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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
31
Dez16

BALANÇO DE FIM-DE-ANO

Maria João Brito de Sousa

Balanço 2016.jpg

 

Mais um ano que chega, outro que vai

Neste vaivém de ser-se e estar-se vivo

Num tempo que julgámos ter cativo,

Mas que, medido em anos, sobressai



Na neve do cabelo, que essa cai

Sobre a sorte de tê-lo em nada esquivo...

Vou passando o passado pelo crivo,

Pr`a ver, do que me sobra, o que me sai;



Não fujo à Luta, mas já mal lhe chego,

Que o meu presente é lúcido, mas cego,

Ou vê tão pouco que me torna inútil



A mesma lucidez que não me nego

Enquanto lhe for tendo humano apego,

Pois de aço feita; firme, honesta e dúctil.





Maria João Brito de Sousa - 30.12.2016 - 15.32h



 

30
Dez16

O CHAMAMENTO

Maria João Brito de Sousa

chamamento.jpg

 Por vezes tenho dúvidas. Não sei

Como chamar por Ti. Que nome tens?
Mas sei que, quando chamo, sempre vens
No mesmíssimo instante em que chamei


E se, enquanto chamando, exagerei
Pedindo-te mais graças do que bens,
Dando-me exactamente o que conténs,
Dar-me-ás muito mais que o que almejei…


Se, assim, sem dar-te um nome redutor,
Tu me dás tanta graça e tanto amor
Que, por mais que agradeça, nunca chega,


Eu ser-te-ei leal, mas sem te impor
Um nome sem valor – seja qual for! –
Porquanto não tem nome a nossa entrega…

 

Maria João Brito de Sousa – 06.11.2010 – 14.26h

 

À Poesia

29
Dez16

GLOSANDO VINICIUS DE MORAES

Maria João Brito de Sousa

coração.jpg

 

 

SONETO DO AMOR TOTAL

 

 

Amo-te tanto, meu amor... não cante 
O humano coração com mais verdade... 
Amo-te como amigo e como amante 
Numa sempre diversa realidade. 

Amo-te afim, de um calmo amor prestante 
E te amo além, presente na saudade 
Amo-te, enfim, como grande liberdade 
Dentro da eternidade e a cada instante. 

Amo-te como um bicho, simplesmente 
De um amor sem mistério e sem virtude 
Com um desejo maciço e permanente 

E de te amar assim, muito e amiúde 
É que um dia em teu corpo, de repente 
Hei-de morrer de amar mais do que pude. 

Vinicius de Moraes, in 'O Operário em Construção'

 

SONETO DO AMOR SAUDÁVEL

 

 

"Amo-te tanto meu amor... não cante"

mais alto este receio que me invade

de amor tirano que me prenda ou espante

o meu, que só se acende em liberdade...

 

"Amo-te a fim de um calmo amor prestante",

colaborante e que, em cumplicidade,

possa, ao lançar raiz, ser militante

da causa bem maior de uma amizade...

 

"Amo-te como um bicho, simplesmente",

no laço em que te abraço e não te ilude,

nem te quer prisioneiro ou dependente

 

"E de te amar assim, muito e amiúde"

decerto morrerei, mas não doente

do amor de que enfermei na juventude...

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 11.09.2015 - 14.46h

 

 

28
Dez16

GLOSANDO LUIZ VAZ DE CAMÕES IV

Maria João Brito de Sousa

semente.jpg

 

 



MUDAM-SE OS TEMPOS...

*


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o Mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

*

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

»

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

»

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.


Luiz Vaz de Camões

*

 

 

DIALÉCTICA

*

"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,"

Muda-se o gesto, o modo, o linguajar

E até por não poder se não mudar,

Se mudam, do ser vivo, as qualidades.

*

"Continuamente vemos novidades,"

De que iremos gostar, ou desgostar,

Conforme as consigamos, nós, olhar

Com lucidez que afaste ambiguidades.

*

 

"O tempo cobre o chão de verde manto(,)"

E, o nascimento, a vida de alegria

Que tanta vez se muda em desencanto

*

"E afora este mudar-se cada dia"

De sol brilhante, numa noite em pranto,

A Vida a toda a hora se cambia.

*

 

 

Maria João Brito de Sousa - 28.12.2016 -12.01h

 

 

 

 

 

 

27
Dez16

APOGEU POÉTICO AVL - (2º Lugar)

Maria João Brito de Sousa

Egotista.jpg

 

Patrono: Florbela Espanca

Académica: Maria João Brito de Sousa

Cadeira -06



UM POUCO DE BOM-SENSO E DE HUMILDADE

(O Egotista)





Gabava-se esse, o todo-poderoso

Senhor dos mil juízos que ditava,

De nunca ter falhado e reclamava,

Da autoridade plena, o pleno gozo,



Um dos seus "réus", porém, menos faustoso,

Mas sábio, humilde e justo, retrucava

Que, não tendo isenção, lhe não bastava

Dizer-se omnisciente e ser vaidoso...



Nada ouviu, pois nenhuma opinião

Lhe toldaria a glória, a presunção

Da colossal cegueira da vaidade;



Sendo egotista, tinha a sensação

De não falhar, de sempre ter razão,

Por falta de Bom-senso e de Humildade.





