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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
17
Dez16

GLOSANDO MARIA DULCE SALDANHA

Maria João Brito de Sousa

digitalizar0022.jpg

PASSEEI PELO MEU EU

 

Passeei pelo meu Eu e passo a passo

encontrei infortúnios e alegrias,

tudo isto recolhi no meu regaço,

pedaços de sonhos e fantasias.

 

Encontrei-me com momentos de euforia,

e lágrimas rolando no meu rosto,

já vi o sol brilhando no meu dia,

e, vi o fim da tarde de um sol posto.

 

A vida não escolhemos, acontece!

nem sempre é aquilo que parece,

é um livro muito nosso... é pessoal.

 

Desfolhamos dia a dia  a nossa vida,

já lemos parte dela, é a vivida,

não vamos conhecer,  é o final!

.

Dulce Saldanha

 

 

A VIDA QUE EM MIM PASSEIA...

 

"Passeei pelo meu Eu e passo a passo",

Redescobrindo espaços já esquecidos,

Colei-os, quando feitos em pedaços,

Descosendo os que estavam já cosidos.

 

"Encontrei-me em momentos de euforia,"

Espelhei-me, criativa, em mais de mil,

Vasculhei-me por dentro, em cada dia

E, em cada dia, achei rastos de Abril.

 

"A vida não escolhemos, acontece!"

Nunca sabendo o que ela nos of`rece,

Lembrando tudo o que ela já nos deu,

 

"Desfolhamos dia a dia a nossa vida"

E enquanto a desfolhamos, de corrida,

É ela quem passeia o nosso Eu...

 

 

Maria João Brito de Sousa - 26.10.2016 - 08.54h

 

 

16
Dez16

CONVERSANDO COM MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE VI

Maria João Brito de Sousa

Tenho frio.jpg

 

RECEBO-TE MANHÃ

 

Recebo-te manhã que nasces prenha

De futuro, de amor,de paz, de vida

Que entras sem precisares duma senha

E no meu dia fazes-te nascida

 

Recebo-te manhã mesmo que venha

Contigo não apenas luz cupida

Mas triste descrição numa resenha

Dum dia que parece de saída

 

Recebo-te manhã todos os dias

Vislumbro de ti tantas melodias

que se escondem na paz do teu nascer

 

Recebo-te manhã, cada manhã

Como se não houvesse outra, amanhã

Aonde eu me pudesse renascer

 

MEA
15/12/2016



RETRATO HIPER-REALISTA DE UMA MANHÃ GELADA DE DEZEMBRO



(Contraponto)



Recebo-te encolhida, a tiritar,

Manhã deste Dezembro em que envelheço

Um ano por minuto... e, sem chorar,

Enfrento-te, manhã que desconheço



Se vieste tão só pr`a me enfrentar,

Ou porque, em te acolhendo, eu não te impeço...

Cada renovo teu, mais vem gelar

Este quarto em que durmo e nunca aqueço



E por ser bem real o que aqui digo,

Que mais posso dizer? Não te mendigo

A caridade de um calor de estio,



Pois bem sabes, manhã; estarei contigo,

Eu que, apesar das queixas, tenho abrigo...

Mas a verdade é dura e... tenho frio!





Maria João Brito de Sousa - 16.12.2016 - 17.36h







 

 

15
Dez16

CONVERSANDO COM MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE V

Maria João Brito de Sousa

MAÇÃ.jpg

 



FIM DE TARDE

Entra o sol pla vidraça entreaberta

Vem brilhar no meu rosto já esquecido

Dos suaves afagos desta oferta

Que por  beijá-lo o deixam aquecido

 

Com ele traz suave mas incerta

A música dum pássaro atrevido

E que mesmo cantando fica alerta

E faz-se esvoaçar por um estalido

 

O sol é tão ameno. O canto frágil! 

Vai desmaiando o Sol. O passaro ágil 

Desfaz-se do seu canto, cala a voz

 

Pla vidraça fechada apenas escuro

Nem o brilho do sol, mesmo inseguro

Nem o canto do pássaro veloz

 

 

MEA

11/12/2016





ESPAÇO-TEMPO

(Um dia sem poesia)



Por cá, passou-se o dia, e mal o vi...

Choveu, é certo, a meio da manhã,

Mas se houve sol, nem del` me apercebi

Nesta canseira imensa, inteira e vã



Em que, por força externa, me encolhi

Por dentro, qual semente da maçã

Que fiquei a olhar, mas não colhi

Porque, olhando melhor, não estava sã...



