beijo dado,

Furtivo que fosse, de acordo ou roubado

À semi recusa de ocasional par...
*


Da borga não soube mais do que o que lia

E bem pouco ou nada gastava comigo

Que eu, por ser "menina", nem sequer saía
*


E sair à noite era, então, um p`rigo,

Um tremendo risco que eu nunca corria

Pois ficava em casa... sem ser de castigo.
*


Mª João Brito de Sousa

27.04.2023 - 21.10h
***

5.
*
“Pois ficava em casa…sem ser de castigo”
Mas isso era apenas quando combinado
Sem os pais saberem ficava fechado
Para brincadeiras com algum amigo
*

Porque normalmente seguia comigo
A ladrar a fusca pelo povoado
Ia para o monte de pastor do gado
Nadava no rio sem qualquer perigo
*

Que na minha terra quando era pequeno
Só havia o campo e mais nada ao redor
Os montes ao alto, o rio e tempo ameno
*

Os lameiros verdes, espalhada a flor
Um cheiro aprazível ondulante o feno
Os nabais frondosos, recantos de amor
*

Custódio Montes
27.4.2023
***

6.
*

"Os nabais frondosos, recantos de amor"

Compunham o grande temor dos meus pais:

- Se não sais comigo, de casa não sais,

Senão, minha filha, quando for`s maior!
*


Se eu ia à piscina e nadava a primor,

Logo a minha mãe se sentava entre os mais

E ou me vigiava ou fazia sinais

Pra que me sentasse a seu lado. Um horror!
*


Porém o destino pregou-lhe a partida

E foi na piscina que um dia encontrei

O amor que haveria de ser para a vida
*


Ou, melhor dizendo, alguém que eu amei

Com quem me casei sem ter sido pedida

E ao fim de trinta anos, ou quase, deixei.
*

 

Mª João Brito de Sousa

27.04.2023 - 22.35h
***

7.
*
“E ao fim de trinta anos, ou quase, deixei”
Quando se abandona é porque não se quer
Nosso companheiro - homem ou mulher-
Fica-se sozinho como é de lei
*

Vidas dessas nunca eu experimentei
A minha família sabe-me acolher
Vou andar com ela sempre que puder
E abandonado nunca estarei
*

Fui hoje a Amarante e a Sara de dois anos
Virou-me os seus olhos e a brandir a mão
Avô vais morrer. Eu fiquei sem enganos
*

Nessa circunstância ficarei então
Logo abandonado nos mundos insanos
Fico só - adeus - e sem contemplação
*

Custódio Montes
27.4.2023
***

8.
*

 

"Fico só - adeus - e sem contemplação"

Mas nas brincadeiras dos mais pequeninos,

Tudo tem a graça de angelicais hinos

Que da morte/morte nem têm noção
*


E se nela falam por qualquer razão,

Da mesma maneira pulam, fazem pinos,

Se entregam, audazes, a tais desatinos

Que nos perguntamos como aguentarão...
*


Quanto a nós, adultos no Outono da vida,

Bem sabendo quanto nada é linear

E que, a dor que mate, nem uma partida,
*


Ainda que ajude, poderá salvar,

Não espanta uma vida que foi destruída

Por dor que, de horrenda, prefiro calar.
*

 


Mª João Brito de Sousa

28.04.2023 - 01.05h
***

9.
*

“Por dor que, de horrenda, prefiro calar”
Calar, sim, calemos que é muito melhor
Falemos do dia até o sol se pôr
E da natureza, das ondas do mar
*

Não sobre a tristeza, temos de a arredar
E pô-la de lado. Falemos de amor
E de coisas boas ao nosso dispor
E já não da morte até ela chegar
*

As flores do campo, ou o nascer da aurora
Risos de alegria, sonhos de criança
Há tanta beleza pelo mundo fora
*

E até recordarmos - que boa a lembrança !!!
Deixemos as mágoas… que se vão embora
E que a vida traga ventos de mudança
*

Custódio Montes
28.4.2023
***

10.
*

"E que a vida traga ventos de mudança"

Que soprem nas velas das barcas da Vida

Pra que a Paz sonhada seja conseguida

E que em nós ressurja, renovada, a esp`rança
*


Sabemos que a barca desta Vida avança

Por entre borrascas qual guerreira f`rida

Que às vezes naufraga se for atingida

Por vaga que a exceda em vigor e pujança
*


Façamos, portanto, tudo o que pudermos

Pra que as tempestades sejam passageiras

Ou só se enfureçam sobre espaços ermos
*


Dos quais nossas barcas se afastem ligeiras

Se nós, marinheiros, amansar soubermos

Outras ameaças de ondas altaneiras.
*


Mª João Brito de Sousa

28.04.2023 - 10.30h
***

11.