Maria João Brito de Sousa - 09.12.2016 - 14.26h



 

26
Dez16

PARA TE AMAR, POEMA II

Maria João Brito de Sousa

ATENA.jpg

 

 

Para te amar, soneto, ou por te amar,

Empunho a espada do meu livre arbítrio,

E ergo o meu escudo a quem tentar estocar

Teu coração pulsante, honesto e vítreo.



Razões não tenho, nem posso afirmar

Que estás a salvo, que é seguro o sítio

Erguido a pulso pr`a te resguardar,

Ou que é de aço esta espada, quando é lítio...



Hesitarás, portanto, em confiar-te

Às mãos de uma tão frágil defensora

Que nada tem pr` além de "engenho e de arte",



Mas... que posso fazer? Indo-me embora,

Quem mais daria a vida pr`a cantar-te?

Que outra, assim, loucamente, te (e)namora?





Maria João Brito de Sousa - 26.12.2016 - 15.44h

25
Dez16

GLOSANDO ANTÓNIO GEDEÃO

Maria João Brito de Sousa

a-passarola-de-bartolomeu.jpg

 



 Soneto

Ao Luís Vaz, recordando o convívio da nossa mocidade.





Não pode Amor por mais que as falas mude

exprimir quanto pesa ou quanto mede.

Se acaso a comoção concede

é tão mesquinho o tom que o desilude.



Busca no rosto a cor que mais o ajude,

magoado parecer os olhos pede,

pois quando a fala a tudo o mais excede

não pode ser Amor com tal virtude.



Também eu das palavras me arredeio,

também sofro do mal sem saber onde

busque a expressão maior do meu anseio.



E acaso perde, o Amor que a fala esconde,

em verdade, em beleza, em doce enleio?

Olha bem os meus olhos, e responde.



António Gedeão



in Colóquio Letras, nº55, Maio de 1980

 

 

IMENSURABILIDADE(S)





"Não pode Amor, por mais que as falas mude",

Muito objectivamente ir-se explicando,

Pois perde-se em razões, nunca encontrando,

Quando se quantifica, uma atitude.



"Busca no rosto a cor que mais o ajude";

Quando se lilude, é porque a foi esboçando

E invariavelmente a vai cambiando

Conforme se lhe impõe essa, a que alude...



"Também eu das palavras me arredeio"

Sempre que de Amor falo e, reconheço,

Que da(s) palavra(s) tenho algum receio



"E acaso perde, o Amor que a fala esconde,"

Dessa chama, ou centelha, o alto preço,

Por mais que, ao zero, o preço se arredonde?





Maria João Brito de Sousa - 25.12.2016 - 12.11h

 

24
Dez16

GLOSANDO ANTÓNIO DE SOUSA IV

Maria João Brito de Sousa

digitalizar0042.jpg

FOLHETIM

 

Jogou-se à vida o meigo desvairado

- em sete vezes sete cabriolas -

Com os nervos timbrados como violas

E uma pureza feita de pecado.

 

Tão cedo que chegou... e já deitado

O mundo todo - farto de violas!

Foi seu triste comer o pão de esmolas

De uns velhos astros, de um luar cansado.

 

Trazia um sonho e nenhum sonho o mede!

Só - como o vento em naves de pinhais -

O seu destino é uma paisagem morta;

 

Ninguém acode ao cheiro de quem pede

Sem moeda de compra, menos-mais...

Nem a Deus, nem ao Demo se abre a porta.

 

 

António de Sousa

 

In "Livro de Bordo", 2ª edição

Editorial Inquérito

 

INCÓGNITA

 

"Jogou-se à vida o/a meigo/a desvairado/a"

Nos seus tempos dourados de abastança

- que eram de sol, seus dias de criança -,

Que a vida recebeu por convidada.

 

"Tão cedo que chegou... e já deitado/a"

Às sortes de um pretérito em mudança,

Que havia de mudar-lhe a negra trança

Em cabelos de cinza desgrenhada...

 

"Trazia um sonho e nenhum sonho o/a mede!"

Não há metro que alcance o infinito,

Nem cálculo, ou perfeita dedução;

 

"Ninguém acode ao cheiro de quem pede",

Ou decifra a linguagem do seu grito,

Pois de imprevistos tece a solução.

 

 

Maria João Brito de Sousa - 24.12.2016 - 1.53h

 

digitalizar0045.jpg

 

22
Dez16

NOVE ANOS, POR AMOR, MOLDEI, ESCULPI...

Maria João Brito de Sousa

OLEIRA.jpg

 

 

(Soneto em decassílabo heróico)



Nove anos, por amor, moldei, esculpi,

Fui dando forma ao barro da palavra;

Nove anos, sol a sol, servi, qual escrava,

Na voz do verbo, o barro em que nasci!



Nove anos, por opção, não desisti

Dessa labuta que por mim clamava

E nove anos a fio sobrevivi

Dos parcos frutos que esse ofício dava.