Por cá, passou-se o dia. Mais um dia

Em que nem mesmo o verso, a melodia

Me veio consolar com suave abraço,



Pois tudo o que o cansaço permitia

Era ir sobrevivendo... e prometia

Mais um dia sem tempo pr`a ter espaço...



Maria João Brito de Sousa - 15.12.2016 - 09.10h

 

14
Dez16

DIALOGANDO COM MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE IV

Maria João Brito de Sousa

Braseira de cobre.jpg

CONSOADA ESPECIAL

 

Havia pela tarde uma magia

No preparo da noite desejada

Lenha seca arrumada com mestria

Massa que se queria levedada

 

Noite fora a família em harmonia

Junta à volta do lume, atarefada

Esticando os coscorões logo os frigia

Numa alegria simples e animada

 

Havia brincadeira, festa, riso

Um misto de loucura e paraíso

Na noite desenhada de surpresa

 

Fumegante no púcaro, café

Amigo fiel, vai da chaminé

Acompanhar a nossa sobremesa

 

 

MEA

13/12/2016

 

A VELHA BRASEIRA DE COBRE

 

 

Diluídos no tempo, ecoam, vagos,

Vestígios de uma antiga Consoada;

Sorrio, cá por dentro, e são afagos

Que a memória me dá, não dando nada.

 

Os meus olhos, agora, são dois lagos

Onde se espelha o tempo e, consolada,

Nem vejo quanto o tempo fez de estragos

Ao longo desta longa caminhada.

 

 

Não sei dizer porquê, mas, de repente,

Impõe-se-me, da ceia, o morno, o quente

Da braseira de cobre, sob a mesa

 

E, ainda sem saber se outrém o sente,

Acendo-me eu, inteira, internamente,

Num brasido de humana natureza.

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 13.12.2016 - 14.52h

13
Dez16

DIALOGANDO COM FLORBELA ESPANCA

Maria João Brito de Sousa

fabula-e-verdade- Jose de Brito.jpg

 

A MINHA DOR

*

 

A minha Dor é um convento ideal,

Cheio de claustros, sombras, arcarias,

Aonde a pedra em convulsões sombrias

Tem linhas dum requinte escultural.

*

 

Os sinos têm dobres de agonias

Ao gemer, comovidos, o seu mal...

E todos têm sons de funeral

Ao bater horas no correr dos dias...

*

 

A minha Dor é um convento. Há lírios

Dum roxo macerado de martírios,

Tão belos como nunca os viu alguém!

*

 

Nesse triste convento aonde eu moro,

Noites e dias rezo e grito e choro,

E ninguém ouve... ninguém vê... ninguém...

*

 

Florbela Espanca

 

In "Livro de Mágoas"

 

----------------------------------------------------------------------

 

 

 

MINHA DOR, MINHA MUSA

 

*

 

A minha Dor, se às vezes me domina,

As mais das vezes bate em retirada;

Diante de um poema, vale um nada

Do que me vale o verso que a fascina!

*

 

Minh`alma - minha carne e minha sina -

Quando por tanta dor desencantada,

Consuma-se em soneto e, consumada,

Torna-se a dor, menor, mais pequenina

*

 

E se, em verdade, a Dor molda o meu mundo,

Também a ela a moldo, se a confundo

Com tão frontal estratégia e, já confusa,

*

 

Envergonha-se e tenta-se esconder...

Quanto daria a Dor para entender

Como é que dela faço a minha Musa?

*

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 11.12.2016 - 10.10h

 

 

IMAGEM - "Fábula e Verdade" , José de Brito (meu bisavô)

 

 

 

12
Dez16

AUTOR/LEITOR

Maria João Brito de Sousa

o_leitor_01.jpg

(leitura)
*

... e depois das discórdias, dos consensos
da carne alvoroçada e dos sentidos,
sobraram-me alguns versos embutidos
em mim, que ainda os sonho e sempre imensos...
*

Vibram estirados estes versos tensos,
arcos de besta em tiro distendidos,
que apenas olhos, gastos, consumidos,
não varam nevoeiros, quando densos
*

Mas, melhor vendo um verso do que nada,
mais retesam a corda já estirada
entre autor e leitor. Sempre nós dois
*

No centro da tensão já consumada
sobre um verso qualquer, na balaustrada
deste nem-sei-o-quê que vem depois.

 


*

Maria João Brito de Sousa - 12.12.2016 - 14.39h

12
Dez16

GLOSANDO ANTERO DE QUENTAL

Maria João Brito de Sousa

bordo21.jpg

 

NÃO ME FALES DE GLÓRIA: É OUTRO, O ALTAR

(A Alberto Sampaio)



Não me fales de glória: é outro, o altar
Onde queimo piedoso o meu incenso,
E animado de fogo mais intenso,
De fé mais viva, vou sacrificar.