*

“Outras ameaças de ondas altaneiras”
Como é o naufrágio que nos ameaça
Fiquemos na margem enquanto ele passa
E não arrisquemos a fazer asneiras

*

 

Na vida que corre há imensas maneiras
De afastar perigo que ao vir nos enlaça
Nos tira a saúde e nos deixa sem graça
Perturbando o sonho, causando canseiras

*

 

Que a vida nos corra sem melancolia
Porque ela é difícil e temos de ter
A clarividência e também a mestria

*

 

De em cada momento sabermos viver
Que os minutos passem com muita alegria
Assim tem que ser e querer é poder

*

Custódio Montes
28.4.2023
*

12.
*

"Assim tem que ser e querer é poder"

Embora nem sempre nos baste a vontade...

Mas acreditemos que é pura verdade

E algum benefício havemos de obter
*


Mas se de algum erro inocente eu estiver

Basta-me esse trunfo pra que a tempestade

Recue vencida p`la temeridade

De cada verdade que eu possa dizer?
*


Voltemos às ondas revoltas do mar,

Ao vento que sopra, ao trovão que reboa

E à mão sobre a roda do leme a teimar
*


Em salvar a Barca e levá-la a Lisboa:

Já passou a Barra e está quase a chegar

Ao porto que abriga a canção que ela entoa!
*

 

Mª João Brito de Sousa

28.04.2023 - 13.45h
***

13.
*

“Ao porto que abriga a canção que ela entoa”
Do alto da onda até praia segura
A barca descansa depois da procura
De posição firme à ré e à proa
*

Se se vir ao largo pequena canoa
A virar de lado como uma tontura
Volta lá a barca, logo lhe assegura
O seu salvamento, sem andar à toa
*

Mas neste começo ao em onda falar
Andou-me outro assunto no meu pensamento
Descrevi o modo de eu germinar
*

E de ter chegado sem padecimento
Ao mundo dos vivos sem dor nem chorar
Falei do início, do meu nascimento
*

Custódio Montes
28.4.2023
***
14.
*

"Falei do início, do meu nascimento"

Dos tempos primevos, do espanto à candura,

De mim, nascituro, e de mim, criatura

Que agora madura voa em pensamento
*


E tenta, e consegue esbanjar-se em talento

E poemas que alcançam tal envergadura

Que em todos se encontra quando se procura

Na onda em que escolha nadar contra o tempo...
*


De inícios falemos, assim, versejando

No entardecer deste dia de V`rão,

Quando a noite espreita e nos vai impregnando
*


De um luar que evoca uma outra dimensão,

Neste mar de assombro e de vagas quebrando,

"No alto da onda deu-se a explosão"!
*

 

Mª João Brito de Sousa

28.04.2023 - 21.25h
***

26
Abr23

ABRE OS BRAÇOS À VIDA - Reedição

Maria João Brito de Sousa

eu com o pai no jardim botanico da ajuda.jpeg

ABRE OS BRAÇOS À VIDA
*

 

Abre os braços à vida, besta louca,

Besta da forte chama que arde em mim,

Concede-me mais tempo antes do fim

Daquilo que sei ser: humana e pouca!
*

 

Devolve-me a revolta em mar convulso,

Envolve-me em calor, em força ardente,

Firma na minha mão, neste meu pulso,

Glórias vindas dum doce antigamente!
*

 

Hera, não mais serei, evoco Marte,

Irei buscar Neptuno às profundezas,

Já que a Terra ameaça em toda a parte,

Kafkiana de inocência e de certezas...
*

 

Lacónico, este chão que piso e que amo,

Mede-me cada passo que não dei,

Nenhum tempo concede o que reclamo,

Oprime repetir-me o que já sei...
*

 

Passado não me falta. Só futuro.

Qual futuro?, pergunta-me a razão

Rindo de mim no nada em que procuro

Sombras de mim na antiga dimensão...
*

 

Tomba um entardecer como os demais,

Urdo, eu, um novo sonho amanhecendo,

Vibra ainda uma corda, um eco, uns ais

Wagnerianos, dóceis no crescendo,
*

 


Xaroposos, venais, enjoativos...

Yolo!,* grita-me o mar ao descobrir-me,

Zero!, mostra-me a Terra, que é dos vivos.
*

 

 

Maria João  Brito de Sousa

04.03.2020 – 14.29h
***
 

*

Yolo – sigla internacionalmente reconhecida que

significa “You only live once” – Só se vive uma vez
*

 

Inspirado pelos poemas "Quadro Para a Vida", de Joaquim Sustelo, e no "Zelo Ansiosa Por Cada Olhar Teu", de MEA - Maria da Encarnação Alexandre. 
*

NOTA - Este acróstico ou abecedarius nasceu com um defeito que nem sequer vi e do qual só tomei conhecimento quando um amigo me chamou a atenção para ele : dois versos seguidos surgem iniciados pela letra D, erro que não poderá ser remediado a menos que eu apague o poema inteiro e escreva outro, coisa que optei por não fazer porque, apesar da indesejada repetição,  considero que este é um bom poema no seu todo.

