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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
31
Mai22

OUTRAS TEMPESTADES - Reedição

Maria João Brito de Sousa

outras tempestades (1).jpg

OUTRAS TEMPESTADES
*

 

 

Dobro a esquina de um lapso temporário...

O espanto errava então pela cidade

E não havia bruto ou visionário

Que não previsse aquela tempestade.
*

 

Temeram-na o boémio, o solitário

E mesmo o aspirante à santidade

Se confessou às contas de um rosário,

Rogando abrigo, em vez de eternidade.
*

 

Com que cimento o medo os reunia

Na mera suspeição da ventania,

Quando uma brisa sempre os separara?
*

 

Cimentem-se vontade e lucidez

Sobre razões de similar jaez

Ou, desta, a tempestade sai-nos cara.
*

 

Maria João Brito de Sousa – 17.10.2018 – 16.53h

30
Mai22

CRONOLOGIA

Maria João Brito de Sousa

chronology (1).jpg

CRONOLOGIA
*

 

"Sem lugar seguro ou presença de abraço"

Morre enfim o laço que enlaça o futuro

Ao bater num muro que se ergue no espaço,

No final de um traço tão curto quão duro
*

 


Sempre assim foi, juro!, e se me embaraço

No caminho lasso de um percurso obscuro,

É porque procuro saber por que o faço,

Por que, passo a passo, mais me ergo e me curo
*

 


Quando tanto aturo para andar por cá...

Mas se ao deus-dará espalho os meus "tesouros"

Por cristãos ou mouros servidores de Alá,
*

 


Quer vá, quer não vá ouvir desaforos,

Só lhes deixo esporos. São tudo o que dá

Este meu chão já despojado de toros...
*

 

 

Mª João Brito de Sousa

29.05.2022 - 13.40h
***

 

Soneto criado a partir do último verso do soneto FOLHA DE TEMPO de MEA

27
Mai22

SONETILHO COM VISTA PARA OS MARES DA LUA

Maria João Brito de Sousa

mares da lua (1).jpg

SONETILHO

COM

VISTA PARA OS MARES DA LUA
*

Hoje a Lua está tão perto

Que quase posso tocá-la!

Dela só quero o incerto

Das marés que vão banhá-la
*


E julgo ter descoberto

Que é do mar que ela nos fala

E que é pelo mar, decerto,

Que eu hei-de um dia alcançá-la…
*

Da janela em que repouso

Sinto anseios que mal ouso

Quando consigo avistá-los,
*

Que lá por serem lunares

Não deixaram de ser mares

Nem eu deixarei de amá-los!
*


Maria João Brito de Sousa

01.11.2010 – 15.41h
***


(Ligeiramente reformulado)

 

24
Mai22

NUNCA (DES)ENCANTES UM SAPO! - Mª João Brito de Sousa e Custódio Montes

Maria João Brito de Sousa

 

Batráquio Filosófico.jpg

NUNCA DESENCANTES UM SAPO!
*

Coroa de Sonetos
*

Mª João Brito de Sousa e Custódio Montes
*


1.
*
Quebra-se a magia do beijo assombrado

Que magicamente fez, do sapo, humano...

Quanta angústia emerge, quanto desengano

Pra quem fora um simples sapo descuidado!
*

 

Vá lá! Nunca beijes um sapo encantado!

Lembra-te que podes causar-lhe tal dano

Que o pobre batráquio, de bichito ufano,

Passe a ser humano. Coitado, coitado!
*

 

Pobre desse sapo que estando inocente

De culpa, de intriga, de ódio e de traição,

Se torna consciente das falhas que tem
*

 

Quando, por um beijo, se transforma em gente

E perde inocência. Que desilusão...

