SONETITE
SONETITE
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Apanhei Sonetite! Qual bactéria
Que me tivesse achado vulnerável
E que, no seu instinto irrevogável,
Me deixasse, por fim, nesta miséria...
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Não era competente na matéria,
Nem sei por que razão indecifrável
O soneto me achou tão desejável
Sendo eu já entradota e estando séria
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Mas veio e infectou-me corpo e alma
E com tal gravidade me tomou
De forma tão intensa e radical
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Que em mim não reconheço a mulher calma
Que fui até que o vírus me infectou
De sonetite aguda e terminal.
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Mª João Brito de Sousa
Maio 2007
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NOTA IMPORTANTE - Este soneto é "velhinho" e a foto é de sexta feira passada. Se eu me fotografasse agora, ver-me-iam com "gripite" aguda... mas eu tinha prometido uma foto bem disposta e gosto de cumprir as minhas promessas. Não será exactamente um Schwarzeneger, mas foi o melhor que se pôde arranjar...