A glória! pois que ha n'ela que adorar?
Fumo, que sobre o abysmo anda suspenso...
Que vislumbre nos dá do amor immenso?
Esse amor que ventura faz gosar?

Há outro mais perfeito, único, eterno,
Farol sobre ondas tormentosas firme,
De immoto brilho, poderoso e terno...

Só esse hei-de buscar, e confundir-me
Na essencia do amor puro, sempiterno...
Quero só n'esse fogo consumir-me!



Antero de Quental

In "Sonetos"



AINDA UM OUTRO ALTAR

 

"Não me fales de glória: é outro o altar"

E outra é a razão dos meus sonetos,

Que são, pr`á glória, trastes obsoletos,

Mas são, pr`a mim,  o pão que eu cozinhar!

 

"A Glória! Pois que há nela que adorar?"

Palácios de ilusões, sempre inconcretos,

Com túneis, tão sombrios, quanto secretos,

Em que me perderei, se os alcançar...

 

"Há outro mais perfeito, único, eterno,"

Aonde sempre fui (re)construir-me

Enquanto resistia ao duro Inverno;

 

"Só esse hei-de buscar, e confundir-me"

Num menos rebuscado e mais fraterno

E, quer creiam, quer não, muito mais firme!

 

 

Maria João Brito de Sousa -11.12.2016 - 12.19h



 

Imagem - Gravura de Manuel Ribeiro de Pavia



 

11
Dez16

DIALOGANDO COM MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE III

Maria João Brito de Sousa

PRELÚDIO.jpg

 

CARÍCIA QUE ACALENTA

 

É tão cedo que o sol ainda dorme

Numa cama só feita de luar

Macia e tão branca, catre enorme

Sobre as nuvens cinzentas lá no ar

 

Espreguiça-se então lento e ramiforme

E num sorriso breve faz-me olhar

Pró horizonte belo e cordiforme

Anunciando então seu acordar

 

Aos poucos se reforça de calor

Beijando cada rosto com ardor

Em suave carícia que acalenta

 

Quando cansado volta a adormecer

Qual criança num sono de prazer

Porém sem ele há frio que atormenta

 

MEA

9/12/2016

 

 

PRELÚDIO(S)

 

 

Não há maior carícia do que o beijo

De um verso inesperado a despontar

Deste limbo sem nome em que o protejo,

Tranformando em soneto o meu pensar,

 

Fluindo, acrescentando-se ao "meu" Tejo,

Fazendo-me correr sem vacilar

Ao encontro do verbo e do solfejo

Que alguma Musa errante ousou soltar...

 

Pr`alguns, não faz sentido, eu bem o sei,

Mas como o calarei, se o exp`rimentei

Como a mais tentadora das carícias

 

Desta já longa vida? E negarei

Que mais me tenta aquel`que nem provei,

Mas que virá depois dar-se em primícias?

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 10.12.2016 - 11.52h

 

 

 

 

10
Dez16

GLOSANDO CIDA VASCONCELOS

Maria João Brito de Sousa

10981811_1075700375792809_7159901178375438284_n.jp

SENTIR A LIBERDADE

 

Ah! Como é bom sentir a Liberdade

De evoluir-se, de estar, de sonhar

Deixar transformar em realidade

O querer, o cantar, o festejar...

 

É bom ser feliz e sentir-se bem

É bom fazer um passeio qualquer

É muito bom estar junto de alguém

E ceder a tentação do querer

 

Sem preocupar-se com a tal censura

Sem angústia ou medo, sem violência

Sem o sofrimento da ditadura

 

Ser livre, sem ter d´alguém, anuência

Ser livre para uma simples loucura

Ter a nossa total independência

 

 

Cida Vasconcellos

21/04/2016

8:47

 

 

POR NÓS E PELA RAZÃO QUE NOS MOVE

 

 

"Ah! Como é bom sentir a Liberdade",

Quando nos foge e nós não desistimos

De correr atrás dela, se se evade,

E de alcançá-la, assim que nos cumprimos!

 

"É bom ser-se feliz, sentir-se bem",

Tendo o suficiente pr`a escrever

E pr`a gravar na pel` que nos contém,

Os versos de um soneto por nascer,

 

"Sem preocupar-se com a tal censura",

Quando a razão se ganha em transparência

Justificando os p`rigos da aventura...

 

"Ser livre sem ter d`alguém anuência",

Por mais que alguém nos diga que é loucura

Contrariar, sem medo, esta indigência...

