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poetaporkedeusker

UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.

Mar09

O MAR NA MINHA MÃO

Maria João Brito de Sousa

Eu fiz nascer o mar da minha mão!

Nasceu-me destes dedos inquietos

Entre mil versos e outros sonetos

Que vos deixo em partilha e comunhão...

Tanto mar me nasceu, tanta canção,

Me vai brotando em mil grafismos pretos,

Que surgiram mil códigos secretos

Flutuando ao sabor da criação...

O mar na minha mão e eu não sei

Como dela nasceu, quem o pôs lá...

Nasceu da minha mão, posso jurar!

Poder de decisão, nunca lho dei!

O mar que a minha mão aqui vos dá

É o mesmo que a morte há-de levar.

Imagem retirada da internet

Publicado com pré-datação

publicado às 22:00

22 comentários

Fá 06.03.2009

Que bom que ainda cá está, querida Poeta, e nos vai priveligiando com mais um dos seus belissimos poemas.
Beijinho e bom fim de semana
Maria João Brito de Sousa 06.03.2009

Confesso que é um soneto do ano passado, Fá.
Desencantei-o nos ficheiros e penso que não o tinha ainda publicado. Depois de "A Caminhada" ainda não escrevi nada de nada. Sinto-me vazia. Muito vazia. Sei que isto vai melhorar, mas nunca sei dizer quando. Preciso mesmo de tempo para aprender a viver sem este elementos do meu pequeno mundo.
Um grande abraço.

Carla Romão 06.03.2009

Na areia estava e vi o mar
chegar tão leve que ao sentir,
fiquei a navegar nesse partir,
de batimento de onda sem parar.

E como um coração, o mar
sempre batendo, sempre a ondular,
mesmo que morto, nunca será deposto
Vale a pena sempre senti-lo a palpitar...
Maria João Brito de Sousa 06.03.2009

Olá Carla. É um mar de vida e das coisas que ficam para além da vida aparente... é um mar intemporal.
Um abraço muito grande.

Fisga 06.03.2009

Olá amiga Maria João. Felizmente que ainda te manténs no ar. Mais um belo poema, este com que nos brindaste. Obrigada por isso. Espero que continues por muito tempo, a brindar-nos com outros igualmente belos, como este. Um abraço Eduardo.
Maria João Brito de Sousa 06.03.2009

Continuo sem saber como estou "no ar", amigo, mas prometo postar enquanto puder.
Só não prometo visitas porque os meus doentitos estão a precisar muito de carinho e atenções mas, mesmo que me não nasçam sonetos, ainda tenho muitos em ficheiro e nos caderninhos... só espero não me repetir porque nunca fiz uma lista do que já estava publicado no poetaporkedeusker. Só em meia dúzia de sonetos dos cadernos, escrevi "publicado"... h´muitas dezenas ou centenas que nem sei se publiquei. Terei de me tornar mais atenta a estes pormenores. Em momentos como este, reconheço que me fazia muita falta uma listagem.
Um grande abraço.
Fisga 06.03.2009

OLÁ AMIGA Maria João. Não te preocupes comigo se não puderes visitar não te rales com isso, não foste tu que em tempo me disseste o mesmo? Então agora é a minha vez. Quanto à net. A previdência divina é muito grande. Um abraço Eduardo.
Maria João Brito de Sousa 06.03.2009

Olha, amigo, ainda estou online e ainda me nasceu um soneto. Já o publiquei e tudo. Nasceu enquanto eu pensava nos meus amigos que já partiram e nos que estão mais doentitos.
No "montanhas" também me nasceram umas redondilhas, quando eu desliguei o pc, à tarde... como não sabia do caderninho, tive de o ligar a correr e escrever ao correr das teclas.
Abraço.
Fisga 07.03.2009

Olá amiga João. Eu é que tenho razão, tu tens um Anjo da guarda do teu lado. E eu estou torcendo para que ele não te abandone, porque tu mereces e precisas da protecção dele. Eu logo que poça vou lá dar uma espreitadela. Abraço Eduardo.
Maria João Brito de Sousa 07.03.2009

Obrigada, amigo. Estou a responder enquanto posso. Estes dois não estão a melhorar muito e o Kico está com dificuldades respiratórias. A casa continua a parecer um hospital veterinário...
Abraço grande.
Fisga 08.03.2009

Amiga se esse é o teu destino, que se cumpra o teu destino. Um abraço. Eduardo.
Maria João Brito de Sousa 08.03.2009

Se calhar é o de todos nós, amigo. Abraço grande.
Fisga 09.03.2009

Olá amiga João. Que vá bem longe o agoiro. Eu quando me referi À palavra destino quis dizer se o teu destino é a tua casa ser um hospital veterinário que se cumpra. Quanto ao resto não vale a pena falar sabemos todos que é o que nos espera. Um abraço Eduardo.
Maria João Brito de Sousa 09.03.2009

É isso mesmo, todos sabemos muito bem. Mas que só venha daqui a uns aninhas que, por enquanto, vamos fazendo falta.
Abraço.

estrelaquebrilha 06.03.2009

Mais um poema lindo.
bj e bom fim-de-semana.
Maria João Brito de Sousa 06.03.2009

Bom fim de semana para ti também, Estrelinha. Desculpa, mas não tenho feito visitas. Ainda não estou em mim com a partida da Lupa e da ET e a Minerva e o Kico também adoeceram. O Kico parece estar um pouco melhor, mas a Minerva está pele e osso.
Beijinho.

ligeirinha 06.03.2009

As melhoras físicas e psíquicas ! Beijo grande!
Maria João Brito de Sousa 06.03.2009

Beijo grande para ti, também, Ligeirinha. Hoje, quando menos esperava, consegui poetar. A Minervinha continua pele e osso, mas já se veio deitar no sofazinho da sala. Ultimamente andava "enfiada" no roupeiro do corredor e não saía de lá para nada. Já é um bom prenúncio...

manu 06.03.2009

Olá poetisa! Só passei para dizer que continuo deste lado, o seu. Abraço.
Maria João Brito de Sousa 06.03.2009

Obrigada, meu amigo Manu. Eu ainda estou online, não sei muito bem - nem muito mal... - porquê, mas continuo online. Peço desculpa por não ter feito visitas, mas isto ainda não acalmou muito do lado dos meus doentinhos... o Kico já jantou melhor hoje e a Minerva também saiu do esconderijo no roupeiro, mas ainda está muito desidratada. Também ainda só levaram duas injecções cada um. Pode ser que amanhã esteja melhor.
Abraço grande.

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