Por outros nove, ou mais, resistiria

Se esta vida tão só mos concedesse;

Mais nove vezes nove os moldaria



No barro da palavra... se o pudesse,

Pois quem do barro vive, em barro cria

As palavras, nas quais se reconhece.

 



Maria João Brito de Sousa - 23.06.2016

 

 

 

 

21
Dez16

CONVERSANDO COM MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE VII

Maria João Brito de Sousa

cimento-flor.jpg

 

DIVAGANDO SOBRE O “NADA”

 

Que não existe, nulo, sem valor

É o NADA a ausência bagatela

Diz-se para falar de algo menor

Ou do pouco que vemos da janela

 

Contudo olhando bem pró exterior

Veem-se nele vãos sendo procela

E ditos NADA essência bem maior

Que o cintilante brilho duma estrela

 

Tanto NADA podendo ser o muito

Depende da vontade ou do intuito

De quem o quer olhar ou perceber

 

E tanto muito sendo apenas NADA

Ninharia, irrisória madrugada

Para quem trilha caminhos de poder

 

MEA

20/12/2016

 

 

UM SONETO CONQUISTADO A UM NADA...

 

 

"Conquistado" ao melhor do meu pior

- porque em mau estado estou, não vou mentir -

Vou tentar responder, mas sem rigor,

Tanto quanto o meu estado o consentir...

 

Talvez tenha a palavra algum vigor

E de um nada consiga construir,

Em verso, um sonetito bem menor

Do que outros que costumo conseguir,

 

Pois TUDO faz sentido, em seu contexto,

Quando um NADA nos serve de pretexto

Pr`á conversa banal que agora insisto

 

Em deixar, sem cuidados, neste texto

Sem qualidade, eu sei, nem o contesto,

Que de um NADA me vem, quando o conquisto...

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 21.12.2016 - 09.56h

 

 

 

NOTA - Este soneto da MEA traz "pano para mangas", mas... dentro da minha actual "conjuntura", foi tudo o que consegui responder-lhe, em amena conversa, como vai sendo hábito.

 

 

 

20
Dez16

GLOSANDO ALICE MENDES

Maria João Brito de Sousa

Actual_Sunrise.jpeg

 

O DIA NASCEU DEVAGARINHO

 

 

Hoje o dia nasceu devagarinho

Quando o sol despertou a madrugada

Abanou ao de leve aquele ninho

Construído há muito na ramada.

 

Levou-me no meu sonho de mansinho

Para outro caminho, outra estrada

Como se fosse um débil passarinho

Que voava tão pouco…quase nada.

 

Se a sua luz entrou pela janela

Raiando com intensidade bela

Capaz de iluminar o meu porvir,

 

Deixou um bom odor e sensação

Fiquei com alecrim no coração

No rosto, só o esgar do meu sorrir.

 

 

Alice Mendes

 

30.10.2016




PONDO OS PÉS NO CHÃO, AO DESPERTAR



"Hoje o dia nasceu devagarinho",

Com pés de lã prudentes, cuidadosos,

Escondendo o astro-rei nalgum cantinho

Dos céus acinzentados, nebulosos.



"Levou-me no meu sonho de mansinho"

Por mágicos caminhos pedregosos

E trouxe-me de volta ao velho ninho

Fazendo-me esquecer seus magos gozos...



"Se a sua luz entrou pela janela",

Fazendo esmorecer a luz da vela

Que iluminava um corpo adormecido,



"Deixou(-me) um bom odor e sensação",

Mas trouxe-me de volta à dimensão

Das mil funções do corpo, ao ter-me erguido...





Maria João Brito de Sousa -01.11.2016 - 10.16

 

 

 

 

19
Dez16

GLOSANDO ANTÓNIO CODEÇO

Maria João Brito de Sousa

flor murcha.jpg

 

 

FEL



Aceito haver o fraco, haver o forte,

A negra morte, o nada, a breve vida

O Sol a desaparecer na despedida

A Lua à noite viúva entregue à sorte.

 

Aceito aquele que anda já sem norte

O que não encontra a porta de saída

O que vive do vício da rapina

O que sucumbe sem ter passaporte.

 

Aceito o vento como obra do acaso

A cobra fria que usa letal veneno

Entrando num jardim que não é o seu

 

Aceito a flor que morre em seco vaso

A dor de ser mortal, de ser pequeno

Mas esse fel que provas não é meu

 

 

António Codeço, 2016

 

 

NEM TUDO FEL, NEM TUDO MEL...

 

"Aceito haver o fraco, haver o forte,"

Nascer, da sombra, a luz dum Sol intenso,

Queimar, até à cinza, um pau de incenso,

Ou quanto tempo reste, antes da morte...

 

"Aceito aquele que anda já sem norte",

E o outro, o que o descobre e torna imenso,

Mas mal me aceito a mim, se fico tenso

De tanto ir aceitando e, de tal sorte,

 

"Aceito o vento como obra do acaso",

Mas nunca meço o fluxo entre as pressões

Que, de alta para baixa, vão soprando,

 

"Aceito a flor que morre em seco vaso",

Mas duvido que aceite as distracções

Dos que a viram murchar, nunca a regando...

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 11.08.2016 -01.43h

 

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