Tu, quando o beijaste, sabia-lo bem!
*

 

Maria João Brito de Sousa

19.06.2008 - 08.53h

***

2.
*

“Tu, quando o beijaste, sabia-lo bem”

Enganaste o sapo, fizeste-lo gente

Perdeu a candura, não é inocente

Maldizem o beijo que ao sapo convém
*


O encanto quebrou-se e agora ninguém

O olha assapado na água envolvente

O beijo espalhado na coxa carente

Passa por humano e o sapo também
*


Que se vá o encanto que fique a pureza

Do coaxar belo no meio do lago

Que mesmo sem beijo a gente agradece
*


No meio do campo vendo a natureza

Sente-se alegria, alegria e afago

E o coaxar do sapo entoa em prece
*

Custodio Montes

23.5.2022
*


3.
*

"E o coaxar do sapo entoa em prece"

Na toada exacta que à espécie convém

E em versos que um sapo conhece tão bem,

Quanto aos nossos versos sequer reconhece...
*


Batráquio que o seja, não fia, não tece,

Nem sabe de beijos que lhe of`reça alguém

E encontra fartura no pouco que tem,

Porque de mais nada precisa ou carece...
*


No seu charcozinho ou na sua lagoa,

Há sempre um coaxo que vibra e ressoa:

O seu hino à Vida é mais belo que o nosso
*


E mais espontâneo e mais verdadeiro...

É mestre, o batráquio, no canto certeiro

E eu falho, por vezes. Só canto o que posso...
*

 

Mª João Brito de Sousa

23.05.2022 - 14.10h
***

4.
*

“E eu falho, por vezes. Só canto o que posso…”

Mas canto que cante é sempre engraçado

O sapo não canta tão emalhetado

Embora o que cante seja sem esforço
*


O sapo no canto canta fino e grosso

E é um encanto ouvi-lo espaçado

À beira do charco quieto sentado

Com as mãos no queixo sem grande alvoroço
*


Também no poema se ouve a canção

Que nos prende a alma e o coração

Descrevendo o lago e o sapo a cantar
*


E por essa forma o coaxar e o canto

Só dão alegria nunca desencanto

Não beijo assombrado se o quiser beijar
*

Custódio Montes

23.5.2022
***

5.
*

"Não beijo assombrado se o quiser beijar"...

Beijá-lo não quero que o assustaria

E o seu belo canto não mais se ouviria

Nem nesse seu lago, nem noutro lugar
*


Que sapo assustado deixa de cantar,

Quase não respira, cala a melodia

E por predadora logo tomaria

Qualquer princesinha que o fosse agarrar...
*


Canta, sapo, canta! Fica descansado,

Quero-te batráquio não (des)encantado,

Que de realezas estou há muito farta
*


E se teço c`roas, são de outro jaez,

Nunca as teceria pra nenhum "princês"

E esta minha Musa também mo descarta.
*

 

Mª João Brito de Sousa

23.05.2022 - 16.25h
***
6.
*

“E esta minha musa também mo descarta”

Que a musa é fina não é nenhum sapo

Disso ela foge e também eu me escapo

Que de aventuras a musa está farta
*


O sapo medonho que raios o parta

A não ser que cante com graça e guapo

E não todo imundo sujo como um trapo

Com voz de primeira e não voz de quarta
*


Mas vamos por partes e sem ofender

Não beijar o sapo fui eu a dizer?

A coroa o disse e sem desengano
*


Logo à primeira, mesmo a começar

Prosseguiu a musa e a deambular

Disse: não se faça do sapo um humano
*

Custódio Montes

23.5.2022
***

7.
*

"Disse: não se faça do sapo um humano"

Que são, os humanos, muito complicados

Enquanto os sapinhos vivem sem cuidados

E cuidam das hortas sem causar-nos dano...
*

 

Um seu conterrâneo foi um soberano

A falar de sapos, esses mal amados,

Por quem desconhece que os pobres coitados

Nos são muito úteis quando, ano após ano,
*


Nos livram de insectos e salvam das pragas

Que assolam as folhas e destroem bagas...

