Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Na fotografia - que obviamente nada tem a ver com a irónica mensagem deste soneto - eu e o Fernando Augusto Cunha de Sá que comigo foi co-autor da obra RECLUSÃO de Laurinda Rodrigues.
Um dia inda hás de rir dessa "desgraça" que cedo irá embora com maneiras E a musa, que ora passa ora não passa, verás que algum caminho depois traça aí pela Parede ou por Oeiras.
Infelizmente, este pós-operatório está a ser problemático e além das dores continuarem, ontem à noite rebentou um ponto da sutura e estou novamente com uma hemorragia. Por enquanto nada que assuste muito, mas o certo é que reiniciei a anticoagulação oral no Sábado em simultâneo com a anticoagulação injectável - tudo tal qual as indicações do meu médico - e agora vai ser o cabo dos trabalhos para estancar esta hemorragia.
Irei esta tarde ao Centro de Saúde.
Peço-vos desculpa pela minha ausência mas não tenho tido Musa nem apetência para ler ou escrever seja o que for.
Um grande, GRANDE abraço para cada um de vós!
Mª João
PS - A imagem foi roubada nem sei onde. Não lhe resisti...
peço desculpa por escrever tão pouco, mas ainda estou com dores, mesmo muitas dores. Embora a cirurgia de sexta-feira tenha corrido muito bem, cinco horas depois, e já em casa, tive uma hemorragia que só parou durante a manhã de sábado.
Por outro lado, creio que a dosagem do antibiótico que me foi prescrito, não foi suficiente para evitar uma inflamação/infecção, porque o edema da face aumentou muito e estou agora com muito mais dores do que as que tive no dia da cirurgia, quando as anestesias perderam o efeito.
Já retomei a Varfarina em simultâneo com as injecções de enoxaparina e terei amanhã consulta domiciliária de enfermagem, mas creio que vou precisar de ir, a seguir, à minha USF para atendimento médico porque, muito provavelmente, precisarei de mais antibiótico.
Escrever poesia com dores deste calibre, não é para mim. Com dores medianas, consigo perfeitamente deitar mãos à obra, mas não com dores tão intensas que como as que me impediram de dormir esta noite.
Prometo ir-vos pondo ao corrente do meu estado e retomar a produção poética assim que este malfadado pós-operatório me der uma oportunidadezinha.