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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
29
Jun10

A CRIAÇÃO DOS LAGOS

Maria João Brito de Sousa

 

Meu estro de luar dobra a finados,

 Vão-se-me as mãos crispando sobre o rosto

Que já desfeito em rios – em rios salgados –

Dá largas à aflição de outro desgosto.

 

Mas, dois dias depois, quando, encantados,

Meus olhos se secaram, ao sol-posto,

E os dedos, relaxados, mergulharam

No leito do meu lago, em pleno Agosto,

 

Não haveria rio que transbordasse,

Nem nuvem que escondesse o azul do céu,

Mágoa que estrangulasse a voz que trago!

 

Não haveria, então, quem me alcançasse

Na plena criação do que era meu!

E assim me nasceria um novo lago.

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 27.06.2010 – 18.52h

 

 

IMAGEM RETIRADA DA INTERNET

28
Jun10

SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA FEIRA XIII

Maria João Brito de Sousa

 

DEPOIS DO ESCURO - Brevíssimo ensaio sobre uma alucinação ou Morte

 

 

 

Quando, em horas lunares, o medo arpoa

A complexa embalagem que te envolve

E te faz recuar, por mais que doa,

Até onde a razão te não resolve

 

E quando ao teu ouvido a voz ecoa,

Te antecipa um castigo e te devolve

O eco aterrador que em ti ressoa

Enquanto o que Tu eras se dissolve

 

Deixando a porta aberta ao teu temor…

Saberás tu, então, permanecer?

Saberás aceitar, estando seguro

 

Do Nada que antevês assustador?

[Flutua sem receio de temer

A luz que vem depois. Depois do escuro].

 

Maria João Brito de Sousa – 27.06.2010 – 21,55h

 

 

PERCURSO II

 

 

Um dia, por razões que desconheço

Ou que já não consigo recordar,

Prescindi da razão. Paguei o preço

De algo que nem sequer ousei usar…

 

Mas, se está pago e se este recomeço

Puder, de alguma forma, ter lugar,

Eu juro que estou pronta e mais não peço;

“Isto” é tudo o que sou, sem mascarar!

 

Contudo alguma coisa vai faltando

E essa é a razão que vai fazendo

Com que este meu trabalho de crescer

 

Possa continuar. Um dia, quando

O corpo que me cobre, envelhecendo,

Me recusar trabalho… é pr`a morrer!

 

Maria João Brito de Sousa – 27.06.2010 – 22.58h

 

 

 

O SEGREDO II

 

 

 

Perguntas-me do tempo que me resta…

Amigo, isso eu não digo, isso eu não sei…

Tu nem sonhas o preço que eu paguei

Por esta insubmissão de ser honesta,

 

Por ser o que outros julgam que não presta,

Mas para mim é tudo o que sonhei!

Portanto, amigo, eu nunca te direi

Que cada dia, em mim, se vive em festa…

 

Segredos, se os tiver, são coisas fúteis

Na tua perspectiva, mas, na minha,

Mais altos que o castelo em que me abrigo!

 

Por isso te direi coisas mais úteis;

Falar-te-ei do Deus que me encaminha,

Mas nunca do meu Tempo, querido amigo!

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 27.06.2010 – 18,16h

 

 

25
Jun10

PORTUGAL X BRASIL

Maria João Brito de Sousa

Enquanto a bola rola no relvado

E as respirações, entrecortadas,

Mostram bem a tensão que, em cada lado,

Arrosta multidões entusiasmadas,

 

Eu devo confessar ter reparado

Que ninguém meteu golo e, nas bancadas,

Se grita: - Portugal, tem lá cuidado,

Não vá entrar-te um golo às três pancadas...

 

Não acabou ainda, ainda há esp`rança

De meter um golito - um só que seja! -

Pr`animar estes lusos navegantes

 

Naquele rola-que-rola com pujança,

Que - como diz Camões... - o mundo inveja,

A tentarmos vencer outros gigantes!