Bambo*, o sapo velho, quem pode esquecê-lo
*


Se morto em serviço, firme no seu posto,

Só porque não tinha beleza no rosto,

Só porque não era cativante e belo?
*


Mª João Brito de Sousa

23.05.2022 - 20.15h
***

Vide "Bambo" in "Bichos", Miguel Torga

***
8.
*

“Só porque não era cativante e belo”

Mas sempre a saltar na horta e no canteiro

A comer as larvas limpar o terreiro

Por isso, agrada e é muito bom tê-lo
*


O sapo é útil não é um flagelo

Se feio parece ele é um bom parceiro

Comendo os insectos, limpando o lameiro

Ajuda no campo, dos braços é elo
*


Um “bambo” é verdade mas não é de borga

Descrito em Bichos pelo Miguel Torga

Como nos informa com sua mestria
*


Louvemos o sapo, não lhe quero mal

Sem lhe darmos beijos a esse animal

Nem o endeusarmos com a poesia
*

Custódio Montes

23.5.2022
***
9.
*

"Nem o endeusarmos com a poesia"...

Torga humanizou-o na prosa, contudo,

E fez dele um mestre que, apesar de mudo,

Falava de amor e de Filosofia
*


Como quem faz jus à tal sabedoria

Que da Vida entende um pouquinho de tudo...

Ah, se ao velho Bambo nesta estrofe aludo,

Aludo à amizade e, quem sabe?, à magia
*


Mais bela, decerto, do que a do tal beijo

Que deu a princesa ao sapito do brejo

Julgando que o dito era um rei, nunca um sapo...
*


Tem tino, princesa! Não vês que o encanto

Do nobre batráquio dispensa o teu manto

Que é, pra ele, um pobre e cerzido farrapo?
*

 

Mª João Brito de Sousa

23.05.2022 - 23.00h
***

10
*

“Que é, pra ele, um pobre e cerzido farrapo?”

Isso porque o Bambo é inteligente

Mas mais nenhum sapo é assim cojente

Para distinguir a tal manta de trapo
*


Queria a princesa pensar que o sapo

Era antes Bambo tão nobre e valente

Que, na realeza, parecesse gente

Errou, enganou-se, tirou-lhe um fiapo
*


Nem nós no poema temos gosto insano

De fazer do sapo um príncipe humano

Para a tal princesa o poder beijar
*


Confundiu decerto e ficou em apuro

Por ter confundido o sapo anuro

Com príncipe amado para namorar
*


Custódio Montes

24.5.2022
***

11.
*

"Com príncipe amado para namorar"

Confunde a princesa o tal sapo anuro...

Posso ser insana, mas aqui lhe juro

Que ao sapo prefiro de longe admirar
*


A pensar num homem para me casar:

A um, sim, amei-o, mas mais não aturo,

E se, no passado, previsse o futuro,

Talvez preferisse nem me apaixonar...
*


Bem sei que, consigo, tudo foi dif`rente,

Que esse amor perdura e que vive contente

Com sua princesa num reino encantado,
*


Enquanto eu afirmo que amo a solidão,

Que escrevo o que escrevo nessa condição

E não troco um brejo por trono ou condado!
*

 

Mª João Brito de Sousa

24.05.2022 - 10.15h
***

12.
*

“E não troco um brejo por trono ou condado”

Nem quero princesas tão namoradeiras

Que gozem o sapo só com brincadeiras

Mesmo que o beijem como encantado
*


Mas falar de amor agora é escusado

Para mais falarmos de tantas asneiras

Que a nossa princesa de várias maneiras

Fez passar ao sapo como namorado
*


Se andasse ocupada não tinha desejo

De ao sapo encantado querer dar um beijo

E não nos daria tanta ocupação
*


Mas sem ter trabalho, farta, à boa vida

Quis-se imaginar como sendo a querida

Dum sapo encantado e do seu coração
*

Custódio Montes

24.5.2022
***

13.
*

"Dum sapo encantado e do seu coração"

Tenta uma princesa ser dona e senhora...

Não sabe, a tontinha, que os sapos de agora

São poucos, passaram a espécie em extinção
*


E exigem, portanto, maior protecção...

