METÁFORA II
Serenamente fui quem já não sou,
Serenamente dei, sem nada ter,
Serenamente deixo de poder
Trilhar os trilhos do que em mim morou.
Serenamente passo, sem passar,
E digo adeus, ao longe, a quem lá vem.
Serenamente só, sem mais ninguém,
Descubro a minha ilha de luar.
Serenamente parto sem partir
E alcanço nova forma de florir…
[sei lá se isto é verdade ou se é mentira…]
Serenamente sinto, e de sentir
Encontro [ou não encontro…] o que há-de vir
Na estranha lucidez da minha lira.
Perspectiva do Estuário do Tejo retirada do Boletim INFOMAIL,
da Câmara Municipal de Oeiras.
Aproveitando esta temática dos regionalismos, convido-vos a passarem pelo http://premiosemedalhas.blogs.sapo.pt/ onde vos esperam algumas inconfidências...