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 11.08.2016 - 10.50h

 

 

 

 

09
Dez16

GLOSANDO MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE XIV

Maria João Brito de Sousa

Pedreira - Viana do Alentejo.JPG

 

 

 



PEDRAS NO MEU CAMINHO



Na estrada onde caminho, no meu trilho
Há pedras que se soltam na passagem
Contudo não me servem de espartilho
E prossigo serena na viagem



Delas faço um castelo, sem caixilho,
Sem portas, sem janelas, sem ferragem
Para que nada seja um empecilho 
Aos ventos que me trazem nova aragem



E das pedras que sobram orno leiras 
Onde extasio o olhar de tais canseiras
Que ficam das pedras afastar



Pra que não se duvide deixo aviso
Neste castelo que é meu paraíso 
Somente eu poderei pra lá entrar





Maria da Encarnação Alexandre 


18/10/2016





UM SONETO, PEDRA A PEDRA





"Na estrada onde caminho, no meu trilho"

Tão solitário, inóspito e selvagem,

Há mil pedras que esculpo e que partilho,

Moldando cada pedra à vossa imagem...



"Delas faço um castelo, sem caixilho,"

Mas deixo sempre aberta uma passagem

Pr´a que possa acender-se algum rastilho

Que faça vislumbrar nova mensagem



"E das pedras que sobram, orno leiras",

Procuro, em vez de estradas, as pedreiras

Em que possa encontrar matéria-prima...



"Pra que não se duvide deixo aviso";

Em cada pedra encontro o que é preciso

Para erguer um castelo em cada cada rima...





Maria João Brito de Sousa - 20.10.2016 - 10.52h

 

 

08
Dez16

GLOSANDO MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE XXXII

Maria João Brito de Sousa

Cavalos na praia.jpg



VOU ESCREVINHANDO FRASES E VERSOS

 

Neste livre pensar que existe em mim

E que de mim se apossa, livre penso

o que em sonhos me faz querer assim

Sem contudo perder o meu bom senso

 

Galopam meus pensares plo jardim

Onde ardem os perfumes desse incenso

Que acalma esta inquietude sem ter fim

Serenando-me em paz onde pertenço

 

Não me sinto porém assim completa

E faço apelo à voz que me aquieta

Pra que dê nexo e lógica ao que sinto

 

Vou escrevinhando então frases e versos

Que aqui me vão nascendo nestes berços

E que vou abraçando por instinto

 

 

MEA

7/12/2016

 

CAVALOS GALOPANDO À BEIRA DE UM MAR DE SILÊNCIOS

 

"Neste livre pensar que existe em mim",

Que mesmo sendo livre, é responsável,

Fico a aguardar o verso que põe fim

À estagnação da prosa (in)violável;

 

"Galopam meus pensares plo jardim"

E, dessa cavalgada, irrompe, instável,

Liberto já de rédeas e selim,

O que não parará, porque imparável.

 

 

"Não me sinto porém assim completa";

Quero que o meu poema alcance a meta

Do que entenda dizer (porque eu lho digo...)

 

"Vou escrevinhando então frases e versos"

Do espólio desta Barca, ainda imersos

No mar sem fundo de um silêncio amigo.

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 07.12.2016 - 16.36h

 

 

07
Dez16

GLOSANDO MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE XXIV

Maria João Brito de Sousa

Ai quemme dera II.jpg



QUERO UM POEMA DE AMOR

 

Hoje quero um poema só de amor

Que me fale de beijos e carícias 

Que me dê seus prazeres sem pudor

Que satisfaça em mim suas malícias 

 

Que faça de mim escrava com ardor

Que torture inteira de delícias 

Que me dê seu agrado protector

Sem tortura, castigos nem sevícias 

 

Quero apenas sentir nele a emoção 

De quem se dá completo de paixão 

Quero sorver venturas e alegria 

 

Hoje quero um poema pra espalhar

Toda a felicidade que é amar

Conjugada de afecto e harmonia

 

 

MEA

24/11/2016



PALAVRA E CONCEITOS



"Hoje quero um poema só de amor",

Um poema de beijos, de paixões,

De projectos a dois, desse furor

Repleto de desejo e transgressões,



"Que faça de mim escrava com ardor"

- de mim, que hoje abomino escravidões... -,

Tão dócil quanto ovelha de pastor,

Tão frágil que sucumba às tentações...



"Quero apenas sentir nele emoção",

Esquecer a mais premente compulsão

Da palavra poética abrangente;



"Hoje quero um poema pra espalhar"

Urgências que me esqueço de lembrar

Porque a paixão da escrita é mais premente...



Maria João Brito de Sousa - 24.11.2016 - 11.07h

 

 

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