Cuidado, princesa, que a fauna e a flora

Devem preservar-se bem mais do que outrora

Em nome de um mundo mais limpo e mais são!
*


Esses teus caprichos de dama mimada

São sonhos traídos, não servem pra nada!

(embora eu confesse que os utilizei
*


na C`roa de versos que aqui vou tecendo...)

Princesa, princesa! Tu estás-te é esquecendo:

Tão livre é o Sapo quão nu vai el Rei!
*


Mª João Brito de Sousa

24.05.2022 - 16.15h

***


14.
*

“Tão livre é o sapo quão nu vai el Rei!!”

Por isso, Princesa, vê lá se te apoucas

Nessas preferências, que queres tão loucas

Deixa lá o sapo que eu investiguei
*


Que ter tais amores, isso também sei,

Já não é namoro: princesas são poucas

Vestem como as outras e não usam toucas

Não andam em charcos tão fora de lei
*


E já nem o “Bambo” vai nessas cantigas

Que tem bambo fêmea não quer raparigas

Nem por elas fica tão apaixonado
*


Tece, pois, princesa um novo novelo

Que o sapo rejeita, não quer teu anelo

“Quebra-se a magia do beijo assombrado”
*

Custódio Montes

24.5.2022
***

 

24
Mai22

A ILHA - Reedição

Maria João Brito de Sousa

1972.jpg

A ILHA
*


Serei sempre uma ilha de paixões

Rodeada de mundo a toda a volta,

Deserta por decreto da revolta

Que me encheu de lagoas e vulcões!
*

 

Em mim os animais são aos milhões

E correm como o verso, à rédea solta,

Pois por cima da lava que me solda

Lavrei um verde manto de ilusões...
*

 

E neste paraíso em que me dou

Entre embondeiros, relva e brancos lírios

Sou Arca de Noé de âncora presa...
*

 

Talvez alguém duvide do que sou,

Talvez seja mais um dos meus delírios,

Talvez seja uma forma de defesa...
*

 

Maria João Brito de Sousa - 2008
***

(Reformulado no segundo terceto)

23
Mai22

NUNCA DESENCANTES UM SAPO! Reedição

Maria João Brito de Sousa

 

não beijes o sapo.jpg

NUNCA DESENCANTES UM SAPO!
*


Quebra-se a magia do beijo assombrado

Que magicamente faz, do sapo, humano...

Quanta angústia emerge, quanto desengano

Pra quem fora um simples sapo descuidado!
*

 

Vá lá! Nunca beijes um sapo encantado!

Lembra-te que podes causar-lhe tal dano

Que o pobre batráquio, de bichito ufano,

Passe a ser humano. Coitado, coitado!
*

 

Pobre desse sapo que estando inocente

De culpa, de intriga, de ódio e de traição,

Se torna consciente das falhas que tem
*

 

Quando, por um beijo, se transforma em gente

E perde inocência. Que desilusão...

Tu, quando o beijaste, sabia-lo bem!
*

 

Maria João Brito de Sousa

19.06.2008 - 08.53h

***

 

Reformulado

20
Mai22

UM POEMA PARA TI

Maria João Brito de Sousa

UM POEMA PARA TI
*


Não sei a quem fizeste este pedido

Mas creio que ninguém correspondeu

Por isso, meu irmão, respondo-te eu

E fica o teu desejo aqui cumprido
*


Que mesmo sem fazer, pra ti, sentido,

Nunca a minha palavra emudeceu:

A teu pedido, este poema é teu

Por agora ou por tempo indefinido
*


Na condição de o leres e de o guardares,

Que dentro dele irão todos os mares

Reais ou irreais que já cruzei,
*


Tal como a minha barca imaginária

E esta minha musa proletária

Que repôs cada verso em que eu falhei.
*


Mª João Brito de Sousa

19.05.2022 - 13.00h
***

Soneto escrito em resposta ao soneto "Oferece-me Um Poema", de Joaquim Sustelo

 

Fotografia de Cida Vasconcellos

Eu e o Joaquim Sustelo num dos cafés do Palmeiras Shopping

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