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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
28
Fev23

CORAGEM - Reedição

Maria João Brito de Sousa

HARMONIA E PRECONCEITO - 2004 (1).jpeg

CORAGEM
*

 

Coragem? Que é dela se, manipulada,

Se sente sondada, moldada, invadida

No que à sua vida concerne e, num nada,

Se vê humilhada, presa e sem saída?
*

 

Cala a voz dorida que assim controlada

Em vez de indomada carne aberta em f`rida

Oscila vencida qual chama apagada

Da peça engendrada nos palcos da vida
*

 

Esta, de sumida, soa-lhe abafada,

Ou desafinada, que triste e vencida

Não será ouvida porque amordaçada
*

 

Por mão precavida. Solta-a sussurrada

Em vez de exaltada mostrar-se traída

Que a força antes tida foi-lhe ora negada.
*

 

 

Maria João Brito de Sousa

09.03.2017 - 16.13h
***

 

27
Fev23

UM SONETO A POSEIDON

Maria João Brito de Sousa

Poseidon (1).jpg

UM SONETO A POSEIDON- Reedição
*


Não sei se te temo, mas sei que te sinto

Por vezes meu escravo, por vezes meu rei

Se colhes do favo quanto mel te dei

Enquanto perdida no teu labirinto
*

 

Nas veias do espanto, sorvendo o absinto

Da taça em que o guardas, que ergui, que provei...

Ah, quando me tardas - que és de ouro... de lei! -

Por qu`rer-te e provar-to, me rendo e consinto
*

 

Que inteira me dobres, a mim que selvagem,

Sozinha desbravo os caminhos do p`rigo

Nas ondas mais bravas - não mais que a coragem! -,
*

 

Por rotas convulsas de crime e castigo,

Na Barca da Vida que já ruma à margem

Da louca voragem que enfrento contigo.
*


Maria João Brito de Sousa

26.02.2016 - 12.39h
***

25
Fev23

FILHO DAS TEMPESTADES - Mª João Brito de Sousa e Custódio Montes

Maria João Brito de Sousa

filho das tempestades (1).jpg

FILHO DAS TEMPESTADES
*
Coroa de Sonetos
*

Mª João Brito de Sousa e Custódio Montes
*

 

Andou perdido por remotas plagas

Sem bússola nem vela. Era a Paixão

Quem o mantinha à tona sobre as vagas

Do mar da sua imensa solidão
*


Cerrava as mãos. Fechadas como garras

As levava do leme ao coração

Quando da barca soltava as amarras

Aos primeiros sinais de um furacão
*


E assim se fazia à tempestade

Como à bonança os outros se faziam

Mal o vento amainava o seu furor
*


Pra si, porém, o vento é liberdade

E os raios são pendões que o desafiam

A vencê-los em espanto e garra e cor.
*

 


Mª João Brito de Sousa

21.02.2023 - 10.00h
*

2.
*
"A vencê-los em espanto e garra e cor"
E o vento bem soprava ao desafio
Mas ele como as mães tinha valor
E como seu filhote, força e brio
*

Por sobre as ondas viu-se o seu fulgor
Andava contra o vento em corrupio
Com força mais depressa que um vapor
Singrando sem ter medo ou arrepio
*

Elas, as tempestades, com orgulho
Paravam para verem o seu filho
Correr desde o Alentejo até ao mar
*

Saltavam sempre a dar-lhe o seu arrulho
Via-se nos seus olhos tanto brilho
Que, destras, o aplaudiam sem parar
*

Custódio Montes
22.2.2023
***

3.
*


"Que, destras, o aplaudiam sem parar"

Sorrindo com sorrisos maternais

Que até um furacão aprende a amar

E talvez este amasse até demais
*


Ou vendo o filho quase a soçobrar

Soprasse até deixá-lo junto ao cais...

