Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Meus amigos, esta imagem, retirada da Net, é a de um cão que um "artista" Porto Riquenho, de nome Guillermo Habacuc Vargas, utilizou numa exposição de "Arte".
O animal foi amarrado a uma coluna da Galeria de Arte e ali esteve, sem comer nem beber durante semanas até que a morte o levasse.
Esta situação pode parecer um delírio mas foi real. Guillermo Vargas não só foi premiado pela sua "obra" como convidado a participar na próxima "Bienal Centroamericana das Honduras, 2008".
Centenas de pessoas assistaram, diaramente, à agonia do animal, sem que, dentre elas, um único ser humano se levantasse e tentasse arrancar o animal da sua agonia.
Passou-me pela cabeça ir, na minha Jangada de Imaginário, até às Honduras, mas fui forçada a concluir que não conseguiria chegar lá viva.
Se algum de vós tiver dúvidas acerca desta macabra exposição, introduzam o nome do "artista" e encontrarão numerosos links com as mais diversas descrições sobre algo que efectivamente se passou.
Não posso ir às Honduras, mas posso fazer alguma coisa no sentido de impedir que
a "Obra de Arte" se repita este ano.
Anda, online, uma petição que me foi cedida pela Associação ANIMAL e que acabo de assinar.
Àqueles a quem o estômago genuinamente se revoltar, como a mim me está a acontecer, deixo o link para essa mesma petição.
(Na estação dos CTT, aguardando a vez da minha senha...)
NOTA - Sei perfeitamente quão mal pode soar este título. Na realidade, um "diálogo a solo" é um perfeito disparate, deveria ter escrito "Monólogo", mas... foi um disparate muitíssimo propositado e intencional...
Nesta minha viagem reformulativa até aos meus primeiros sonetos, tenho-me apercebido de que parti sempre do princípio que os hipotéticos leitores estariam familiarizados com a total liberdade conceptual que a poesia confere ao poeta, bem como com o facto de nem sempre o narrador coincidir com o sujeito poético.
Meus amigos, há grandes causas com pequenos nomes. Esta chama-se Fábio, tem doze anos de idade e um sorriso maravilhoso. Não acreditam? Façam uma visitinha ao