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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
28
Abr22

A MINHA DOR

Maria João Brito de Sousa

 

casa em ruinas 3.jpg

A MINHA DOR
*


Esta minha dor física é real,

Tanto quanto o cenário de combate

No qual este meu corpo se debate,

Para meu mal maior, sem qu`rer-me mal...
*


Por mais cruel que seja e mais brutal,

Condená-la seria um disparate:

Vá, sofre a tua dor, pequena vate,

Que à dor maior, sofreu-a uma imortal!
*


A minha dor é uma cabana velha

A que o vento arrancou, telha por telha,

A cobertura, o abrigo e o conforto...
*


É nela que o meu corpo inteiro mora

E é no dossel do musgo que a decora

Que se espelha e renova assim que morto.
*

 

Mª João Brito de Sousa

27.04.2022 - 21.00h
***


Memorando o soneto homónimo de Florbela Espanca

27
Abr22

SONETO AOS SAUDOSISTAS DA "MAIORIA SILENCIOSA"

Maria João Brito de Sousa

NOJO, nojo, nojo.jpg

SONETO AOS SAUDOSISTAS
DA "MAIORIA SILENCIOSA"
*

 


Gentes da "silenciosa maioria"

Que ainda por aí vos arrastais

- sempre à direita e viva a burguesia! -,

Estais velhos como eu tantos mais
*


Mas tresandais a mofo e cobardia

E nós temos a garra que invejais

Em tudo! Até na nossa poesia,

Já que fraqueja a vossa... e tropeçais
*


Na rigidez do verso e na harmonia:

Por muito que poetas vos creiais,

Falta-vos chama, garra e ousadia,
*


Pecais pelo que a nós nos criticais

Pois Convicção de classe e Rebeldia

São musas que descreis, que nunca honrais!
*

 

Mª João Brito de Sousa

26.04.2022 - 14.30h
***

27
Abr22

SONETO DO PRODUTOR EXPLORADO - Reedição

Maria João Brito de Sousa

SONETO DO PRODUTOR EXPLORADO

 *

 

Eu, que injectei nas veias das cidades
Sentinelas de pedra e de aço puro,
Que conquistei a pulso as liberdades,
Que asfaltei com suor cada futuro,

 *

Eu, que paguei com sangue as veleidades
Que registei na pedra, em cada muro,
E sigo em frente e moldo eternidades
A partir do que engendro e não descuro

 *

Não mais hei-de evocar forças ausentes!
Liberto o grito preso entre os meus dentes
Que irrompe deste barro em que me sou

 *

E arrancarei de mim quantas correntes
Me prendam à mentira, ó prepotentes
Donos do que julgais que vos não dou!

 *

  

Maria João Brito de Sousa 

30.07.2013 – 18.58h

***

 

(Reedição)

 

IMAGEM- "Força" , José Viana, óleo sobre tela

José viana.jpeg.crdownload

25
Abr22

25 DE ABRIL , SEMPRE!

Maria João Brito de Sousa

cravo vermelho.jpg

25 DE ABRIL, SEMPRE!
*

 

Chegou enchendo as ruas da cidade
E pintou cada casa de vermelho
Deixando que um do outro fosse o espelho
Que em cada um espelhava a liberdade
*


Semeou as sementes de igualdade
Nas já cansadas mãos de cada velho
E do jovem também, sem um conselho,
Que tempo nunca teve, ou mesmo idade...
*


A todos pertencia e, por igual,
De todos foi repasto e comensal
Na grande mesa da libertação
*


Fomos nós, Povo, quem o conquistou
E cabe-nos lembrar que, se murchou,
Reavivá-lo está na nossa mão!
*

 

Maria João Brito de Sousa

24.04.2020 - 10.30h
***

(Reedição)

22
Abr22

INGENUIDADE

Maria João Brito de Sousa

Pavia, in Livro de Bordo.jpg

INGENUIDADE
*


Cegais, UE, de estulta ingenuidade?

E é a mim que acusais de nada ver

Do que no mundo está a acontecer?