25
Abr23

CANTAR ABRIL

Maria João Brito de Sousa

cravo vermelho.jpg

CANTAR ABRIL
*

 

Ainda que outro mês me concedesse

A honra de o viver e de o cantar,

Eu cantaria Abril sem vacilar

Porque é de Abril quem nel` se reconhece!

*

 

De quanto mês se exalta e se enaltece

Na voz que tanta gente faz vibrar,

Jamais a voz de Abril se irá calar

Enquanto existir povo e sonho e prece!

*

 

Abril, na flor que a esperança aguarelou

Desse mesmo vermelho que criou

E que um cravo qualquer soube envergar,

*

 

Será, pr`aquele que em vida o partilhou,

O mês em que este povo derrotou

As mãos de quem o estava a agrilhoar!

*

 

 

Maria João Brito de Sousa 

12.04.2011 – 18.41h

***

23
Abr23

CORAÇÃO REMENDADO

Maria João Brito de Sousa

Coração remendado ii.jpg

Tela de Salvador Dali

*

CORAÇÃO REMENDADO
*

 

"Coração cansado num corpo despido"

Pulsa ao meu ouvido tal qual trina um fado

No peito guardado pra ser repetido

Sem ser desmentido, sem ser conspurcado.
*


Velho e remendado coração traído

Quando enlouquecido pulsas assombrado

Não sei se enlevado, não sei se rendido,

Não sei se perdido, nem sei se encontrado...
*

 

Coração quebrado, logo recomposto

Tal qual fosses mosto de selecta casta

Que ninguém arrasta do seu firme posto
*

 

Não te seja imposto quanto a ti te agasta

E que digas, - basta!, se intenso o desgosto

Furtivo e sem rosto que de mim te afasta.
*

 

Mª João Brito de Sousa

21.04.2023 - 15.50h
***

Soneto criado a partir de um verso de Albertino Galvão.

21
Abr23

NAUFRÁGIO DE POBRE

Maria João Brito de Sousa

CATRAIAS DO TEJO - 1860.png

Catraia e cacilheiro do Tejo, séc. XIX

*

NAUFRÁGIO DE POBRE
*

 

Naufraga, a dourada, na areia da praia

Se avança a catraia na água encrespada

Pela vergastada de um vento que ensaia

Um uivo, uma vaia que ao mar é lançada
*

 

Naufraga, arpoada, uma enorme arraia

De rodada saia de branco pintada

E ao longe, quebrada, uma vaga desmaia

Enquanto se espraia em alvura rendada...
*

 

Por tudo e por nada e sem sino que dobre,

Se um naufrágio ocorre ao largo da costa

E o náufrago arrosta quanto mar lhe sobre
*

 

Ninguém o socorre, nem Deus nele aposta

Que é chaga sem crosta do assombro em que morre:

De morto e de pobre quem espera resposta?
*

 


Mª João Brito de Sousa

21.04.2023 - 12.30h
***

Nota - Soneto hendecassilábico com rima encadeada (dupla)

*

raia pintada.jpg

Arraia ou raia pintada

20
Abr23

A GENTE PASSA/A GENTE VAI FICANDO

Maria João Brito de Sousa

Bisavô José de Brito e bisavó Isabelle.jpg

Fotografia do meu bisavô José de Brito no seu atelier

com a minha bisavó Isabelle

*.

A GENTE PASSA/A GENTE VAI FICANDO
*

 

A gente nasce e cresce. A gente passa

Por dias que também estão de passagem

E o tempo grava em nós a tatuagem

Tanto dos risos quanto da desgraça
*

 

Mas sempre que uma graça nos enlaça

Renasce em nós a força e a coragem

De protelar o fim de uma romagem

Que nos dá mel ou fel, conforme a taça
*

 

A gente é sofrimento e é prazer,

Assombro, anseio e susto... A gente é ser.

A gente é sempre ser, antes de mais
*

 

Pois de quanto a gente é, foi e será

Conta o que gente faz, fez ou fará

Por gentes que nos são em tudo iguais.
*

 

Mª João Brito de Sousa

18.04.2023 - 00.05h
***

 

19
Abr23

CAOS (COM)SENTIDO

Maria João Brito de Sousa

Baptizado da boneca, na casa de algés.jpg

CAOS (COM)SENTIDO
*


Dentro de mim vivem ainda os sábios

Da minha infância agora tão distante

E os mil e não sei quantos alfarrábios

Que se perfilam numa imensa estante
*


Encimada por velhos astrolábios,

Um busto de Petrarca, outro de Dante

E uma africana sem olhos nem lábios

A amamentar um mal esboçado infante
*

 

Povoa-me este caos, um caos amigo

Que mais ninguém irá testemunhar

E que abrigo no corpo em que me abrigo
*


Tudo fazendo para achar lugar

Para qualquer recém-lembrado artigo

Que me tenha esquecido de guardar.
*

 

Mª João Brito de Sousa

19.04.2023 - 20.50h
***

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