 

 

 

Maria João Brito de Sousa, quase no final do Portugal x Brasil

 

 

 

 

 

24
Jun10

IMPROVISO SOBRE UMA CABECINHA "EM GREVE"

Maria João Brito de Sousa

 

E o que hei-de fazer se esta cabeça

De repente tontinha e esvaziada

Se recuse a pensar sem que eu lho peça,

E me deixe pr`aqui desamparada?

 

Por muito que lhe diga: "- Anda depressa

Porque o tempo não pára e, de atrasada,

Me parece provável que pareça

Poeta desistente ou desleixada..."

 

Ela, sem se importar com tanta queixa,

Continua tontinha e não me entende

Ou faz que não entende e não me liga...

 

Tanta dor de cabeça já me deixa

Capaz de acreditar que ela pretende

Usurpar as funções de uma barriga!

 

 

 

Maria João Brito de Sousa

23
Jun10

A PROCURA II e ESTA IMENSA FOGUEIRA DE PALAVRAS...

Maria João Brito de Sousa

 

A PROCURA II

 

 

Falaste-me de um Deus que não conheces,

Tal como eu assumi não conhecer

Quem ouve, noite e dia, as minhas preces,

Quem me inspira as palavras que eu escrever,

 

Porém, no mesmo Deus, tu reconheces,

Tanto quanto eu me pude aperceber,

A força da procura e até pareces

Mais empenhado Nele que outro qualquer…

 

Se aonde tu subiste eu alcançasse,

Bem mais perto estaria de alcançar

A força que me move e me acalenta

 

Tão só tanta procura eu consagrasse

- como tu o fizeste ao caminhar –

Com essa convicção que te sustenta.

 

Maria João Brito de Sousa – 21.06.2010 – 19.58h

 

 

 

ESTA IMENSA FOGUEIRA DE PALAVRAS...

 

 

Sei que não sou pior pelo que faço…

Celebro a mesma vida que celebras

Vestindo o amanhã das ternas pregas

Do manto de palavras deste abraço

 

Mas desta virtual linha que traço

- a mesma que tu negas sem reservas -

Entregarei bem mais do que me entregas

No limiar do esforço e do cansaço;

 

Deixarei só palavras! São sementes

Que agora não entendes mas, mais tarde

No espaço de outro tempo, irão florir

 

Só não quero, de todo, que lamentes

Esta imensa fogueira que em mim arde

Enquanto eu vou escrevendo e te oiço rir…

 

 

Maria João Brito de Sousa – 22.06.2010 – 18.51h

 

 

 

NOTA - Hoje publico, excepcionalmente, dois sonetos. Ontem publiquei, por engano, um soneto que havia sido publicado na véspera.

As minhas desculpas.

 

 

 

 

 

 

 

22
Jun10

TÃO LONGE, TÃO PERTO...

Maria João Brito de Sousa

 

Tão longe estão as estrelas e, contudo,

Tão perto podem estar do que sentimos

Quando nós, os cometas, lhes sorrimos

E quando, no sorriso, damos tudo…

 

Tão perto sinto a estrela e, se me iludo,

É porque eu e a estrela somos primos

Nessa família astral que definimos

Na fazenda de um velho sobretudo…

 

Casacas de Cometas, Luas, Sóis,

Palavras que não vergam, que se inventam

Em astros nunca dantes alcançados

 

Pelos descobridores que só depois

Abrirão os portões que em si concentram

Mil mundos que mal foram vislumbrados …

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 20.06.2010

 

21
Jun10

SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA FEIRA XII

Maria João Brito de Sousa

 

UMA ESTRADA DE PALAVRAS

 

 

 

O sol nasceu de novo, quem diria?

Há, apesar de tudo, uma diferença;

Adormeceu, por fim, essa alegria

Que, estranhamente, vinha da presença.

 

Aprendiza da escrita, que harmonia,

De súbito quebrada, te pôs tensa,

E depois te roubou tudo o que havia

Suscitando tristeza tão imensa?

