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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
31
Out21

SONETO DO TODO-PODEROSO MERCADO

Maria João Brito de Sousa

SONETO DO GRANDE MERCADO.jpg

SONETO

DO

TODO-PODEROSO MERCADO
*


Venho roubar-te, ó Arte, a eternidade!

Tudo o que ousaste ser te cobro agora,

Excepto, talvez, o que de ti se evade

E depressa se evola e se evapora...
*


Deixo-te uma ilusão de liberdade,

Que só essa ilusão por cá vigora;

Levo-te o leito, a casa e a cidade

E até o tempo roubo, hora por hora.
*


Vesti a tua pele inacabada,

Qual terrorista, não te deixo nada

Senão o que do nada fores criando
*


Na condição de te fazer saber

Que tudo o que concebas vai morrer

Às mãos do Tempo que o vai devorando.
*

 

Maria João Brito de Sousa - 30.10.2021 - 11.00h
***
Sonetos da Matrix

30
Out21

SONETO DA IMATERIALIDADE

Maria João Brito de Sousa

O CAMPO DE MARTE- MARC CHAGALL.jpg

"O Campo de Marte" - Marc Chagall

 

SONETO DA IMATERIALIDADE
*


Trago a realidade pela trela

Enquanto ela se escapa e se dissolve

Em tudo o que apareça à frente dela;

Quando se for, quem é que ma devolve?
*


Não sei se ela me habita, se estou nela,

Ou se ela é tudo, tudo o que me envolve;

Há sempre, debruçada na janela,

Uma equação que nunca se resolve.
*

 

Tudo flutua agora em meu redor

Na ausência do melhor e do pior,

Na dispersão dos pontos cardeais...
*


Trago comigo um grão de realidade

Dissolvido num mar que se me evade

Sempre que tento içar-me até ao cais.
*

 


Maria João Brito de Sousa - 29.10.2021 - 11.30h
*
Sonetos da Matrix

29
Out21

SONETO DA EFEMERIDADE

Maria João Brito de Sousa

10449967_10204450666900064_268020147650520915_n.jp

SONETO DA EFEMERIDADE
*


Prometo ser-te fiel por dez segundos

E dar-te amor num frasco de compota;

Prometo-me inteirinha numa gota

De um simulacro de órbitas e mundos
*


Prometo um brilho de astros moribundos

Numa galáxia próxima ou remota,

Mas não te juro não fazer batota

Nem te prometo afectos mais profundos.
*


Queria dar-te uma década de luz

Mas não me lembro, amor, onde é que a pus...

Que nome me disseste que era o teu?
*


Não te oiço. Continuo de passagem...

Vou fazer outro "upgrade" à minha imagem,

Estou a desconectar o velho Eu.
*

 

Maria João Brito de Sousa -29.10.2021 - 07.30h

***

SONETOS DA MATRIX

 

28
Out21

CORAÇÃO LÍQUIDO

Maria João Brito de Sousa

AMOR-LIQUIDO-FOTO-02.jpg

CORAÇÃO LÍQUIDO
*


Num segundo se morre, ou ressuscita;

Neste segundo, meço a pulsação

Serena/inquieta do meu coração,

Brasa que naufragada inda crepita.
*


Quando uma pulsação demais se agita

Num segundo nos mata. A remissão

Nem sempre nos concede o seu perdão

E a sorte quase nunca nos visita.
*


Num segundo se chega ao tal lampejo

Que em nós acende a chama do desejo

E se apaga a seguir, noutro segundo,
*


E tudo, água e rochedo, é movimento

Que flui no mar imenso e turbulento

Em que nasce e naufraga o nosso mundo.
*

 


Maria João Brito de Sousa - 28.10.2021 - 10.50h
***

Sonetos da Matrix

27
Out21

DIA - Coroa de Sonetos - Custódio Montes, MJBS e Lourdes Mourinho Henriques

Maria João Brito de Sousa

DIA.jpg

DIA
*

Coroa de Sonetos
*

Custódio Montes, Maria João Brito de Sousa e Lourdes Mourinho Henriques
***
1.
*

A noite foi passando e chega o dia

Pois já se vê a luz da alvorada

Do dia vem a luz iluminada

E luz que cada vez mais alumia
*

Os olhos se distendem e a magia

Invade-nos a alma encantada

Que a este céu aberto, irmanado,

Se junta, refulgente de alegria
*


O dia pinta o monte, mostra a serra

E também a beleza que ela encerra

E vai beijar a flor que envaidece
*


E tudo isto eu vejo da janela

Encanto desta luz que é tão bela

Enquanto o dia vem e amanhece
*

Custódio Montes

23.10.2021
***

2
*

"Enquanto o dia vem e amanhece"

