O DESABROCHAR DOS SILÊNCIOS
Eu vou desabrochar! Eu sei que vou…
Mas só nestes silêncios que transformo
Na luz primordial a que retorno
Quando aos silêncios eu me entrego e dou.
E que me importa “estar” se mais me der
Onde, de nunca estar, me sei melhor?
Se ascender ao silêncio, aonde eu for,
Serei tanto e tão só quanto eu puder!
Silêncio! Faz-se noite nos meus dias…
É hora de partir, de diluir-me
Nas coisas que ficaram por pensar…
É a hora do sonho… as sintonias
Chegaram noutras asas p`ra pedir-me
O silêncio dos tempos de criar.
IMAGEM RETIRADA DA INTERNET
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