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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
31
Out20

BENS (IM)PRÓPRIOS

Maria João Brito de Sousa

BENS IMPRÓPRIOS.jpg

Imagem retirada daqui

 

BENS (IM)PRÓPIOS
*


Tenho uma gata, cactos e uma fonte

Que me concede uns versos transparentes

Nascidos muito além do horizonte

Do consenso das coisas pertinentes.
*

 

Estendem-se, esses meus versos, como ponte

Entre quem sou e os demais viventes

Sem que um único espinho me amedronte;

Gata, cactos e eu, somos valentes!
*

 

Surge a flauta de Pã tangendo notas

Que ecoam nas memórias mais remotas

Da fonte de onde os versos vão jorrando
*

 

Gata, cactos e eu. Cem mil sentidos

Vibrando atentos aos sons emitidos;

Vão-se os versos por mil multiplicando.
*

 

 

Maria João Brito de Sousa - 31.10.2020 - 12.29h

 

30
Out20

FAGULHA

Maria João Brito de Sousa

fagulha.jpg

FAGULHA
*

Concentro-me no verso. O corpo inteiro

Impõe-me a desistência pois reclama

Essa concentração que, feita chama,

O transforma em poeta aventureiro.
*

Desta vez, vence o corpo, o carcereiro

Que dorido, infectado, cai na cama;

Venceu porque cedeu. Sem barro ou lama

Nem um verso floresce no canteiro.
*

Porém, das suas cinzas apagadas

Solta-se a derradeira rebeldia

De uma fagulha dessas mais ousadas
*

Que se evola do corpo que dormia

E se apressa a juntar-se às mais ramadas

Da árvore em que nasce a poesia.
*

 

Maria joão Brito de Sousa - 30.10.2020 - 13.57h

 

Imagem - "Sick Woman" de Jan Havickszoon Steen, retirada daqui

28
Out20

ESTRANHOS AFECTOS

Maria João Brito de Sousa

estranhos afectos.jpg

ESTRANHOS AFECTOS
*


Como entender afectos que se escondem

Por detrás de biocos virtuais

Que quando convocados não respondem

E se negam a dar quaisquer sinais?
*

 

Por mais que nos vigiem, que nos rondem,

Podemos lá saber quem são ou quais

As mil razões que fazem com que sondem

As nossas livres mentes racionais?
*

 

Não nos bastava a PIDE e, em directo,

Os velhos "hackers" de trazer por casa?

Ou também esses vêm "com afecto"
*

 

Espiar os nossos livres golpes de asa

E através das paredes de concreto

Sugar de um tecto quanto dele extravasa?
*

 


Maria João Brito de Sousa - 28.10.2020 - 15.17h

 

27
Out20

JANGADA III

Maria João Brito de Sousa

naufrago perfeito - avô.jpg

JANGADA III
*

 


Teimosamente eleva o frágil mastro

E mais teimosamente segue em frente

A poética jangada, a transparente

Insurreição do poeta contra o astro.
*

 

De pouco se sustenta e, por arrasto,

Transporta o verso. Os poemas, em semente,

Ora tombam no mar, ora na gente,

Mas não perde a jangada força ou lastro.
*

 

Não busca mais um cais, que o cais que traz

É já porto e destino derradeiro

De coisa que a si própria se refaz
*

 

Depois de ter cruzado o mundo inteiro

Sempre a sonhar um dia ser capaz

De vir a naufragar qual marinheiro.
*

 

 

Maria João Brito de Sousa - 27.10.2020 - 12.08h
*

 

Ao meu avô, António de Sousa

Gravura de capa da autoria de Alice Brito de Sousa, minha avó

26
Out20

TEMPO PERDIDO

Maria João Brito de Sousa

tempo perdido.jpg

Imagem retirada daqui, via Google

 

 

TEMPO PERDIDO
*


De ti me despedi há tanto tempo

Que não me lembro bem se eras real,

Se eras como estes versos que hoje invento

Quando adentro este mar de espanto e sal.
*

 

Se um lamento me ocorre, não lamento

O afastamento agreste e essencial;

Tudo foi brusco e tudo foi tão lento

Quanto uma tela imensa e surreal.
*

 

Enquanto assim vivia, soçobrava;

Vulcão não era. Morria na lava

Que em mim mantinha oculta, sufocada.
*

 

Tenho uma vaga ideia de ter sido

Prisioneira de mim. Tempo perdido,

Tempo de que hoje guardo um quase nada.
*

 


Maria João Brito de Sousa - 26.10.2020 - 13.04 h

 