O que sabemos nós do que é ser-se ar

E ter-se um filho vivo entre os mortais?
*

Quis este filho dos ventos em fúria

Domar o mar imenso e encapelado

Num simples lugre/escuna. Assim o fez,
*

E eu sei que não o fez por mera incúria:

Fê-lo como quem canta ou toca um fado,

Fê-lo por ser poeta e português!
*


Mª João Brito de Sousa

22.02.2023 - 17.40h
***
4.
*
"Fê-lo por ser poeta e português"
Cantando a terra e o mar com o desejo
De mostrar seu jardim, seu Alentejo
Na caravela ao leme uma outra vez
*

Singrou o mundo inteiro lés a lés
Saltando da estepe ao rio Tejo
Vogando sem cessar com o almejo
De brilhar na palavra como o fez
*

E venceu a tormenta. A tempestade
Orgulhou-se do filho e da paixão
Com que ele também dobrou o bojador
*

E rompeu pelo ar com tal vaidade
Que até lhe fez saltar o coração
Redobrando por ele o seu amor
*

Custódio Montes
23.2.2023
***

5.
*

"Redobrando por ele o seu amor"

Mais um vez se fez ao mar imenso

E não cabendo nele amor maior

Sentiu-se a flutuar, no ar suspenso
*


Ainda que sem asas de condor

Sentiu ser mais veloz que vento intenso:

- Ó vento, meu irmão de amor e dor,

Será que sou mais leve do que penso?
*


Olhou o mar que manso lhe sorria,

Depois o horizonte e finalmente

Olhou a sua barca ora vazia
*


Qual berço balouçando suavemente

E, de repente, só a barca via,

Só a barca existia realmente.
*

Mª João

23.02.2023- 17.30h
***

6.
*

"Só a barca existia realmente"
Mas ele mesmo assim continuou nela
Andando pelo mar e sempre em frente
Na barca a que chamou a barca bela
*

A tempestade olhou e de repente
Sentiu imenso orgulho e os olhos dela
Molhados se encontravam e, contente,
Acalmou e não houve mais procela
*

O filho navegava plo mar fora
Descrevendo a mãe, a tempestade,
Com encómios e vénia filial
*

Louvando-à por ser mãe tão protectora
Singrando a mostrar felicidade
Sempre assim, sem parar, até final
*

Custódio Montes
24.2.2023
***

7.
*

"Mesmo assim, sem parar, até final"

Se fez no grande mar tal calmaria

Que, do vento, não houve nem sinal

Enquanto a Tempestade assim dizia:
*


"Que bom foi ter-te tido, ó ideal

Filho da minha imensa fantasia,

E descobrir-te assim, vivo e real,

Bem mais real do que eu te sonharia!
*


Foi a barca o teu berço, filho meu,

Que docemente embalo até que a lua

Venha roubar à noite o negro véu
*


Com que te quer cobrir essa alma nua...

Mas se essa força é minha, o verbo é teu,

E teu é cada sonho que eu construa! "
*


Mª João Brito de Sousa

24.02. 2023 - 11.00h
***

8.
*

"E teu é cada sonho que eu construa"
Com calma ou com força destemida
Porque sondas o sol sondas a lua
E a tua barca vai de proa erguida
*

E tens uma mestria que é só tua
Com poesia bela e escolhida
Espalhada ao sol vista na rua
E que engrandece tanto a tua vida
*

Meu filho, és o máximo, eu quero
Levar-te nos meus braços sobre o mar
E abraçar-te mais e sempre mais
*

Na calmaria vem porque te espero
Para seres só meu e te beijar
E livrar-te dos fortes vendavais
*

Custódio Montes
24.2.2023
***

9.
*

"E livrar-te dos fortes vendavais"

Se os fortes vendavais te apoquentarem

Porém sendo esses ventos os teus pais

Pedir-lhes-ei tão só pra se afastarem
*


Até que a tua barca aporte ao cais

E os teus humanos pés o chão pisarem...