 

Que solidárias forças te tocaram,

Que estranhas harmonias se quebraram

E te deixaram tão desanimada?

 

E as horas, que em passando não passaram,

Responderam palavras que ficaram

Gravadas no papel, como uma estrada.

 

Maria João Brito de Sousa – 19.06.2010 – 17.20h

 

 

 

 

OS OPERÁRIOS DA PALAVRA

 

 

Enquanto a nossa escrita aqui deixamos,

Nós, eternos operários da palavra,

Seremos sempre aquilo que criamos

A tempo inteiro, nesta nossa lavra

 

Realidade é tudo o que engendramos

A partir desta força – a louca escrava! –

Que produz sempre mais do que esperamos

Quando o punhal da escrita em nós se crava

 

Será sempre uma escolha. Este salário

- Quantas vezes não mais que estarmos bem

Com a força interior de uma Vontade –

 

Nos diz: - Tu que escolheste ser operário

Deverás não esquecer que te convém

Ser escravo dessa mesma Liberdade!

 

Maria João Brito de Sousa – 19.06.2010 – 16.49h

 

 

 

TÃO LONGE, TÃO PERTO

 

 

Tão longe estão as estrelas e, contudo,

Tão perto podem estar do que sentimos

Quando nós, os cometas, lhes sorrimos

E quando, no sorriso, damos tudo…

 

Tão perto sinto a estrela e, se me iludo,

É porque eu e a estrela somos primos

Nessa família astral que definimos

Na fazenda de um velho sobretudo…

 

Casacas de Cometas, Luas, Sóis,

Palavras que não vergam, que se inventam

Em astros nunca dantes alcançados

 

Pelos descobridores que só depois

Abrirão os portões que em si concentram

Mil mundos que mal foram vislumbrados …

 

Maria João Brito de Sousa – 20.06.2010

 

 

A José Saramago

A António de Sousa que com ele partilha a eternidade, o amor pela literatura e Sete Luas.

 

18
Jun10

CANTO DE AMOR

Maria João Brito de Sousa

 

Quando canto o Amor, eu canto a Vida,
Sobrevivendo à dor de cada dia
E é meu canto a simples despedida
Deste lado da Vida em que eu vivia...

Soa o meu canto e afasta-se, perdida,
A mais elementar desarmonia
Porquanto este meu espanto dá guarida
À esperança, a crescer, de um novo dia... 


Se canto é porque o canto em mim desperta
A sede de cantar que é tão mais forte,
Quão forte for o canto que a motiva

E, pelo canto, eu parto à descoberta
Dos horizontes do meu novo norte
Com a plena certeza de estar viva!


Maria João Brito de Sousa

 

 

 

NOTA - Soneto inspirado num soneto com o mesmo nome de Efigênia Coutinho, Presidente Fundadora da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores www.avspe.eti.br/

17
Jun10

DESLEIXO

Maria João Brito de Sousa

(Soneto em decassílabo heróico)

Soneto que me nasça “por favor”,
sem essa rebeldia indefinível
dos versos que se esculpem por amor
na sequência de urgência irreprimível,

Bem pode ostentar forma e ter rigor,
mas falta-lhe a “centelha”, essa indizível,
que o tempera, o reforça, dá vigor,
e é, no fundo, o que o torna irrepetível...

Mas … que posso fazer contra a vontade,
transformada em rotina involuntária.
que me exige um soneto? Aqui o deixo,

Sabendo que ajo mal pois, na verdade,
por capricho tornei-me, a mim, contrária
e, em vez de excelência, urdi desleixo...



Maria João Brito de Sousa – 17.06.2010 – 09.26h

 

 

NOTA -

Soneto inteiramente reformulado a 22'06.2015

Ontem consegui ainda publicar no http://liberdadespoeticas.blogs.sapo.pt/ no http://asmontanhasqueosratosvaoparindo.blogs.sapo.pt/ no http://mumbles.blogs.sapo.pt/ e http://contra-sensual.blogs.sapo.pt/

Fica o "aviso à navegação", caso vos apeteça passar por lá.