Ah, que estranha cegueira vos invade!
*


É neste imenso logro que a Verdade

Sucumbe àqueles que a tentam converter

E que, refém do tal quarto poder,

Toda se exalta em falsa urbanidade...
*


UE, que ingénua sois... ou que ardilosa!

Fazendo-vos passar por caridosa,

Tudo inverteis... até o rumo ao vento!,
*


E eu que por ingénua às vezes passo

Por tantos acolher no meu regaço,

Desvendo um logro que não mais sustento!
*

 

Mª João Brito de Sousa

21.04.2022 - 22.00h
*


Gravura de Manuel Ribeiro de Pavia

In Livro de Bordo, António de Sousa, 1957

21
Abr22

TALENTO

Maria João Brito de Sousa

florbela2.jpg

TALENTO
*


Pensar é recriar em pensamento

Na voz da Terra, o pulsar de uma estrela,

E na do Mar, entre espanto e cautela,

Um canto que nos soa a chamamento
*


E cresce o que é pensado qual fermento

Acrescentando o pão que a fome sela:

Só quem pensa se eleva e se rebela

Contra uma dor ou contra um desalento
*


Se em excruciante dor te consumias,

Porque é que ao pensamento permitias

Que alimentasse a dor e o sofrimento?
*


Bem sei, nem tu o sabes... se o soubesses

Não serias aquilo que pareces,

Nem em ti caberia um tal talento.
*


Mª João Brito de Sousa

21.04.2022 - 10.30h
***


Memorando o soneto ANGÚSTIA de Florbela Espanca

 

20
Abr22

VERSOS DO DESENGANO - Mª João Brito de Sousa e Custódio Montes

Maria João Brito de Sousa

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VERSOS DO DESENGANO
*

Coroa de Sonetos
*

Mª João Brito de Sousa e Custódio Montes

1.
*

O Mundo não me vê. Sou invisível

Como as teimosas ervas dos caminhos

E estes meus versos frágeis, comezinhos,

Não passam de um rumor quase inaudível...
*


Não fosse eu tão humana, perecível

E eterna escrava dos meus desalinhos...

Mas os astros também morrem sozinhos

E nem esse teu deus foi infalível!
*


O que é o Mundo, amor que um dia amei,

Se não a rocha astral em que me sei

Até que um dia deixe de saber-me
*


E se os infindos beijos que deixei

Nos versos dos poemas que engendrei,

Não me tornam maior que um simples verme?
*

 

Mª João Brito de Sousa

16.04.2022 - 11.45h
***

 

Memorando o soneto VERSOS DE ORGULHO de Florbela Espanca
***

2.
*

“Não me tornam maior que um simples verme”

Mas isso é quem pensa sem noção

Daquilo que é a humana gestação

O tempo do começo no seu germe
*


Eu nasci são, sem nada que me enferme,

Seguindo meu caminho em construção

Bem preso à charrua e ao timão

Revejo-me orgulhoso logo ao ver-me
*


A terra esconde o verme que a perfura

E longe vá o agoiro que perdura

Desse vesgo plebeu cego e imundo
*


Meus versos são de amor e de desejos

Só isso é que me apraz e os teus beijos

E nada mais eu quero neste mundo
*

Custódio Montes

18.4.2022
***


3.
*

"E nada mais eu quero neste mundo"

Que a grandes faustos nunca ambicionei:

Ah, entendesses tu quanto eu te amei,

Sentisses o sentir de que eu me inundo...
*


Disseste "sim" e havia um "não" rotundo

Por detrás desse "sim" que então escutei:

Se a incompreensão te perdoei,

Não pude perdoar-te aquele segundo
*


Ah, sei que exigi muito. Exigi tudo!