Procura a noite um espaço recatado

Para dormir o sono descansado

Que traz consigo e tanto lhe apetece.
*


A noite, ao dia em nada desmerece

E até foi dela que nasceu o fado,

O que se vive e o outro que é cantado

Como quem rasga a alma numa prece...
*


A noite traz lampejos cor de prata,

Cantigas de embalar e uma cascata

De carícias que o dia amordaçou
*


E traz-me, a mim que vou estando velhinha,

A maravilha de, estando sozinha,

Sonhar com versos que ninguém glosou...
*

 

Maria João Brito de Sousa - 22.10.2021 - 14.55h

***
3
*

“Sonhar com versos que ninguém glosou”

É maravilha que a minha mente ocupa

Enquanto o coração se preocupa

Sonhando com a vida que passou.
*

 

Recorda tudo o que o tempo levou

Noite fora, até ser de madrugada,

Por fim, com a cabeça já cansada

Rendo-me ao sono… a noite terminou…
*


E eis que nasce o dia… e a natureza

Se envaidece, e mostr’ a sua beleza

Ao ser banhada pela luz do sol.
*

E às vezes, quando acordo a meio do dia

Eu penso que vou ter a alegria

De ver uma vez mais o arrebol!
*

Lourdes Mourinho Henriques

22.10.2021
***

4
*

“De ver uma vez mais o arrebol”

Sonhava e acordei era já dia

Voltei de novo então à alegria

Por ver a clara luz vinda do sol
*

Na montanha a cair como farol

Tão lindo como há muito eu não via

Assim, olhando em frente descobria

Também a cirandar um girassol
*


Todo o dia amanhece e vai andando

O sol que o acarinha vai girando

Até ao seu ocaso a iluminar
*


Trabalha muita gente e o jardim

Encanta todo o dia até ao fim

E anda-se na rua a passear
*

Custódio Montes

22.10.2021
***

5
*

"E anda-se na rua a passear",

Ou fica-se por casa poetando

Como eu há vários dias vou ficando

Por falta de dinheiro pra pagar
*


O que café da esquina me cobrar

Por um "pingado" claro, fumegando;

Este mês não está fácil, vou pensando

Enquanto escrevo versos sem parar...
*


De qualquer forma, não caminharia

Mais do que os poucos passos que daria

Pra poder chegar (viva...) à minha meta
*


E assim, escrevendo "até que a voz me doa",

Chego muito mais longe! O verso voa

Sempre que sai das teclas de um poeta.
*

 

Maria João Brito de Sousa - 22.10.2021 - 21.50h


***

6
*

“Sempre que sai das teclas de um poeta”

Os versos que escreveu, para cantar

Talvez lhe chegue a voz… e a tocar,

Até confunde as teclas com a caneta.
*

Os versos e a música sem meta

Que às vezes vão saindo sem cessar

Aliviam a alma, e ao cantar

Dão alegria ao músico/poeta.
*

P’rá música, inspiração vai faltando,

Uns versos, vão saindo quando em quando

P’ra não deixar entrar o “Alemão”.
*

Hoje, cantar “Até que a voz me doa”

Não consigo, já sou outra pessoa,

P’rós versos, vai faltando inspiração!
*

Lourdes Mourinho Henriques

23.10.2021.

***

7.
*

“P’rós versos, vai faltando inspiração!”

É verso a rimar mas é gracejo

Porque pelo que escreve, como vejo,

Não foge o verso e a rima à sua mão
*

Oh Lourdes, desafio é empurrão

Que leva a sua musa ao versejo

E o que escreve é lindo, lho invejo

Que escreve com a mente e o coração
*

Mas voltando ao tema, lhe diria

Que só começou ontem, nesse dia

E decerto vai hoje terminar
*

A Maria João e a Mourinho

Trouxeram ao meu “dia” tal carinho

Que quero nesta altura destacar !!!
*

Custódio Montes

23.19.2021
***

8.
*

"Que quero nesta altura destacar(!!!)"

