Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Momento. Que pensar de um mero instante Que é volátil, fugaz e, mal começa, Já passou, já vai longe e tão depressa Como se houvera pernas de gigante? *
Impulso que nos leva por diante E que, ao ser evocado, não regressa? Torrente que não pára porque avessa A um tempo pausado e diletante? *
Escrevo M e o momento já passou, No O outro momento despontou Para esfumar-se mal retomo o M... *
Momento é o que o tempo condenou À efemeridade que não teme; Quem o tentar prender, já fracassou. *