Isto te dou, que não sei dar-te mais

E tão só se esses ventos concordarem...
*


Tempestuosa sou por natureza

E tu, aventureiro e sonhador,

Trazes nos olhos teus a chama acesa
*


De quem é santo sendo pecador,

Tomo, por isso, em mãos tua defesa

Pra te livrar de um mal muito maior...
*


Mª João Brito de Sousa

24.02.2023 - 16.00h
***

10.
*
"Pra te livrar dum mal muito maior"
Vou descansar enquanto tu versejas
Para ser o poema bem melhor
Ficando encantador como desejas
*

Não fales em ciúmes ou invejas
Anda em voos altos à condor
Alarga as tuas asas pra que sejas
Um mestre em poesia, um senhor
*

Porque te quero ao pé….sou tua mãe…
Vou amainar o vento sobre o mar
Podes andar na barca aqui e além
*

Sem haver tempestade a incomodar
Escreverás poemas mais que cem
Que te eternizarão a relembrar
*

Custódio Montes
24.2.2023
***

11.
*

"Que te eternizarão a relembrar"...

E, no entanto, muito poucos são

Os que me quererão acompanhar

Montando um raio em vez de um alazão
*


Como se um demiurgo a atravessar

O mar imenso ao som de um só trovão...

Vem, tempestade, e deixa-te abraçar

Ou pelo menos dá-me a tua mão
*


Vem, deixa que te leve aonde eu queira

E ainda que depois nos separemos

Quero-te aqui e agora à minha beira
*


Não viste ainda que tudo o que temos

É esta fantasia derradeira

E, no mundo real, um bote a remos?
*


Mª João Brito de Sousa

24.02.2023 - 17.45h
***

12.
*

"E no mundo real um bote a remos"
Anda com lentidão e devagar
Com ele nunca mais o mar vencemos
E ocupamos as mãos só a remar
*

No bote tão só água é o que nós vemos
E o poeta quer mais quer ver, voar
Ver céus, ver luzes, deuses e até demos
Para um belo poema enramalhar
*

Por isso, tempestade, deixa o filho
Dá-lhe asas, dá-lhe um barco com motor
Para que possa andar sem empecilho
*

Circundar todo o mar ao seu redor
Para maior encanto e maior brilho
Enfeitando o poema com primor
*

Custódio Montes
24.2.2023
***

 

 13.
*
"Enfeitando o poema com primor"
No mundo destas nossas fantasias
Porquanto no real há pouca cor
E muita guerra e fome e avarias...
*
 
Não quer nem nunca quis barco a motor:
Se do nada lhe nascem poesias
E se nasceu poeta e sonhador
Escolherá sempre as rotas mais vadias
*
 
Este filho da grande tempestade,
Como ela imprevisível e severo
E crítico mordaz da realidade,
*
 
Tendo a fraternidade por tempero
E amando até à morte a liberdade,
Ri-se até do seu próprio desespero.
*
 
Mª João Brito de Sousa
24.02.2023 - 20.30h
***
 

14.
*

"Ri-se até do seu próprio desespero"
Ao ver virada a barca sobre o mar
E a mãe dizer-lhe ao longe: filho eu quero
Ficar ao pé de ti e ajudar
*

Mas ele disse-lhe não em tom severo
A minha rota sigo-a sem parar
Vencer as altas vagas eu espero
Tal como um campeão sempre a ganhar
*

O poeta lá foi e sem demora
Andou com todo o brio sobre as vagas
Já não se vendo ao longe ao ir-se embora
*

Enfrentou inimigos com adagas
Destemido seguiu pelo mar fora
“Andou perdido por remotas plagas”
*

Custódio Montes
25.2.2023
***

24
Fev23

SONETO DA ASSUMPÇÃO DA MUSA

Maria João Brito de Sousa

A TIA - 1999 (1).jpeg

SONETO DA ASSUMPÇÃO DA MUSA

ou

PEQUENA ARTE DE CONTRADIZER "FAMOSOS"

ou

APOLOGIA DE UM ATREVIMENTO
*

(Em genuíno verso alexandrino)
*


Minha Musa rebelde embora talentosa,

Pedir-te que jamais te afastes de quem sou

É qu`rer guardar na mão uma manhã ventosa

Ou qu`rer roubar ao mar o sal que o mar salgou
*


Mas se és mera invenção - segundo o Abrunhosa... -

E se só eu te sinto em mim se só não estou

Terei que te negar embora estando ansiosa

Por procurar em ti quanto de mim restou...
*


Ah, sim, sei que o trabalho é mais do que importante

E que sem trabalhar nada de bom se faz

Mas sem sentir-te em mim de mim fico ignorante
*

 

E escrevo à martelada ou quedo-me incapaz

De escrever tanto quanto o fez o grande Dante

Que nunca me deu mais do que o que tu me dás!
*

 

Mª João Brito de Sousa
*

Sorrindo muito, às quinze horas do vigésimo terceiro dia do ano da graça de dois mil e vinte e três.

