Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
A purista que assumo ser perante a palavra, contrasta, abruptamente, com o "desastre"
que, efectivamente, sou perante a informática. Mea culpa.
É absolutamente necessário que me justifique melhor. Não percebo rigorosamente nada de "word" e tenho andado para aqui a debitar sonetos (excelentes sonetos...) que são um verdadeiro desastre sob o ponto de vista formal, pois nem sequer aparecem aos vossos olhos divididos em duas quadras e dois tercetos... o que é o mínimo dos mínimos que se pode exigir a um soneto! E o soneto é, efectivamente, uma "entidade" complexa, a mais complexa da Poesia.
Antes de mais, no soneto MASCARADA, que não foi "criado" directamente de mim para as teclas do PC, escapou-me um verso da penúltima estrofe... Seguem as duas últimas estrofes, porque uma das minhas características mais louváveis é não saber viver em paz com os erros que cometo...
...Mas parte-se um sapato de cristal!
O pézito está f`rido, dói-me tanto...
A criada, no auge da aflição,
TENTANDO REPARAR TÃO GRANDE MAL,
Consegue-me acordar do estranho encanto
Pois, em vez de acudir-me, varre o chão!
E aqui fica o erro meio reparado. Mais tarde tenciono voltar a falar-vos do soneto e da sua enorme complexidade. Para já deixo-vos um SOS. Se alguém que passe os olhos por este blog me souber explicar por que razão estes sonetos perdem a forma que lhes dei ( as tais duas quadras e dois tercetos) assim que edito o post...
A Livraria-Galeria Municipal Verney organizou, em parceria com a Camâra Municipal de Oeiras, um ciclo de palestras denominado "Quintas Feiras Culturais", que está aberto ao público em Oeiras, na Rua Cândido dos Reis Nº90, a partir das 16.00h.
A útima 5ª feira de cada mês é, invariavelmente, dedicado à Poesia e à Associação Portuguesa de Poetas, da qual sou membro.
Na passada 5ª feira, Maria Ivone Vairinho, Presidente da APP anunciou a morte de um Poeta português da "velha guarda", o Ulisses Duarte. Fez-se um minuto de silêncio e foi aí que "nasceu", em mim, o soneto que agora publico.
Este trabalho de 55x40cm, a pastel de óleo sobre madeira, pretende ser uma pequena homenagem a uma tela de Paul Gauguin que se chama "O CRISTO AMARELO" (90x73cm) que se encontra em Nova York na Albright-Knox Art Gallery.
Paul Gauguin foi um dos grandes percursores do modernismo Europeu e teve (a meu ver...) o grande mérito de abandonar uma vida confortável de corrector da Bolsa para se entregar de corpo e alma à pintura