NO SILÊNCIO EM QUE TO DIGO
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Leia aqui se faz favor.
JANELAS II
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Uma janela aberta, outra fechada,
Outra que sobre o nada se abre, incerta...
Cada qual descoberta, ideia alada
Que à mente estremunhada lança alerta,
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Deixando-a, enfim, desperta e acordada
Pois nela debruçada se liberta
E colhe a sua oferta, alvoroçada,
Para lançar-se em estrada agora certa.
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Deu fruto, esta janela. Que colheita!
Alguém que dela espreita encontra nela,
À chama de uma vela, a fenda estreita
*
Sobre um mundo que a aceita e, já sem trela,
Sem arreios, nem sela, desta feita
A cama em que se deita é escolha dela.
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Maria João Brito de Sousa – 15.11.2019 – 10.58h
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Soneto em decassílabo heróico com dupla rima encadeada (interna)
O MEU SONETO DE HOJE III
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O meu soneto de hoje é dedicado
A quem me veio dar os parabéns
E se gagueja um tanto embaraçado
É porque nunca fez de vós reféns,
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Nem mesmo crê haver-vos conquistado
Mais do que alguns bocejos e desdéns...
Alma, Soneto! Diz “muito obrigado”
Com toda a garra qu`inda em ti conténs!
*
Por mim, não fico tão surpreendida;
É a ti, afinal, que eu devo a vida,
Bem como a quem te lê, ou já te leu.
*
Recebe a saudação e agradece,
Porque a minha alma toda se enternece
Sempre que alguém saúda um filho meu.
*
Maria João Brito de Sousa – 04.11.2919 – 12.53h
NOTA - A fotografia já deve ter perto de duas décadas, mas é a unica que tenho alusiva a um aniversário.
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