 

23
Fev23

SONETO DO DESAMOR POSSÍVEL

Maria João Brito de Sousa

ÉDIPO - 1999 (1).jpeg

SONETO DO DESAMOR POSSÍVEL
*


Não creio nessas tuas falas mansas,

No teu jeito incomum de ser banal

Nem na forma segura com que avanças

Pra dizer qu` rer-me bem qu`rendo-me mal
*


Não creio no que te ouço se me alcanças

E me perguntas se te sou leal

Ou me pegas ao colo e me balanças

Jurando ser fiel quando afinal...
*

 

Não te creio sequer por um segundo

Se me dizes que sou todo o teu mundo

E que jamais pensaste amar assim
*


Não te creio, nem mesmo quero crer-te

E espero que não crer-te me liberte

Só não sei se de ti ou se de mim...
*

 

Mª João Brito de Sousa

22.02.2023 - 22.00h
***

21
Fev23

FILHO DAS TEMPESTADES

Maria João Brito de Sousa

A ILHA DE S. NUNCA (1).jpeg

FILHO DAS TEMPESTADES
*

 

Andou perdido por remotas plagas

Sem bússola nem vela. Era a Paixão

Quem o mantinha à tona sobre as vagas

Do mar da sua imensa solidão
*


Cerrava as mãos. Fechadas como garras

As levava do leme ao coração

Quando da barca soltava as amarras

Aos primeiros sinais de um furacão
*


E assim se fazia à tempestade

Como à bonança os outros se faziam

Mal o vento amainava o seu furor
*


Pra si, porém, o vento é liberdade

E os raios são pendões que o desafiam

A vencê-los em espanto e garra e cor.
*

 


Mª João Brito de Sousa

21.02.2023 - 10.00h
*

 

 

 

07
Fev23

O PÃO DE CADA DIA

Maria João Brito de Sousa

ACRÍLICO SOBRE TELA (1).jpg

O PÃO DE CADA DIA
*


Escrevi movida a jacto e a gasóleo

Até a consciência me travar:

Tentei deixar por cá um vasto espólio

E só um quase nada irei deixar
*


Porque é certo e sabido que o petróleo

Mais dia, menos dia, vai faltar

E este meu pequenino monopólio

Sentiu-se envergonhado de o louvar...
*


Restava-me o cavalo... Esse escapou-se

Num dia em que me achou mais distraída,

Bem mais imersa em dor que em poesia
*


E agora escolho o mel que for mais doce

Enquanto alindo a estrofe concebida

Pra conceder-me o pão de cada dia.
*


Mª João Brito de Sousa

07.02.2023 - 10.00h
***

06
Fev23

CONVICTAMENTE

Maria João Brito de Sousa

Gestação Floral - 1999 (fotografado por Vítor Martinez).jpg

CONVICTAMENTE
*


Estou a entorpecer, é evidente!

Convictamente sei estar-me a perder

De tudo quanto fui remotamente

E do que ingenuamente julguei ter
*


Se me recordo ainda é vagamente

Que vaga já não sou, nem posso ser,

A menos que essa vaga enfim rebente

Pra que eu consiga em espumas me rever
*


Desfeito o coração, recorro à mente

Que vendo o coração quase a morrer

Convictamente se ergue e num repente
*


Corre pra ele e fá-lo reviver...

Quão vagamente entendo o que é premente

Se tão convictamente eu me render?
*

 

Mª João Brito de Sousa

06.02.2023 - 09.30h
***

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