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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
30
Jun22

ABRAM ALAS!

Maria João Brito de Sousa

abram alas (1).jpg

ABRAM ALAS!
*

 


"De gestos sem graça ou de traços grosseiros"

Não quero, garanto, ser perpetradora

E tão pouco quero versos embusteiros

Que apenas galopem à força de espora
*

 


Desdenho os encómios que são traiçoeiros,

Qual gato escondido c`o rabo de fora

Mas cultivo os cactos, embora em canteiros,

Que comigo trouxe das matas de outrora...
*

 


Se glórias não quero prás C´roas que teço,

É certo que gosto que as leiam, confesso,

Embora sozinha nem tente engendrá-las
*

 


Mas se acaso entendo virar do avesso

Poema que eu queira findar no começo,

Ao génio da Musa recorro: Abram alas!
*

 


Mª João Brito de Sousa

30.06.2022 - 13.00h
***


Poema concebido a partir do último verso do soneto NÃO QUERO, de MEA (Maria Encarnação Alexandre) 

29
Jun22

FATALIDADE

Maria João Brito de Sousa

Eu, dois ou três meses.jpeg

FATALIDADE
*


Já faz tanto tempo que pouco me sobra

Do tempo que, à justa, cabe a cada humano

E ele há tanto verso que em mim se desdobra

Que nisso envelheço milénios por ano...
*


Já faz tanto tempo que o tempo me cobra

Quanto me extasia sem causar-me dano:

Verso a verso tento consumar a obra

Mas depressa acordo desse sonho insano
*


E do quase nada que possa restar-me,

Fazendo-me surda aos sinais de alarme

Que alguns julgam fruto desta (in)sanidade,
*


Persisto no verso, dure ele o que dure:

Se desta "doença" não há quem me cure,

Já nasci poeta. Que fatalidade!
*

 

Mª João Brito de Sousa

28.06.2022 - 16.00
***


Soneto dedicado à poeta e sonetista Helena Fragoso

 

24
Jun22

NÃO ME SAI... - Custódio Montes e Mª João Brito de Sousa

Maria João Brito de Sousa

gato pinterest (1).jpg

NÃO ME SAI...
*
Coroa de Sonetos
*

Custódio Montes e Mª João Brito de Sousa
*

1.
*
Não me sai cantiga que possa agradar

A voz que eu tenho só quer brincadeira

Esconde-se às vezes e, namoradeira,

Fala só baixinho, não se quer notar
*

O amor esconde-a, só pensa em amar

Não canta à segunda nem canta à primeira

Só fala baixinho sem ninguém à beira

Não se ouve por perto, não se ouve a cantar
*


Há muito que cala, não quer escrever

Devia contar e contar a valer

Porque se não canta contava uma história
*

Em parte inventada de que se gostasse

E assim fosse lida para que ficasse

Se não fosse em canto, seria em memória
*

Custódio Montes

22.6.2022
***

2.
*

"Se não fosse em canto, seria em memória",

Ou juntos, em ambos... Seria perfeito

Cantar a memória trinada a seu jeito,

Compondo-se o canto ao compasso da história
*

 

Eu, sempre que o faço, não procuro glória,

Só persigo a força que trago no peito

E tento alcançá-la escrevendo a preceito,

Sabendo, contudo, ser meta ilusória
*


Pois não me sai nunca como eu quereria:

Desafino às vezes quando a melodia

Tropeça nas ondas da banda sonora...
*


Só de quando em quando, pra meu desespero,

Sai exactamente o canto que quero

Da pauta invisível que a Musa elabora.
*

 

Mª João Brito de Sousa

22.06.2022 - 12.53h
***
3.
*

“Da pauta invisível que a musa elabora”

Mas não tenho musa sou de trás os montes

Para a alcançar passaria horizontes

E daqui me iria para aí agora
*


Fazer bem queria e de hora a hora

Ia pela estrada passaria pontes

Oh musa ajuda queria que contes

Uma história linda, sê minha editora
*


Um canto cantava se a voz me ajudasse

Se a força viesse, se não me faltasse

Mas estou doente da minha cabeça
*


O canto não surge e o conto não vem

De ajuda preciso que me ajude alguém

Eu estou à espera que a musa apareça
*

Custódio Montes

22.6.2022
***


:)

 


4.
*

"Eu estou à espera que a musa apareça",

Mas a sua Musa já pôs mãos à obra

E nela só vejo saúde de sobra:

Canta como poucas, corre bem depressa!
*


Afinal de contas, que doença é essa,

Que lhe não faz mossa e à Musa não dobra?