Que o dia amanheceu de azul vestido

E que o mar está de rendas guarnecido

Por espumas acabadas de bordar...
*


Acabo agora mesmo de acordar

De um sono justo, muito bem dormido

E faz, dizer bom-dia, mais sentido

Do que ficar calada a matutar;
*


Bom dia, meus amigos, companheiros

Dos versos cultivados nos canteiros

Dos nossos jardinzinhos pessoais!
*


Que as vossas musas vos sejam propícias

Nesta manhã de versos e delícias;

Trazei vossos sonetos, quero mais!
*


Maria João Brito de Sousa - 23.10.2021 - 10.15h
***

9
*

“Trazei vossos sonetos, quero mais”

Por sua vez diz Maria João,

Não sei se chego lá, a inspiração

Por vezes só me dá rimas banais…
*

Mas vejo que o Custódio entendeu

Que apesar do que escrevo ser banal

É tudo o que sinto, e afinal

São versos que demonstram o “meu EU”.
*

Aos dois eu agradeço a paciência

Pois engenho e arte, na essência,

É coisa que me falta, na verdade.
*

Vamos ver se consigo terminar

Esta “batalha” que me faz pensar…

E aqui vos deixo a minha amizade.
*

Lourdes Mourinho Henriques

23.10.2021

***

10.
*

“E aqui vos deixo a minha amizade”

Que tão bem a expressa no soneto

Manifestá-la aqui também prometo

Embora sem engenho e habilidade
*

A Mourinho é amiga de verdade

E por isso amizade lhe remeto

Apesar desta assim morar num gueto

Que a sua essência é a liberdade
*

Ao escrever a gente apenas diz

Aquilo que a pena dizer quiz

E ela não diz tudo ao escrever
*

Mas vou ditar daqui esta sentença:

A amizade é lonjura e é presença

E ambas como amigas quero ter
*

Custódio Montes

23.10.2021
***

11
*

"E ambas/os como amigas/os quero ter"

Inda que isso me obrigue a saltitar

Entre o computador, pra vos saudar,

E a água do arroz, quase a ferver
*


Porque hoje é dia de tudo fazer

Não me posso esquecer de cozinhar

Frango estufado, arroz a acompanhar,

E um chá de camomila pra beber
*


Nestas nossas conversas "sonetadas"

Partilhamos até pequenos nadas

E confesso sentir-me entristecida
*


Por não poder servir-vos um pouquinho

Do que vou descrevendo e que cozinho;

- "Custódio, quer?" ou "Milú, é servida?"
*

 

Maria João Brito de Sousa - 23.10.2021 - 14.10h
***

2
*

- “Custódio, quer?” ou “Milú, é servida?”

Tem graça partilhar com harmonia

Em “poemas”, o qu’ é o nosso dia,

Afinal tudo faz parte da vida
*


Que por nós, tantas vezes é esquecida…

Pensando em altos voos, com alegria,

Sem vermos que esses voos são utopia,

Deixando a humildade adormecida!
*


Quantas vezes o que a vida nos dá

Não é o que sonhamos… mas é lá

Que encontramos a nossa f’licidade.
*

Amigos do passado? Aonde estão?...

A vida nos contempla e em sua mão

Nos traz outros amigos de verdade!
*

Lourdes Mourinho Henriques
*

23.10.2021
***
13.
*

“Nos traz outros amigos de verdade”

Que o dia nos ajuda a conquistar

Quem diz dia diz noite par a par

Que juntos ambos são a unidade
*


De trevas é o dia e claridade

E cada parte dele é para amar

Amarmos tudo e todos sem parar

Que o amor é o cerne da amizade
*


O dia, o claro dia empolga a gente

Dia pela manhã e ao sol poente

E depois vem a noite e a escuridão
*


Surge a lua no céu e as estrelas

Depois vem o alvor, coisas tão belas

De noite e ao vir o dia e o seu clarão
*

Custódio Montes

24.10.2021
***

14
*

"De noite e ao vir o dia e o seu clarão"

Que inundará de luz o nosso sono

Para afastar, num sopro, o abandono

Da nossa adormecida solidão,
*


O dia, azul na sua imensidão,

Traz-nos o Sol no alto do seu trono

Que incita a Vida à base de carbono

A recriar-se em espanto e dimensão...
*


Ah, tudo em nós renasce ou se renova

E a cada instante a Vida é posta à prova,

Primeiro o choro, logo uma alegria,
*


E enquanto isto constacto e deixo expresso

No ciclo inacabado a que regresso,

"A noite foi passando e chega o DIA"
*


Maria João Brito de Sousa - 24.10.2021 - 10.50h
***

 

 

 

25
Out21

ALQUIMIA

Maria João Brito de Sousa

alchemy.jpg

Imagem retirada daqui

 

ALQUIMIA
*


Eu que procuro Facto e Evidência

Enquanto ajusto o Verbo à Melodia,

Que vivo apaixonada pela Ciência

Com a qual sempre estive em sintonia,
*


Que pouco valorizo uma aparência

Se a descobrir infértil e vazia,

Acabo de dar conta, em consciência,

De que isto que pratico é Alquimia;
*

 

No almofariz de Pedra da Vontade

Vou misturando o Sonho e a Verdade

Com dois ou três punhados de Talento
*


Depois, trituro tudo. Por tempero

Junto, de Espanto, tanto quanto quero

E aguardo que apure em Fogo lento.
*

 