24
Out20

SENTIDA/MENTE

Maria João Brito de Sousa

pé de vento.png

Imagem retirada daqui

 

SENTIDA/MENTE
*


Se semanticamente o sentimento

Sempre se divorcia da razão

Sei que indossociáveis ambos são

No que toca a alegria e sofrimento.
*

 

Se penso em separá-los, mal o tento

De pronto é consumada essa união;

Não age a mente sem que o coração

Em reacção cambie o batimento.
*

 

Já Damásio mostrou ser ilusão

Desfazer um tão estável casamento;

Não é viável a separação
*

 

Mesmo que, às vezes, surja um pé-de-vento

Que é fruto da fecunda interacção

Entre um que é sopro e outro que é sustento.
*

 

 

Maria João Brito de Sousa - 23.10.2020 - 14.01h

 

23
Out20

UM POEMETO QUE NEM COZINHEI

Maria João Brito de Sousa

doce.jpg

UM POEMETO QUE NEM COZINHEI
*


Um poemeto suave, açucarado,

Candidamente de si próprio rindo

Resfolegando enquanto vai subindo,

Cantarolando se de asas dotado,
*

Chorando, se de riso despojado,

E quando bem disposto del`fruindo,

Subitamente vai-se construindo

Perdidamente em cima do teclado.
*

Se é sólido, se é líquido ou gasoso

Ou se de puro plasma, nunca o sei

Que estando del`suspensa, o caprichoso
*

Só quando pronto diz que o condensei

Num punhado de rimas tão cremoso

Quanto este doce que não cozinhei.
*

 

 

Maria João Brito de Sousa - 23.10.2020 - 22.00h

 

 

22
Out20

OS LICANTROPOCAPITALISTAS

Maria João Brito de Sousa

este_nunca_esta_satisfeito_bartolomeu_cid_dos_sant

Gravura de Bartolomeu Cid dos Santos

*

 

OS LICANTROPOCAPITALISTAS
*


Já não há paciência pra doidos varridos

Nem mesmo vestidos de oiro e de inocência,

Há é grande urgência em vê-los despidos

Dos seus aguerridos véus de prepotência!
*

 

Quando de incoerência surgem travestidos,

Dão fortes rugidos, clamam transparência...

De alguma inocência pensam estar munidos;

Dizem-se traídos, tudo é maledicência.
*

 

Não tendo consciência, mostram-se raivosos,

Soltam rancorosos uivos de histeria;

Eis a frontaria dos tais poderosos
*

 

Muito ruidosos, mas sem mais valia

Que a duma hierarquia que os torna vaidosos,

Gulosos, ciosos da própria avaria!
*


Maria João Brito de Sousa - 22.10.2020 - 20.39h
*

 

Imagem retirada de PRAÇA DO BOCAGE

 

 

22
Out20

GATILHOS - Coroa de Sonetos -

Maria João Brito de Sousa

gatilhos.jpg

GATILHOS
***

COROA DE SONETOS
***


Helena Teresa Ruas Reis e Maria João Brito de Sousa
***

1
*

Não apontes gatilhos para os céus

Que o pássaro que voa é também teu.

Não sabes porque voa, nem sei eu,

Mas deixa-o voar, até ver Deus…
*

À mosca pequenina não a mates,

Enxota-a p’la janela com cautela,

Se existe, haverá quem a use a ela.

P’lo incómodo que dá é que lhe bates?
*

Humano ou ser-humano, afinal qu’ és?

Bicho racional… por que razão?

Por ter inteligência, coração?
*

À natureza julgas a teus pés,

Que só para ti é tudo o que vês!

Cuidar dela tem eco em teus porquês?
*

Helena Teresa Ruas Reis - 16/10/2020
***

2
*

"Cuidar dela tem eco em teus porquês(?)",

Ou tens empedernido o coração

E não sabes amar nem o que vês?

Não saberás, então o que é razão!
*

Um sem a outra, ou um de cada vez,

Não saberão cumprir sua função;

Coração sem razão será talvez,

Um ógão que traz malformação...
*

Cuidado, nunca apertes um gatilho

Por muito tentador que seja o brilho

Do troféu que do tiro possa vir
*

E tem também cuidado c`o rastilho

Não venhas a arranjar algum sarilho;

Quando activada, a bomba irá explodir.
*

Maria João Brito de Sousa - 16.10.2020 - 14.47h
***


3
*

“Quando activada a bomba irá explodir”

E o pobre coração, sem ter razão,

Se vê num descompasso, a decair,

Que o peito sem um pleito é já prisão.
*

 

Enferruja o gatilho e se desarma!

