Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Diz-me o espanto que a lua irá tardar, Que a tarde se toldou, que o céu cinzento Lh`impôs um manto espesso e turbulento Qu `irá manter escondido o véu lunar… *
Diz-me este espanto que não sei calar Que ao que me for roubado o reinvento E brota-me o poema enquanto tento Que o espanto me não deixe de espantar *
Por força de entender que nada espanta O verso que, em repouso, se decanta E depois, ao jorrar, se alarga em rio *
Que em breve se reforça e se agiganta, Mudou-se o fio num mar de força tanta Que me espanta lembrá-lo enquanto fio... *