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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
13
Fev08

A TROVA (Mote e Glosa)

Maria João Brito de Sousa

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Mote-

Onde procuro o teu "eu",

É onde me encontro a mim...

 

 

.... .... .... .... .... .... .....

Glosa-  

 

Meu menino, eu olho o céu

(não sei em que estrela moras...)

Minha vida é feita de horas

Onde procuro o teu "eu"

E este sonho, muito meu

Do princípio até ao fim,

É a flor que o meu jardim

Anseia até ser pecado

Porque o não ter-te encontrado

É onde me encontro a mim...

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 

13.02.08-15.00h

 

 

 

NOTA - Este mote é uma frase minha - dois versos, apenas - e esta foi a primeira vez, em toda a minha vida, que glosei um mote. 

Poema muito ligeiramente reformulado a 25.12.2015.

13
Fev08

KICO E OUTROS NÃO-HUMANOS...

Maria João Brito de Sousa

 

Boas tardes!

Chamo-me Kico! O meu primeiro nome ninguém o sabe e nem já eu me lembro...

Corria o ano da graça de 2001 quando me abandonaram na autoestrada que liga Cascais a Lisboa. Assustei-me deveras! Os carros passavam por ali a uma velocidade aterradora e eu bem tentava correr mais do que eles... um deles acabou por me atingir e fiquei estendido no asfalto, cheio de dores e impossibilitado de andar. Passou-se muito tempo, mas um desses carros acabou por parar e saiu um jovem casal que pegou em mim e me levou a um veterinário.

- Fractura da coluna. Nunca mais anda!

- Mas nós não podemos ficar com um cão paralítico. Faça favor de abater!

- Os senhores é que sabem...

Mas não sabiam nada! Nesse consultório trabalhava- e trabalha -a irmã da minha dona e embora não estivesse, também ela, muito disposta a carregar o fardo de um animal paralítico, sabia que a irmã não conseguiria recusar...

A minha dona estava, então, a tomar conta de uma idosa que morava em Paço de Arcos, perto do consultório.

- Olá. Vem cá num instantinho, que eu quero mostrar-te uma coisa...

- Mostrar-me o quê? Estou a trabalhar!

- Não digo... mas vem que vais gostar!

E lá vem a palerma da minha dona (que ainda o não era...) sem saber o que a esperava...

- Olha, o teu sobrinho chama-lhe "Quasimodo". Vai ser abatido esta tarde e eu não consigo dá-lo a ninguém...

Sempre me gabaram a doçura do olhar... e eu gostei daquela humana logo à primeira vista. Foi tiro e queda. Paixão "assolapada". À noite já eu estava em sua casa a levar injecções de vitamina B12 e a refastelar-me com latinhas da Pedigree Pall.

Claro que estava incontinente e não podia andar, mas tanto eu como ela somos sobreviventes por natureza e não nos rendemos facilmente às adversidades da vida.

Três meses depois já andava e corria. Muito coxo, pata aqui, pata ali, o que me valeu das pessoas do café mais próximo, as alcunhas de "saltitão", "coxinho", "dançarino",etc. Mas todos gostam de mim porque sou, de natureza, meigo como poucos e, embora sendo muito pequeno, sou um acérrimo defensor da minha dona e da minha "irmã" Lupa.

Hoje vim aqui falar-vos dos meus irmãos que não tiveram a sorte que eu tive. Porque estas coisas de solidariedade também são importantes para nós, que nos movemos sobre quatro patas, mas não deixamos, como vós, de SENTIR. Porque nós sentimos mesmo! Dor, felicidade, orgulho, tristeza, amizade e abandono. Somos

produto de uma biologia tão perfeita como a vossa e gostaríamos de fazer exercer os nossos (poucos) direitos. A minha dona já vos falou da ANIMAL. É uma ONG que dá voz àqueles que, como eu, sofreram na pele a crueldade de alguns humanos.

Hoje a ANIMAL manifesta-se às 14h, na Lapa, em Lisboa, contra as atrocidades cometidas sobre os meus irmãos na China. Amanhã será em frente ao Campo-Pequeno, pela abolição das touradas. Porque nenhum de nós pode ficar indiferente ao apelo de quem, como eu, tem tanta ternura no olhar...

 

 

Maria João Brito de Sousa

...

