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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
19
Jul10

SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA FEIRA XV

Maria João Brito de Sousa

 

 

NUM MOMENTO DE PAUSA

 

 

Foi nas margens de um lago virtual

Onde, às duas por três, quis descansar

Que encontrei um estranhíssimo animal

Que por ali andava a vaguear…


Não pude adjectivá-lo de normal,

Arquivei-o na pasta de “Invulgar”

E, sem que eu lhe fizesse nenhum mal,

Acabou, afinal, por “pôr-se a andar”…


Não se sabe o que pode acontecer

Quando um estranho animal nos desafia,

Desmentindo esse pouco que aprendemos…


Este fugiu de mim, que o queria ver,

Outro talvez pareça que confia…

Mas fujamos daquele que nunca vemos!

 

 


Maria João Brito de Sousa – 04.07.2010 – 18.32h

 

 

 

CONVERSAS DE MÃE PR`A FILHO

 

 

 

Correste encosta abaixo e não paraste

Senão quando chegaste à beira mar;

Decerto te esqueceste de abrandar

E na espuma das ondas mergulhaste…


Ainda me recordo que choraste

Quando sentiste a dor a penetrar

Tua fronte molhada, a gotejar

Da mesma espuma em que te aventuraste.


E lembro um outro dia, há tantos anos,

Em que sofrendo muito poucos danos

Me vieste, a correr, pedir miminhos


Mostrando uma equimose que passou...

Dias depois, quando algo te assustou,

Cobri-te a rosto inteiro de beijinhos…


Maria João Brito de Sousa

 

 

 

DANÇA COMIGO!

 

 

 

 

Anda dançar comigo, bailarino,

Nas asas de luar da melodia

Que redesenha, em rasgos de magia,

O mais perfeito rumo de um destino…


Das voltas que tu dás, desde menino,

Dos teus passos, de um gesto de harmonia,

Irrompem sucedâneos de alquimia

Multiplicando o espaço em desatino.


Anda dançar comigo a noite inteira

Depois do pôr-do-sol, quando o luar

Tomar pr`a si as rédeas deste céu


E, tanto quanto lembro, verdadeira,

Virá, então por nós, pr`a nos chamar

Quando ele estiver já escuro como  breu…

 

 


Maria João Brito de Sousa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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