Exigi-te o cantar quando eras mudo

E até surdo às cantigas que eu cantava...
*


Só então despertei porque antes disso,

Pra proteger-te deste estro insubmisso,

Fui vulcão que digere a própria lava.
*


Mª João Brito de Sousa

19.04.2022 - 15.45h
***

4.
*

“Fui vulcão que digere a própria lava”

Mas sonhei-te uma flor de primavera

E lá se foi o sonho, a quimera

Que tão louco por ti eu me encontrava
*


Bem sabes, não te amava como escrava

Que escravo era eu, que o amor gera

A ânsia de te ter à minha espera

Como à espera de ti eu me encantava
*


Querer tão só amor eu não queria

Mas ter-te plenamente, dia a dia…

A tua boca, os olhos, muito mais
*


Sentia o teu pulsar cada momento

Mas fugiste de mim tal como o vento

Que vibra e foge e não volta jamais
*

Custódio Montes

19.4.2022
***

5.
*

"Que vibra e foge e não volta jamais",

Sim, assim fiz depois do desengano,

Mas não te culpo, eras tão só humano

E eu quis-te mais que humano. Amei demais.
*


Levei-te às profundezas viscerais

De um amor que aos comuns só causa dano:

Disseste-mo e eu puni-me, ano após ano,

Por excessos que, afinal, eram normais...
*


Por enquanto só isto entendo e sei

Que não erraste tu, nem eu errei:

Aquele caminho a dois findara ali
*


E nunca uma ribeira, de repente,

Pode correr pra trás, para a nascente,

Quando a voz de uma foz chama por si...
*

 

Mª João Brito de Sousa

19.04.2022 - 18.45h
***

6.
*

“Quando a voz de uma foz chama por si…”

A água segue então o seu caminho

Às vezes segue até devagarinho

Que muitas vezes eu assim a vi
*


Torneia um obstáculo aqui

E outras vezes salta em corridinho

Reflete as suas margens com carinho

Como também às vezes eu senti
*


Passado é passado mas a gente

Volta atrás quando ele de repente

Nos lembra essas chamas, o calor
*


Que sobe e nos inunda o coração

E nesse sentimento e visão

Para-se a contemplar o nosso amor
*

Custódio Montes

19.42022
***

7.
*

"Para-se a contemplar o nosso amor"

Mas, neste caso, estou no meu passado,

Este "hoje" nem sequer foi vislumbrado

E há, em mim, uma chaga aberta em flor
*


Só por instinto ignoro ou venço a dor,

Desconheço este mundo debochado,

Arrisco a cada passo um passo errado

E há mais lodo que lótus em redor...
*


É deste filme antigo - e dentro dele -

Que hoje te falo enquanto visto a pele

Firme e sem rugas que então me cobria:
*


Não faço ideia do que irei fazer,

Nem sei sequer se irei sobreviver,

Mas sei que fiz aquilo que devia.
*

 

Mª João Brito de Sousa

19.04.2022 - 20.36h
***

8.
*

“Mas sei que fiz aquilo que devia”

Fiel à minha luta sem quartel

E sempre muito preso ao meu papel

De te ter junto a mim em companhia
*


Mas quando se passava mais um dia

Sentia as minhas queixas em tropel

A mágoa por me seres infiel

Que aguentar a dor não mais podia
*


E ando desenvolto sem parar

Sentado a ver o sol a ver o mar

E olho ao redor a ver a imagem
*


Dum voo de andorinha ao sol poente

Também voo e penso em tom dolente

Nos sonhos que me chegam dessa imagem
*

Custódio Montes

19.4.2022
***

9.
*

"Nos sonhos que me chegam dessa imagem"

Que às vezes vem poisar nos sonhos meus,

Há poemas pagãos, versos ateus

Que se olham e, por vezes, interagem
*


Não sei se são reais, se são miragem,

Se são suaves e frágeis como os véus

Que os cirros vão espalhando pelos céus

Enquanto o vento os leva na romagem...
*


E sou jovem de novo, quem diria,

Que àquilo que vivi retornaria

Plo tempo que me fosse necessário
*


Pra compor uma C`roa de sonetos?

Serão estes meus versos obsoletos

E terei feito em vão este calvário?
*


Mª João Brito de Sousa

19.04.2022 - 23.00h
***

10.
*

“E terei feito em vão este calvário?”

Calvário também há para se amar?