13.02.08

12
Fev08

QUÍMICA DIVINA

Maria João Brito de Sousa

QUÍMICA(S)
*


Eu canto os sons que andarem por aí,

Que o mundo for deixando ao Deus dará

Em forma de fonemas que, por cá,

Compõem as canções que nunca ouvi
*

 

Mil olhos devo ter, pois não perdi

Um átomo sequer de quantos há

E a química, a seguir, combinará

Nos versos que vos deixo por aqui
*

 

Há versos a pulsar por toda a parte

À espera de um olhar que os possa ver

E que entenda juntá-los, dar-lhes vida
*

 

Numa combinação de engenho e arte,

Que há sempre mil razões pra se viver

Mesmo que ande a razão meio perdida.
*

 


Maria João Brito de Sousa

12.02.2008
***

12
Fev08

UM APELO NA BLOGOSFERA

Maria João Brito de Sousa

Meus amigos de "navegação":

Todos nós sabemos que "navegar é preciso". Desde muito pequenina estive consciente disso. É uma dessas coisas que se "sentem" assim que começa a despontar em nós a magia do raciocínio abstracto-conceptual. Por isso aprendi a navegar por dentro de mim, por dentro das palavras e da sua melodia, por dentro dos outros animais (humanos ou não humanos).

Todo o bom navegador, por experiente que seja, encontra no seu percurso escolhos e baixios. Eu, por exemplo, não sei navegar no "mar dos negócios". Nem sequer alguma vez me aproximei deles... este sexto sentido de "marinheiro-de-sonhos" pedia-me águas mais profundas e menos tumultuosas...

Também eu, como o meu avô António de Sousa, percorro o mar numa "Jangada de Eterno" e as "alfândegas do mundo" só aceitam grandes navios. Por isso me mantive sempre a navegar longe dos portos, onde são inevitáveis as transacções comerciais...

Agora, que os cabelos brancos começaram a chegar, senti que corria o risco de, (como infelizmente veio a acontecer com António de Sousa) partir sem que o meu"espólio de versos" me sobrevivesse.

Apareceu-me, em plena navegação, uma Editora interessada nos meus poemas. Quem diria? Um "Tecto de Nuvens" em pleno oceano!

Falaram-me em patrocínios. Como?

Coisa pouca - responde-me a voz do outro "timoneiro" - 50 euritos aqui, 50 euritos ali... e as Empresas são grandemente publicitadas na contra-capa!

Contemplo o ponto onde o mar encontra o Tejo. Tem de ser! - Responde-me o estuário da minha infância...

Acendam-me um "farol" porque vou mesmo "aportar"!

Algum de vocês conhece uma entidade que patrocine uma sonetista que sabe"navegar"?

É tempo de pôr os pés em Terra!

.

 

 

Maria João Brito de Sousa

 

 

 

Nota de Reedição - Custou-me a "engolir", mas fui eu mesma quem escreveu isto!...

 

11
Fev08

A PREDADORA

Maria João Brito de Sousa

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Sacio-me no verbo! Eu sou, talvez,

Do verso, o mais voraz dos predadores...

As palavras, pr`a mim, são como as cores

Que induzem em tão grande insensatez...

 

 Atenta, em cada som vejo uma rês

Cujos troféus serão pr`ós editores,

Mas não fiz correr sangue ou causei dores

A rimas que alvejasse... em Português...

 

Nas paredes da alma, os meus troféus

Nunca perdem a vida na caçada;

Ganham sempre o direito de existir

 

E, se os releio,  sei que são só meus,

Mas devo partilhar toda a coutada

Com cada caçador que os saiba ouvir...

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa 11.02.2008 - 16.05h

 

 

.

 

11
Fev08

UMA ESPÉCIE DE PERFIL II

Maria João Brito de Sousa

UMA ESPÉCIE DE PERFFIL II

*

 

Há versos que  não sei quem os criou

Porque sou, afinal, um instrumento

Que escreve alheio a todo o desalento

A que a vida mundana o condenou

*

 

Assim sendo, é escrevendo que me sou

E faço da palavra o meu sustento:

Cada poema é pão, contém fermento

Que cresce nas palavras que vos dou...

*

 

 Podem crer, quando escrevo, nunca minto!

Aquilo que está dito, dito está

Que este instrumento é firme e compulsivo

*

 

E eu nada sei fingir... digo o que sinto!

O próximo? Não sei quando virá,

Nem posso adivinhar por que motivo.

*

 

Mª João Brito de Sousa 

Fevereiro, 2008

*

 

 

 

Maria João Brito de Sousa  - 11.02.08 - 10.15h

 

-

 

11
Fev08

UMA ESPÉCIE DE PERFIL

Maria João Brito de Sousa

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Amigo, eu sou apenas poetisa,

Noutras vezes pintora (um dote inato...),

Pois vem-me cá de dentro o que retrato,

Sou força que a si própria se improvisa

 

E pobre como poucas, mas a brisa

Sopra-me estas palavras que relato;

Posso não ter comida no meu prato

Mas sobra-me este vento que me avisa,

 

Este sopro ideal que engendra o verso

E vai somando à música da vida

O que me mata a fome, além do pão,

 

Pois faz brotar, de mim, o meu inverso;

Ergo, do nada, a obra prometida

Na qual sacio engenho e criação...

 

 

 

Maria João Brito de Sousa  - 11.02.08 - 10.00h

11
Fev08

UM SONETO DE PÉ (REALMENTE) QUEBRADO

Maria João Brito de Sousa

A UM SONETO DE PÉ REALMENTE QUEBRADO

*

 

Se a gralha fosse falha, simplesmente...