Fibrilhação sem fé, desordenada,

Cá dentro despoleta como uma arma

Um rastilho que explode. Fica o nada.
*

 

Que resta da manhã em seu esplendor

Se nada vês, tolhido já de dor

Tu que ias ainda agora tão lançado.
*

Mais vale sossegar desse furor,

Sentir que ter cuidado é amor!

Mais vale sossegar bem sossegado.
*

 

Helena Teresa Ruas Reis - 16/10/2020 - 20.24h
*

4
*

"Mais vale sossegar bem sossegado"

E amainar um pouco esse alvoroço

De correr como um tonto apaixonado;

- Senhora, bem sabeis que nada posso
*

Contra este meu pulsar descompassado,

Que sempre me apaixono como um moço!

- Ah, coração, que ficas destroçado

E que a mim me transformas num destroço!
*

- Que hei-de fazer, senhora, se estou vivo

E se da poesia estou cativo

Por mor de um "fogo que arde sem se ver"? 1)
*

- Corre então, coração. Não mais te privo

Desse amor que te aperta como um crivo;

És o gatilho que me irá perder!

*


Maria João Brito de Sousa - 16.10.2020 - 21.02 h
*

1) Alusão ao soneto "Amor é Fogo que Arde sem se Ver" de Luiz Vaz de Camões.
***

5
*

“És o gatilho que me irá perder”

N’ aquela triste e leda madrugada

Em que, querendo, já não possa ver

Nem decorrer do dia nem noitada.
*

Oh, aves do meu voo p’ra viver

Levai-me! Levantai-me dessa estrada!

Lá do alto tudo posso conhecer,

A águia guerreira ou a cigarra.
*

Hei-de ver todo o mundo num começo,

À bela natureza que estremeço,

Ao planar com as asas da aventura.
*

Se de novo te usar, ó terra, peço:

Que seja eu perdoada, se mereço,

Mas não mais te darei qualquer tortura.
*

Helena Teresa Ruas Reis - 17/10/2020 - 10,18 h
***

6
*

"Mas não mais te darei qualquer tortura"

Disseste, engatilhado coração;

Sei bem que essa intenção é franca e pura,

Mas sabes tu fugir duma paixão
*

Se és como fruta que não está madura,

Se vais pulsando em louca incontenção,

Se sobre mim exerces ditadura

E, sem razão, me privas da razão?
*

Terás o monopólio da loucura?

Serás senhor da tua própria cura,

Ou escravo dessa eterna frustração?
*


Gatilho és... e à beira da ruptura

Com o tempo que, assim, pouco te dura;

Não tarda, acabarás na tal explosão!
*

Maria João Brito de Sousa - 17.10.2020 - 10.59h

***

7
*

“Não tarda, acabarás na tal explosão”

Bem como esse planeta já cansado.

Inconsequente e pobre coração,

Tu sempre serás meu apaixonado!
*

 

A ciência é vã como ilusão…

Um só impulso vence o mais letrado.

Pensar que estás em mim é perdição,

Pois és somente um músculo alheado.
*

 

Engatilhar-me-ei? Digo que não!

Dei tempo ao tempo, sou nova estação,

Passei calor e o frio mais gelado.
*

 

Em voos, não temi, cruzei trovão,

Contigo padeci, pássaro irmão,

Assim, hoje me sinto renovado.
*

 

Helena Teresa Ruas Reis - 17/10/2020 - 22,09 h
***

8
*

"Assim hoje me sinto renovado"

Mas se não fosse a Ciência reconheço

Que há muito que estaria condenado;

Dela estou dependente e pago o preço
*

Que um músculo serei mas, se parado,

Tudo pára comigo. E recomeço...

À ciência devo este pulsar descompassado

Menos mau que a paragem que não esqueço.
*

E o longo vôo no qual me despeço

Do muito ou pouco que de mim conheço

E do tanto que amei demasiado.
*

Mais do que isto não posso, nem mereço;

Nasci, cresci... estou gasto e já cansado

De impulsionar um sangue velho e espesso.
*


Maria João Brito de Sousa - 18.10.2020 - 11.08h

***

9
*

“De impulsionar um sangue velho e espesso”,

Das veias entupir com inclemência?

Tudo isso viraria pelo avesso

Se no vício usasse de prudência.
*

 

Terei de dar-lhe um novo recomeço

Ou nem me salvará a providência…

Coragem (!) ou desmaio e desfaleço

À míngua de alento e apetência.
*

 

Como terá um músculo indulgência

Como há-de ‘inda usar de sapiência

Em meio ao sobressalto e ao tropeço?
*

 

Pois digo-lhe: Sou eu, mesmo em demência,

Quem buscará salvá-lo em abrangência.