É mais dura a minha porque em dor me cobra,

Quando estou doente, tudo o que eu lhe peça...
*


Não me sai da mente que está enganado,

Que dessa maleita está mais que curado

Ou que a sua Musa bebeu café forte!
*


A minha, coitada, bem mais vagarosa,

Está boquiaberta porque nem na prosa

Consegue ser ágil, já não tem tal sorte...
*

 

Mª João Brito de Sousa

22.06.2022 - 14.07h
***

5.
*

“Consegue ser ágil, já não tem tal sorte…”

Diz isso da musa? tem que me explicar

Porque é que diz coisas para enganar

Se ela é vigorosa com seu alto porte
*


E a tudo responde, com belo recorte

E sempre a seu jeito sem nunca faltar

Porque é que a maltrata sem ela falhar

Como a sua dona, sua fiel consorte?
*


Toda a gente sabe que se porta bem

Escolhe as palavras melhor que ninguém

Não insulte a musa que ela não merece
*


Musa tão distinta quem a não queria

Só lhe traz vantagens e tanta alegria

E todos nós vemos como lhe obedece!
*


Custódio Montes

22.6.2022
***

6.
*

"E todos nós vemos como lhe obedece"...

Não sei se ela a mim, se muito inversamente

Sou eu quem a segue obedientemente

Sempre que ela ordena, por mais que eu tropece...
*


Se um verso me escapa, logo ela outro tece

E quando eu fraquejo, ela, eficiente,

Engendra um soneto e, assim, num repente,

Depõe-mo nos braços e desaparece...
*


Sem ela não vivo e, sem mim, não existe

A estouvada Musa que não me resiste...

Nem eu lhe resisto, mesmo que zangada
*

 

Me custe aturar-lhe caprichos, manias,

Ausências, amuos e outras avarias:

Sem Musa, confesso, não presto pra nada!
*


Mª João Brito de Sousa

22.06.2022 - 19.50h
***

7.
*

“Sem musa, confesso, não presto pra nada”

E a musa, esperta, se disso souber

Sobe-lhe a parada, ficará a ter

Pose diferente bem mais complicada
*


Então sua dona, muito atarefada

Rodeia a menina para a entreter

Anda à volta dela para a convencer

Que se a ajudar ficará afamada
*


Vai perder seu tempo, fico por aqui

Deixe lá a musa pense mais em si

Que a musa é feita com o que se escreve
*


Deve-lhe mais ela pelo que a gaba

Porque o seu talento nunca mais lhe acaba

Nada deve à musa, ela é que lhe deve
*


Custódio Montes

22.6.022
***


8.
*

"Nada deve à musa, ela é que lhe deve"

E ficamos pagas, que uma perfazemos

Nas duas metades que aqui vos trazemos

Unidas prá vida que é bela mas breve
*


Criando e escrevendo até que nos leve

O dia ou a hora na qual prescrevemos

Com tudo o que somos e tudo o que temos

Desfeito num nada, que assim se prescreve...
*


Amigo, esta Musa é pura abstracção,

Deleite, volúpia, profunda atracção

E muito do pouco de bom que há em mim:
*


Quando digo Musa, digo alma, razão,

Amor, rebeldia, raiva, compulsão,

Êxtase diante de um espanto sem fim...
*

 

Mª João Brito de Sousa

22.06.2022 - 23.00h

***

9.
*

“Êxtase diante de um espanto sem fim…”

E é isso tudo, muito mais diria

E se ela é tristeza, mais é alegria

Para a minha amiga e também para mim
*


Se a musa se inventa, pensa-se em jardim

Em campo de flores envolto em magia

Num canto à noite e ao nascer do dia

Salto em poema como em trampolim
*


Alcança-se um gosto, pinta-se uma imagem

E no seu conjunto segue uma mensagem

Criando-se um mundo mais belo e melhor
*


E neste volteio, nesta criação

Expande-se a alma e ama o coração

Num manto diáfano e de esplendor
*


Custódio Montes

22.6.2022
***

10.
*

"Num manto diáfano e de esplendor"

Que ferve e transborda de imaginação,

Tão depressa brisa quanto furacão,

Moldamos palavras e damos-lhes cor
*


Que c`roa que é c`roa exige labor

E pra nós, poetas, cumpre uma função

De espontaneísmo, quanto à confecção,

De perfeccionismo, quanto ao seu teor
*

Não me sai da ideia, nem quero que saia,

O verso que nasce, desponta e se espraia

Numa imensa c`roa que, por fim, se fecha
*


No exacto ponto em que foi começada:

Circular, perfeita, quando bem fechada

Mas, se entusiasmada, veloz como a flecha!
*

 

Mª João Brito de Sousa

23.06.2022 - 10.20h
***


11.
*

“Mas, se entusiasmada, veloz como a flecha”

Ela então canta, já corre, já voa

Já me sai da mão, um cântico entoa

E Já não se encolhe já não é lamecha
*


Agora encanta e já não se fecha

E diz o que pensa doa a quem doa

E até já crítica e nunca perdoa

Uma má palavra, simples ou complexa
*


Demos rédea solta à imaginação

Porque assim a musa já tem condição

Para dar o salto, podendo cantar
*


Andar com o vento, caminhar no mundo

Envolta em percurso mais lindo e profundo

Para ter no canto uma forma de amar
*

Custódio Montes

23.6.2022
***

12.
*

"Para ter no canto uma forma de amar"

Galopa no verso, febril, apressada,

Que assim é tecida quando apaixonada

Plos versos que engendra num simples tear
*


Não pára, uma C´roa! Pode lá parar

Se os versos que entoa por tudo e por nada

Seguem o compasso da tal galopada

Que dedos e teclas nem tentam frear?
*


Pra si, o jardim, pra mim a floresta...

