TANGO
Um tango… só o posso conceber
Num contexto profundo e passional,
Temperado de emoção quase irreal
Na descontinuidade do meu ser…
Entre beijos – ou ódios e traições? –
Num abraço que excede a sua essência,
Desdobra-se esse tango à transparência
Dos rostos despojados de emoções.
Revela-se um desejo imponderável
Na lâmina de um gesto tão preciso
Que ultrapassando a música se estende
Por corpo e alma de onde, inconfessável,
Desabrocha, por fim, esse sorriso
Que, amargo e doce, o tango reacende…
Maria João Brito de Sousa - 03.03.2010 -11.39h
IMAGEM RETIRADA DA INTERNET
Soneto feito para http://www.avspe.eti.br/eventos/eventotango/lista.htm