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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
08
Out10

UM POST CHEIO DE SENSATEZ E BOAS INTENÇÕES...

Maria João Brito de Sousa

 

Sempre houve em mim um sossego muito desassossegado.  Nesta fotografia tinha 19 anos. Na do Layout do blog, 4 e, se se quiserem dar ao trabalho de clicar numa das imagens e entrar no meu álbum do Sapo - eu já vos disse que gosto imenso de sapos? - verão que o olhar é o mesmo, dos 4 aos 57. .. e vem este olhar, sossegadamente desassossegado,a propósito de uma certa "aflição" que se me vem a infiltrar nos ossos há uns largos tempos; o Poetaporkedeusker precisa, urgentemente, de ser reformulado. Não mudarei o template - penso eu... - nem irei alterar os objectivos deste "livro" virtual, mas há, por aí, sonetos com erros de toda a espécie e eu preciso mesmo de remendá-los, sob pena de ficar com reumatismo emocional e vir a "auto punir-me " por adicionar tanto lixo linguístico a uma mais do que poluída blogosfera... nasci ecologista e assim morrerei, aplicando os princípios tanto ao chão que piso quanto à superfície onde escrevo... seja, ou não seja real e muitíssimo palpável. Ninguém sabe qual virá a ser o impacto social das novas tecnologias, mas eu posso ver - e vejo! - gente nova a ler o que por cá se escreve. Isso me basta. O poetaporkedeusker vai mesmo ser revisto e reformulado e é muito provável que eu não publique durante um tempo indeterminado  que pode ir de uns dias a algumas semanas.  Virei até cá, mas nunca fui boa a fazer duas coisas em simultâneo e, se me sintonizar nas revisões, é bem possível que os sonetos fiquem em"stand by", esperando pela costumeira entrega total ...

Um abraço para todos e até breve!

 

Poeta


PEDIDO URGENTE;


Por motivo de doença grave, um ser humano está hospitalizado à espera de ser operado. Ainda não o foi porque tem um sangue raro (só 2% da população mundial tem). Trata-se do sangue Tipo B- Pede-se a quem tenha este tipo de sangue que contacte com urgência:

 

Luís de Carvalho - 931085403 931085403 931085403 931085403

 

Pedro Leal Ribeiro - 222041893 222041893 222041893 222041893 Fax: 222059125

07
Out10

A VULNERÁVEL

Maria João Brito de Sousa

 

 

 

Foi por rumos negados que abraçou

As sobras do que a Vida lhe negava

E quando descobriu que se enganou

Foi só por não saber do que gostava


Mas escolheu contudo e, se o negou,

Decerto terá sido por ser escrava

Do medo que esse rumo lhe apontou

Nos sonhos de luar que então sonhava...

 

Perdeu-se muito cedo e nunca soube

Que pedaço de mundo ali lhe coube,

Que absurda decepção em si crescera

 

Morreu muito mais cedo que o expectável

E, quando recordada, é vulnerável

À expressão mais banal, menos sincera...

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 07.10.2010 - 14.34h


 

Imagem - A Cigana das Sinas - Stuart Carvalhais

06
Out10

A IDEALISTA

Maria João Brito de Sousa

 

Munida de ideiais republicanos,

Lá vim, a navegar pl`a vida fora

E consegui, ao fim de tantos anos,

Fazer aquilo que aqui faço, agora…


Não há, na minha luta, desenganos!

-surgissem eles e eu ir-me-ia embora-

Já me causou a vida tantos danos

E eu continuo, ainda, lutadora…


Passam dificuldades, alegrias,

Horas de acreditar ou de ter medo

Mas sempre trabalhando e produzindo


Passam as horas, passam muitos dias…

Eu posso até ser louca, mas não cedo

E sei que este meu rasto é sempre infindo…


 


Maria João Brito de Sousa – 06.10.2010 – 16.23h

04
Out10

SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA FEIRA XX

Maria João Brito de Sousa

 

 

A GESTAÇÃO DA NORMA

 

 

Escreve-me uma cartinha pessoal

- meia dúzia de linhas bastarão -

E eu talvez te escreva uma outra igual.

[ou talvez, afinal, não escreva, não…]

 

 

Possivelmente irás levar-me a mal,

Mas, quase nunca tenho um só tostão

E essa situação é tão normal

Que nem lhe presto já muita atenção…

 

Só quero que, no fim, te identifiques

E, sabendo que eu sou muito esquecida,

Te tornes bem preciso e que me indiques

 

 

Referências no espaço, tempo e forma,

Ou responder-te-ei estando perdida…

[é que esta recorrência gera a norma!]

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa

 

 

 

IMPONDERÁVEIS...

 

 

 

 

 

 

 

Com quanta imponderável descobrires

E quanta calma, em ti, possas achar,

Acabarás por ter quanto pedires

Para reconstruíres esse teu lar

 

 

Mas se, acaso, outra vez, tu me mentires,

Me tentares – como tentas – enganar,

Melhor teria sido nem sentires

Que haveria uma forma de mudar.

 

 

Não te posso ajudar, sabe-lo bem.

Eu vivo no limite o dia-a-dia

[tantas vezes além do que é possível…]

 

Quem poderia dar-te o que não tem?

Mas posso sempre ouvir-te e bom seria

Tornares-te mais sensato e mais sensível…

 

 

Maria João Brito de Sousa

 

 

 

PUZZLE II

 

 

 

Devagar se vai longe, alto se voa,

De repente se encontra o já perdido,

Se ri, se grita “até que a voz nos doa”

[…e se esvai, gota a gota, o pretendido…]!

 

 

Quanto mais devagar, melhor se escoa

Vosso espanto [por todos desmentido…]

Nessa rua sombria aonde ecoa

Novo Dó musical, mal pressentido…

 

 

Longe ou perto se alcança o que, sem pressa,

Pelo amor, pela fé, pela promessa,

Mais se vai destacando entre os comuns

 

 

E o Puzzle, construído peça a peça,

Retomando funções, lá recomeça

[muito embora invisível para alguns…]!

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa

01
Out10

VELHOS DOCUMENTOS

Maria João Brito de Sousa

VELHOS DOCUMENTOS

(A um postal da Andrée Crabbé Rocha)

*

Pr`além das minhas horas de mortal,

Na esquina fronteiriça e clandestina

Do que vos pode parecer normal,

Encontro quem, sorrindo, se aproxima,

*

Quem, ao chamar por mim, me não quer mal

Mas, nunca o entendendo, então assina

Um velho documento ou um postal

Que me transporta aos tempos de menina

*

Então desato as minhas negras tranças

E, deslumbrada, deixo-me levar

Por todas as palavras ali escritas

*

Poeta de cantar canções tão mansas

Como o são as cantigas de embalar

Ora inaudíveis, ora já prescritas

*

 

Maria João Brito de Sousa - 01.10.2010

*

 

"C`est surtout sur les choses que l`on ne peut ni voir ni toucher qu`il est important de se tenir en garde contre les écarts de l`imagination"

 

CONFUCIUS

Pág. 2/2

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