O AMOR FILOSOFADO...
Ó louco, absurdo, obsceno, insano amor
Que nem sequer amor chegou a ser,
Mas que se fez cumprir no renascer
Dum tão precocemente imenso ardor.
Ah! Quantas ilusões e quanta cor,
E quanto acreditar, quanto não ver
Que já está condenado, irá morrer
Nos últimos alvores da nossa dor.
[Schopenauer escreveu – e muito bem –
Sobre este estranho amor inevitável
Tão típico de nós e tão comum
Que ao condenar-nos tanto nos convém.
Paradoxos da vida! … O improvável
É passar pela vida sem nenhum…]
Imagem retirada da internet
COMETAS
"Quando os aerólitos formam um grupo, vivendo em sociedade, constituem a parte principal de um cometa. O núcleo, ou seja, a parte central mais brilhante da cabeça do astro, é formado por milhões de aerólitos viajando agrupados."
In "Viagens Maravilhosas às Terras do Céu" de César dos Santos.
Lisboa, 1950