16
Dez09
LIBRETO
Maria João Brito de Sousa
Estou numa verborreia de soneto
Que não posso conter, que não comando,
Pois, a cada momento, eu vou achando
Acordes com os quais me comprometo...
E assim se perde em mim um Eu concreto
Nessa vida real que vou deixando...
[Um concerto ideal vai entoando
Os acordes finais deste “libreto”...]
O público, encantado, pede “bis”,
Mas vem o rapazinho da cortina
Pôr cobro à euforia do momento...
[Não sei por que razão alguém me diz
Que a "sonetista" é louca e desafina
Mas que o cenário, esse, é um portento!]