P’lo lema que adoptei, não desfaleço!
*

 

Helena Teresa Ruas Reis - 18/10/2020 - 17,25 h
***
10
*

"P`lo lema que adoptei, não desfaleço(!)"

Mas engatilha o SAAFs o meu pulsar

Congénito, certeiro e sem apreço

Pelo que eu decidir, ou não, tomar.
*

Sou um ser racional e tudo meço

Mas do que em mim trazia ao despontar

Ninguém me perguntou se tal começo

Estaria, ou não, disposta a enfrentar.
*

Lá trouxe, engatilhado, este defeito

Que não se manifesta só no peito,

Mas todo o corpo deixa em tal mau estado
*

Que só se for tratado com preceito

Vai deixando viver quem está sujeito

Ao defeito que trouxe engatilhado 
*


Maria João Brito de Sousa - 18.10.2020 - 18.15h

***

11
*

 

“Ao defeito que trouxe engatilhado”

Sem para tal ser perdido ou ser achado,

Feia a doença e feio o nome dado

Como se fosse fruto de pecado,
*

 

A toda a natureza que se expressa

Com um tiro zangado que arremessa

Ao local onde atinja bem depressa

Aquele alvo, de culpa não confessa,
*

 

Respondo, que não pode interferir

Esse mesmo que irias atingir.

Pode somente, como bem o sabes,
*

 

Fazer-te ter vontade, ultrapassar,

Querer ainda assim retaliar

E será bem possível que te SAAFS…
*

Helena Teresa Ruas Reis - 18/10/2020 - 22,30 h
*

12
*


"E será bem possível que te SAAFS",

E que, com sorte, vivas uns aninhos

Lucidamente, sem cometer gafes,

Sem que troques os ovos pelos ninhos
*

Ainda que, por vezes, tu agrafes

Desalinhadamente uns papelinhos

E que ao lavar dois pratos tu te estafes

Tanto quanto em escalada aos Capelinhos...
*

Repara, engatilhado coração,

Que ambos vamos na mesma direcção;

Eu não vivo sem ti e tu, sem mim,
*

Não serves pra ninguém. Fosses tu são!

Mas furado e depois cerzido à mão...

Nem para doação serves, assim!
*


Maria João Brito de Sousa - 19.10.2020 - 11.28h
***

13
*

 

“Nem para doação serves, assim!”

E já que és meu, vamos disfrutar.

Se foi pela natureza que aqui vim,

De ti e também dela vou cuidar.
*

 

Perdoa que te estafe só um pouco...

Voando até Paris vou viajar.

Irás à Torre Eiffel quase em sufoco

Nos versos do soneto eu hei-de amar!
*

 

De lá de cima o Mundo. Uma vertigem…

O receio que a tudo nos infringem

Dará visão magnânima da vida.
*

 

Nos versos dirimindo o medo virgem,

Mais alto que montanha as rimas cingem

A força de vontade não contida.
*

 

Helena Teresa Ruas Reis - 20/10/2020 - 10,40 h
***

14
*

"A força de vontade não contida"

Engatilha-me os versos desarmados

E reconduz-me ao longo desta vida

Não sei se inteiro, se feito em bocados
*


Que indomado serei. Vendo saída

Não me detenho sobre estes telhados;

Muito mais alto vôo de seguida

E dou comigo em céus não navegados
*

Sem bússola, nem leme ou capitão

Que dome esta loucura, esta paixão

De voar inda além dos sonhos meus.
*

Humano sendo, esta contradição

Não me impede de impor-te este senão:

"-Não apontes gatilhos para os céus"!
*


Maria João Brito de Sousa - 20.10.2020 - 11.20h

 

 

21
Out20

CORRE, CORCEL!

Maria João Brito de Sousa

cavalo-de-pau_36923-567.jpg

CORRE, CORCEL!
*

 

Corre corcel em louca cavalgada,

Que eu parto em busca do que não conheço;

Não lhe sei cor, nem forma, ou se tem preço,

Mas sinto que me traz enfeitiçada.
*

 

Tão sedutora me parece a estrada

Quanto me parecia no começo

E é este, meu corcel, o fio que teço

Sem que vislumbre o fim desta meada.
*

 

Ehoo, corcel! É vida o que procuro

Na louca cavalgada que te imponho

Ao longo das veredas dum futuro
*

 

Que já não sei se alegre, se medonho;

Ehoo! Coragem, salta ainda um muro

Que a minha meta talvez seja o sonho!
***

 


Maria João Brito de Sousa - 21.10.2020 - 11.52h

 

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