 

16
Jun10

A PROCURA

Maria João Brito de Sousa

 

Procuro, não te encontro e, se duvido

Dessa tua presença vertical,

É por ser tão humana e sem sentido

Não é por querer negar-te ou dizer mal…

 

Procuro mais ainda e, se divido

Esta minha incerteza ocasional

Com quem estiver por perto, quem comigo

Possa sentir que isto é disfuncional,

 

É porque esta procura se demora

Na esquina dos minutos que há na hora,

Ao longo duma rua que não finda.

 

Procurando, caminho estrada fora

E enquanto caminho, como agora,

Descubro o que em procura se deslinda…

 

 

 

Maria João Brito de Sousa

 

 

 

 

 

 

 

15
Jun10

A CRIAÇÃO DO MAR II - Eros/Tanathos

Maria João Brito de Sousa

 

 

 

  

Não semeaste Tu, nas ondas bravas,

A espuma de corcéis jamais domados?

Dos profundos abismos que criavas

Erguiam-se eles, depois, espumando irados…

 

E nesse imenso sonho em que moldavas

No futuro os penhascos planejados,

Que imensa força em Ti mesmo encontravas

Nesse acto de engendrar os  incriados?

 

Depois, desses corcéis de branca espuma

Que galgavam planícies infindáveis,

Eclodiria a vida primitiva

 

Que se acrescentaria e que, uma a uma,

Conquistando os vazios mais improváveis,

Morreria tão só pr`a ficar viva…

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 14.06.2010 – 23.28

 

 

 

 

IMAGEM RETIRADA DA INTERNET

 

14
Jun10

SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA FEIRA XI

Maria João Brito de Sousa

 

 

 

 

OURO NEGRO, NEGRO...

 

 

Enquanto o “ouro negro” se derrama

Nas águas de um Pacífico inquinado,

Há um que é indiferente, um que reclama

E outro que já morreu envenenado.

 

Nasce de novo o sol, mas morre a chama

E apaga-se o pavio enquanto o fado

Se faz ouvir por quem tanto o declama

E adormece depois de declamado…

 

E borbulhando sobe, esse ouro negro

Que deixa um rasto bem mais negro ainda

Manchando as mãos de quem o não deteve,

 

Deixando o mundo num desassossego

E pondo tanta gente na berlinda

Porquanto muito tendo, `inda mais deve…

 

Maria João Brito de Sousa – 07.06.2010, 12.21h

 

 

AS FLORES DE MAÇAPÃO

 

 

Se as flores de maçapão fizessem contas

Acerca dos sabores, das sensações

Que podem suscitar, as pobres tontas,

Custariam bem mais que alguns tostões…

 

Fossem de maçapão as soltas pontas

Que nos vão impedindo as soluções

E eu teria sempre as coisas prontas

Em vez de andar perdida em tentações…

 

Se muitas coisas se “ antitetizassem”

Ou mudassem, tão só, de direcção

Por um segundo, por um só que fosse,

 

E se muitas pessoas não pensassem

Que nada há de melhor que o maçapão

Apenas porque torna a vida doce…

 

Maria João Brito de Sousa – 07.06.2010 – 19.46h

 

 

 

O CAMPEONATO

 

 

Por muito que o espectáculo comova

E leve além-fronteiras tanta gente,

Por mais que o Campeonato se promova

No berço do africano continente,

 

Não lhe encontro o mistério que me mova,

Que dê vida ao poema – sempre urgente –

E disso, agora mesmo, faço prova

Neste absurdo soneto que não mente…

 

Não consigo forçar-me! O que fazer,

Se só digo a verdade, em Poesia,

E se ela me comanda a toda a hora?

 

Que ganhe o meu país [isto é dizer

não mais do que um qualquer por mim diria…]

E viva Portugal pl`o mundo fora!

 

Maria João Brito de Sousa

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