Sofrer sofre-se sempre que sonhar

Tem custo, esse custo necessário
*


Para o suor do rosto há um sudário

Que levamos connosco ao se andar

E a alegria sucede-se ao penar

Nas veredas do nosso itinerário
*


Na vida há tristezas e alegrias

Que surgem cada hora pelos dia

Não se vive sem esse condimento
*


E quando recordamos o passado

Revive-se o segundo apaixonado

E vai-se todo o nosso sofrimento
*

Custódio Montes

20.4.2022
***

11.
*

"E vai-se todo o nosso sofrimento"

Se houve um passado que sofrer nos fez...

Responderia que "talvez, talvez...",

Mas nesta C`roa o tempo passa lento
*


E eu revivo ainda esse momento

Enquanto vou revendo o que nem vês:

Se nunca me entendeste como crês

Que eu possa celebrar o que lamento?
*


Aqui, no meu presente, o teu futuro

Desfasou-se do meu. Se algo procuro

É o que sempre a ti te ultrapassou
*


Nenhum de nós o soube, no passado,

Por isso caminhámos lado a lado

Sem que sequer sonhasses quem eu sou
*

 

Mª João Brito de Sousa

20.04.2022 - 11.00h
***
12.
*

“Sem que sequer sonhasses quem eu sou”

Que o sonho anda ao longe e a realidade

A cada um se ajusta na vontade

De só amar aquilo que se amou
*


E sem correspondência aqui estou

Neste triste lamento que a saudade

Me faz voltar atrás àquela idade

Onde todo o amor se me esfumou
*


Mas é assim a vida que o viver

Anda sempre em vaivém a acontecer

E a vida é sofrer além de amar
*


Por isso, não me importa o sofrimento

Nem eu continuar neste lamento

Que alegre é bem melhor a gente andar
*

Custódio Montes

20.4.2022
***

13.
*

"Que alegre é bem melhor a gente andar"

E se amor`s há profundos qual vertigem,

Outros há que rasinhos desde origem

Nem sequer vale a pena aprofundar...
*


Tentar como eu tentei vai redundar

Nos duros desenganos que me afligem:

Desfeito o nó, não doem, não me atingem,

Deixam de ter o dom de me enganar...
*


Caminho agora no tempo presente

E embora imóvel bem mais livremente

Do que na juventude aqui trazida
*


Treze sonetos. Décadas passaram

Entre o primeiro e os mais que se somaram

Aos desenganos desta minha vida.
*


Mª João Brito de Sousa

20.04.2022 - 13.00h
***

14.
*

“Aos desenganos desta minha vida”

Juntam-se outros que agora recordei

São vivências de outrora em que andei

Com a alma encantada mas perdida
*


Eu via tudo à volta da ermida

Que no monte mais alto edifiquei

Que depois de a erguer desmoronei

Sem que ninguém a visse destruída
*


O rumo dessa história pereceu

Que um manto invisível escondeu

Num amor que então era perecível
*


Embora mostre ao mundo a minha dor

E a triste e longa mágoa desse amor

“O mundo não me vê. Sou invisível”
*

Custódio Montes

20.4.2022
***

 

 

 

17
Abr22

VERSOS DO DESENGANO

Maria João Brito de Sousa

Eu, Hotel dos Templários - 1972.jpg


VERSOS DO DESENGANO
*


O Mundo não me vê. Sou invisível

Como as teimosas ervas dos caminhos

E estes meus versos frágeis, comezinhos,

Não passam de um rumor quase inaudível...
*


Não fosse eu tão humana, perecível

E eterna escrava dos meus desalinhos...

Mas os astros também morrem sozinhos

E nem esse teu deus foi infalível!
*


O que é o Mundo, amor que um dia amei,

Se não a rocha astral em que me sei

Até que um dia deixe de saber-me
*


E se os infindos beijos que deixei

Nos versos dos poemas que engendrei,

Não me tornam maior que um simples verme?
*

 

Mª João Brito de Sousa

16.04.2022 - 11.45h
***

 

Memorando o soneto VERSOS DE ORGULHO de Florbela Espanca
*

Pág. 1/2

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