POETAS DA MINHA TERRA!
Poetas da minha Oeiras,
Gente viva, como eu estou,
Partilhando estas canseiras,
Dando-se como eu me dou,
Poetas de ontem e de hoje,
Uns ainda produzindo,
Outros – como o tempo foge… -
Na tela, ainda sorrindo…
Que absurda força nos move?
Que inércia é esta – e não pára! –
Que surpreende, comove,
Faz de nós gente assim rara?
E enquanto vou perguntando,
As questões, já respondendo,
De novo me vão explicando
Razões que eu mal compreendo…
Maria João Brito de Sousa – 11.07.2010 – 18.47h
Imagem de Cesário Verde, retirada da internet
NOTA - Excepcionalmente publico, neste blog, um poema em redondilha maior. Este poema "nasceu-me" do evento promovido pelo Centro Cultural de Oeiras, no sábado passado.
Os sonetos retomarão, amanhã, o seu lugar habitual. Se Deus quiser.