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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
06
Abr09

CLANDESTINIDADE

Maria João Brito de Sousa

 

Aqui, neste começo de ninguém,

               Na génese do meu desconhecido,

Nesta implosão do que não faz sentido,

Procuro o dealbar de um novo Além.

 

Aqui, onde me sei, se encontro alguém,

Um outro, como eu, que já perdido,

Procure ainda e esteja convencido

De poder encontrar-se em si, também,

 

Eu reconheço ter valido a pena!

Prossigo a caminhada, mais serena

Por saber que outros há que, como eu,

 

Se negam ao torpor das meias-vidas,

Que arriscam caminhadas proibidas

Em busca dessa luz que Deus lhes deu.

- - - * - - - * - - - * - - - * - - - * - - - * - - -

 

 

Este é o soneto com que eu teria concorrido aos Jogos Florais da Associação Portuguesa de Poetas, caso a memória me não tivesse, mais uma vez, atraiçoado. O mesmo aconteceu com o soneto com que eu quereria ter concorrido aos Jogos Florais de Almeirim e que eu ainda nem sequer consegui encontrar, por estar manuscrito num dos milhares de papéis com poemas que vou guardando muito bem guardadinhos e, depois, não encontro...

Não vou entrar em pânico por causa deste tipo de coisas. Raríssimas vezes entrei em pânico em toda a minha vida e nunca foi uma experiência útil.

Apenas peço desculpa pelo facto.

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