Por distintos rumos seguimos em festa

E embora distantes sempre nos cruzamos
*


Que o Espaço e o Tempo, nesta imensidão,

São sempre o oposto daquilo que são

Se mudos e quedos, por vezes, ficamos...
*


Mª João Brito de Sousa

23.06.2022 - 12.35h
***
13.
*

“Se mudos e quedos, por vezes, ficamos…”

Mesmo que apeteça cantar e contar

Mas esta preguiça, este mal-estar

Em paz não nos deixa e em guerra estamos
*


Guerra da palavra pela qual lutamos

Que não vence às vezes mas sempre a lutar

Pela paz vencida mas sem se parar

Sem se ter descanso mas sempre voltamos
*


Sem voz não cantamos, então escrevemos

Porque a musa ajuda, a musa que temos

Fica para a história e para recordar
*

 

E imaginando não ficamos sós

O que nós contamos mesmo sem ter voz

Ficará escrito num estro sem par
*


Custódio Montes

23.6.2022
***

14.
*

"Ficará escrito num estro sem par"

E talvez - quem sabe? - a alguém "contamine"

Qual vírus, dos úteis, que passe e sublime

A humana angústia do extremo pesar
*


De alguém que sozinho não saiba encontrar

Palavras pr`aquilo que sente e não exprime,

Mas que um bom poema acalma ou redime

A troco de nada, por nada custar...
*


Sai-me uma cantiga das mais pensativas,

Ou outra que alegra, de notas mais vivas...

Todas as cantigas são pr`aproveitar
*


Mas se uma dor forte, mais forte que a Musa,

Me deixa prostrada, doente e confusa,

"Não me sai cantiga que possa agradar".
*

 

Mª João Brito de Sousa

23.06. 2022 - 14.45h
***

Imagem Pinterest

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

21
Jun22

O DIA EM QUE O MAR TREMEU

Maria João Brito de Sousa

 

 

o dia em que o mar tremeu.jpg

O DIA EM QUE O MAR TREMEU
*


"A vista embebe na amplidão das vagas"

A velha mãe do jovem pescador

Mas nada enxerga além de pranto, dor

E um mar que, de tão cru, criava garras
*


Há quantos dias levantara amarras

E se fizera ao mar o seu amor,

O seu menino cheio do vigor

E da alegria própria das cigarras?
*

 


Sobre esse areal branco o negro vulto

Confronta o mar num derradeiro insulto

Ao azul impassível que a roubara
*


E, toda raiva e fúria, avança agora

Mordendo as águas onde o filho mora:

Pra quê esperar se a dor já a matara?
*

 

Mª João Brito de Sousa

20.06.2022 - 13.45h


***

Poema criado a partir do verso final do soneto MATER DOLOROSA de Gonçalves Crespo e inspirado pelas glosas feitas por Joaquim Sustelo ao mesmo texto poético.
***

 

20
Jun22

ATÉ QUE O SANGUE ESCORRA, VERMELHINHO

Maria João Brito de Sousa

L`IMPORTANT C´EST LA ROSE (1).jpeg

"Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos. Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!"

Machado de Assis
*

 

ATÉ QUE O SANGUE ESCORRA, VERMELHINHO


*


Gosto de cactos verdes e espinhosos,

E até de rosas vaidosas e nobres...

Nos mundos ideais - sonhos de pobres! -

Finto sem medo maciços rochosos,
*


Mostrengos gigantescos, tenebrosos,

Que nunca vergarão por mais que os dobres,

E a todos vou metendo em meus alfobres

Transmutados em nada, vaporosos.
*


Aqui termino o breve devaneio

E assumo que há mostrengos que receio

Ou que as rosas me ferem se algum espinho,
*


Dos muitos que por vezes manuseio,

Na carne se me crava, mesmo em cheio,

Até que o sangue escorra, vermelhinho.
*

 


Mª João Brito de Sousa

15.05.2022 - 15.50h
***

 

Soneto concebido para um desafio de temas no Horizontes da Poesia

19
Jun22

"INTERMEZZO"

Maria João Brito de Sousa

DICOTOMIA.jpg

"INTERMEZZO"
*

 

Minto se vos disser que sou feliz

E minto se afirmar que não o sou:

Desdigo-me a mim mesma, de raiz,

Se houver raiz no que de mim sobrou...
*


Relevo quanto sobre mim se diz

E tanto se me dá se o que restou

Dos poemas que fiz e que desfiz

Bastou para ser obra... ou não bastou.
*


Quando voltar a mim, se a mim voltar,

Talvez a Musa me volte a acenar

Com versos musicados, como outrora
*


Mas, desta vez, talvez eu lhe resista

Conquanto saiba bem que enquanto exista

Se me recusa, a Musa, a ir-se embora.
*


Mª João Brito de Sousa

18.06.2022 - 20.15h
***

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