Maria João Brito de Sousa - 25.10.2021 - 10.00h

***

25
Out21

SONETO quase TRANSESTÉTICO

Maria João Brito de Sousa

transestetico.jpg

SONETO

(quase)

TRANSESTÉTICO
*


Na poética asséptica isométrica,

Fluída consumida e assumida

Cosmética patética ou hermética,

Re-re-re-repetida, ainda, a vida
*

 

Cinética diegética anoréctica

Comida, remoída e digerida;

Frenética imagética epiléptica

Fruída se incontida e esteticida.
*


É de aço inoxidável e lítio e cromo

Ou átomo ofuscante e ofuscado

Que não tem tempo e nunca teve dono
*


Nem ousa ser senão assimilado

Pla liquidez do sono/mono-promo

Que mal nasceu passou a ser passado.
*

 

Maria João Brito de Sousa - 24.10.2021 - 19.15h

***

 

Sonetos da Matrix

24
Out21

MEU DOM/TEU DOM

Maria João Brito de Sousa

Eu, dois ou três meses.jpeg

MEU DOM/TEU DOM
*


Que a minha sede seja a tua sede

E a minha fome seja a tua fome

E não haverá força que então dome

A força que nos move e se não mede!
*


Ainda que encostados à parede

Confrontando carrasco que nos sove,

Havemos de encontrar razão que prove

Toda a razão que o coração nos pede.
*


E mesmo que tu subas quando eu desça,

Se te couber minguar enquanto eu cresça,

Que não vejas dif`rença onde a dif`rença
*


É bem mais ténue do que a semelhança

Imensa que nos coube por herança;

O dom de nos sonharmos. De nascença.
*

 

Maria João Brito de Sousa - 24.10.2021 -10.00h

 

23
Out21

UM GALOPE ACIDENTADO

Maria João Brito de Sousa

UMA INVESTIDA ACIDENTADA.jpg

Imagem surripiada daqui

 

UM GALOPE ACIDENTADO
*


A Musa assoma e eu caio do cavalo

Que sem freio galopa até ao fim

Do fôlego que tem. Aqui me calo

Ainda que o cavalo habite em mim...
*


Não cortámos a meta? Não me ralo!

Este meu cravo rubro de carmim

Há-de amparar-me até ao intervalo

Que deve conceder-se a queda assim.
*


A Musa que entretanto prosseguiu

No dorso do cavalo, que não viu,

Nem deu conta da queda aparatosa,
*


Ao sentir um ligeiro estremeção,

Mais quis que galopasse o alazão

E eu perdi-lhes o rasto. O resto é prosa.
*

 


Maria João Brito de Sousa - 19.10.2021 - 14.20h

22
Out21

MEU MAR/TEU MAR

Maria João Brito de Sousa

meumar teumar II.jpg

MEU MAR/TEU MAR
*
Encantamento
*


O meu mar será sempre o mesmo mar

Que te assoma à janela, noite e dia,

E que por mero acaso ou ironia

Teve o condão de a ambos encantar.
*

 

Abro-lhe a porta, assim, de par em par,

Para sentir-lhe o cheiro a maresia;

Fica-me a Musa cheia, se vazia

Estivesse enquanto farta de o esperar.
*


Quando no Equinóceo se agiganta

O mar que a gente - tanta gente... - canta,

Esse que em tempos tanto foi chorado
*


Enche de espuma a velha Marginal

E traz consigo o sal do mesmo sal

Com que este encantamento foi temperado.
*

 

Maria João Brito de Sousa - 19.10.2021 - 18.00h

21
Out21

SONHOS & FILHÓS

Maria João Brito de Sousa

CASA DO DAFUNDO.jpg

SONHOS & FILHÓS
*

Memórias

E

Singularidades

Da Casa do Dafundo
*


Quão pálida era a lua e longínqua era a voz

Que chamava por nós na esquina dessa rua

Em que o som desagua em rio sem mar, nem foz...

Junto de seus avós cresceu ardente e crua
*

 

Quem hoje os perpetua em sonhos e filhós;

Tudo passa veloz, tudo em paixões se estua

Mas nada desvirtua os que morreram sós,

Fechados como a noz sobre a memória sua.
*


O tempo não recua assim tão facilmente,

Nem se rende a semente à mão que à terra a lança,

Que a Vida, como a dança, acaba de repente
*


E quem bailar não tente ou rejeite a mudança,

Enverga a desconfiança, amua descontente

E invariavelmente a esgota enquanto avança.
*

 

Maria João Brito de Sousa - 20.10.2021 - 14.30 h
*


Soneto em verso alexandrino com rima (interna) encadeada

 

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