Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Roseira, brava roseira, Que saldaste em desamores O fel de todas as dores Da tua humana canseira,
Que, da última à primeira, Fizeste brotar as flores Que te negaram louvores Da burguesia altaneira,
Tu que medraste nas hortas, Que entraste em todas as portas E encheste as casas de tantos,
Perfumaste as horas mortas Trazendo às faces absortas Terno riso, alegres cantos…
Maria João Brito de Sousa – 14.05.2012 -17.55h
Nota – Este sonetilho pretende ser uma muito humilde homenagem às jovens aldeãs deste país. Às que o foram e começam, agora, a murchar, e às que ainda houver por esse Portugal fora. Onde acaba a Rosa sempervirens e começa a jovem mulher, nem eu mesma sei… mas é a ela, mulher e aldeã, que eu o dedico.