05
Abr09
O BERÇO
Maria João Brito de Sousa
Sereno e solitário antigo mundo
Do Feto Arbóreo em tramas colossais,
Do tempo em que nem mesmo os animais
Sonhavam existir... mundo fecundo!
Sereno antigo mundo em mutação,
Desabrochando em sonhos por sonhar...
Imagino-te - ou ouso recordar? -
Em estranha, absurda, louca comunhão...
Cada eclosão, em ti... pura riqueza!
Cada transformação um novo sonho
E cada despertar... um hino à vida!
Abarco essa estranhíssima beleza...
Talvez fosses selvático, medonho,
Mas foste tu o berço e a guarida!
Imagem retirada da internet - Feto Arbóreo