Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
O, Sagesse, seule capable de nous guider à travers de la vie! O toi qui enseignes la vertu et qui domptes le vice, que serions-nous sans toi, nous et tous les hommes?
C`est toi qui as enfanté les villes, en inspirant aux hommes épars l`amour de la société; c`est toi qui leur as fait rapprocher leurs demeures,
contracter des unions saintes, inventer une langue et une écriture comunes. C`est toi qui as dicté les lois, formé les moeurs, civilisé les peuples.
Je cherche un asile auprés de toi; j`implore ton secours. Content jusqu`ici de suivre en partie tes leçons, aujourd`hui c`est tout entier que je me donne à toi. Un seul jour passé dans le bien et selon tes préceptes, vaut mieux qu`une immortalité coupable.
A quelle puissance aurions nous donc recours plutôt qu`a la tienne, ô toi qui nous donnes la tranquilité de la vie et qui nous ôtes la terreur de la mort?
Cícero, Tusc. 5.2.
L`ARBRE ET SON FRUIT
Sois attentif à l`accomplissement de tes oeuvres, jamais à leurs fruits.
Ne fais pas l`oeuvre pour le fruit qu`elle procure, mais ne cherche pas pour cela a éviter l´oeuvre.
Malheureux sont ceux qui aspirent à la récompense!
Não estou no meu melhor... neste preciso momento estou cheia de cólicas e não me está a ser muito fácil estar aqui.
Comecei a sentir-me mais cansada na sexta feira passada e, hoje, as coisas "entortaram" de vez. Não há soneto clássico em decassílabo heróico. Nem sequer um desses ligeiramente "martelados", à semelhança dos de Camões. No entanto, uma vez que reflecti um pouco sobre situações que envolvem terceira pessoa e que de forma alguma divulgarei, deixo este comentário, esta frase, esta pontual constatação que, não sendo muito simpática, tem , no entanto, o mérito de ser muito mais verdadeira do que parece;
As sociedades, no geral, e as pessoas, em particular, têm o péssimo hábito de se “esmifrarem” para conseguir coisas mirabolantes que parecem funcionar, apenas, nas telenovelas*. A dignidade do ser humano – sim, o ser humano também tem dignidade – passa-lhes completamente ao lado.
Eu, por exemplo, jamais seria capaz de fazer certo tipo de coisas. Mas isso sou eu, que tenho um cérebro…
Será por mim, jamais por quem não sinto, Nem senti, nunca, sombra de empatia, Que encaixo as pontas soltas deste instinto Que transporta a palavra à melodia,
Mas sois muito bem-vindos ao recinto Que engloba este universo e gostaria De abraçar-vos na cor de quanto eu pinto Sobre o branco que a tela me of`recia...
Bem-vindos sede, pois, à fome, à sede, E à chama deste fogo insaciável Que me vai consumindo, como vela,
Em função do poema, numa rede Que é palco do projecto inalcançável De quem lavra, em soneto, a branca tela...