Mas a falsa, a matreira, tem defeitos

Que roubam ao soneto os tais efeitos

Que podem deleitar olhos e mente

 

E gralha que se torne permanente,

Fá-lo-á destoar dentre os eleitos

Que, sendo bons sonetos, são perfeitos

E cuidam de ter ritmo coerente.

 

Se, ao menos, fosse muito pequenina...

Mas sendo estrofe inteira, o que escapou,

Sempre há-de destoar entre as demais,

 

Portanto... por favor, emende a rima!

Não lhe posso explicar por que falhou,

Mas desde já prometo; Nunca mais!

 

 

Maria João Brito de Sousa

11.02.08 - 09.30h

 

Este é um favor que peço à minha amiga Miragem

que me deu a honra de pôr, no "seu cantinho",

um soneto meu que "saiu" com uma falha tipográfica...

 

 

 

11
Fev08

A PREMÊNCIA DO VERBO

Maria João Brito de Sousa

A PREMÊNCIA DO VERBO

Quem me dera cantar mais alto e mais,

Quem me dera que a voz não esmorecesse,

Quem me dera haver som que não morresse

Quando o ocaso embarca e deixa o cais...

 

Ah, quem dera cantar como os pardais

Quando no horizonte o sol nascesse,

Como se, feito verbo, amanhecesse

E pudesse irromper, dentre os demais.

 

Cantar esta tristeza, esta alegria

Do verbo (im)pessoal, da melodia

Inexplicavelmente antecedida

 

Por tanta, tanta sede de harmonia

Que quase asseguramos ser magia,

Cantar, poder cantar... e ser ouvida!

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 11.02.2008 - 02.27h

 

 

 

 

-

 

10
Fev08

UMA OUTRA ESPÉCIE DE CÉU...

Maria João Brito de Sousa

UMA ESPÉCIE DE CÉU

*

 

Nesta espécie de céu onde me sei

Consigo, enfim, subir aonde chego

E ficar, no remanso de um sossego,

Antecipando os versos que farei.

 

Como é sublime o céu que hoje alcancei!

De novo entre poetas, eu percebo

A graça que é sentir o aconchego

De alcançar muito mais do que sonhei.

 

Saber-me entre os Poetas de verdade,

Senti-los junto a mim a toda a hora,

Poder ir respirando o mesmo ar,

 

Tornou-me mais feliz que a felicidade!

De efémera que sou, sonhar agora

Que um nadinha de mim pode ficar.

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 10.02.2008 - 21.91h

 

-

10.02.08 - 20.30h

- À minha amiga Miragem

10
Fev08

MANIFESTO DE GRATIDÃO

Maria João Brito de Sousa

Quero agradecer publicamente aos meus amigos Miragem, Yodleri e Catespero por tanto terem contribuído para a criação do blog http://antoniodesousa.blogs.sapo.pt/

Esta é uma homenagem que há muito devo a esse Poeta e que não havia ainda sido prestada por falta de capital para a publicação do livro "O Regresso do Encantado - Poemas a Quatro Mãos e Um Sonho".

 

 

Não tenho qualquer dúvida sobre os misteriosos desígnios do Grande Arquitecto.

Obrigada!

 

 

Maria João Brito de Sousa

10
Fev08

CARTA ABERTA - António de Sousa

Maria João Brito de Sousa

 

Diante de ti, que tens fome

ou tremes de cansaço,

perdoa, irmão,

que eu tenha de sofrer

um drama que parece de palavras!

 

 

 

 

Semeio versos,

tu moirejas nas cavas,

regando a terra com o suor do rosto

e requeimas a carne à boca das fornalhas

e gastas a paciência,

vivendo ao ritmo inumano das máquinas

(eu, é da alma que suo...)

 

 

 

 

Não é vida este sonho a que me espelho?

Não me dou como tu?

Irmão, perdoa!

Não fui eu quem talhou o meu destino

e a sede de me ser também é inferno!

 

 

 

 

Irmão, perdoa!

Não feches o teu punho a esta mão sem calos...

Outros, mas também tenho os meus trabalhos:

é com o cerne dos meus nervos

que acendo este luzeiro do meu canto.

 

 

 

 

Se me não vês assim,

se te pareço, ao rumo dos teus passos,

o passo inútil duma lua inquieta

num céu fechado,

ou apenas um mocho (agoirento e romântico),

não me fuzile a tua voz de pragas!

 

 

 

 

Não me chames Poeta

como quem cospe um exorcismo!

Sou teu longínquo irmão,

irmão!

Como tu deserdado

e à espera do mesmo:

sete palmos de terra e de silêncio...

 

 

 

 

António de Sousa  (in TERRA AO MAR

Editorial Inquérito, 1954)

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