QUANDO A VOZ MORRER
Escrevendo em gestação acelerada,
Não sei se é mau ou bom isto que sinto...
Só sei que nem eu mesma me consinto
Frear-me nesta escrita... e estou cansada!
Mas, se morrer assim, vou consolada!
Dizendo o que já disse eu não vos minto!
O que aqui escrevo e deixo, é puro instinto...
Impõe-se e não lhe posso fazer nada!
Talvez o corpo, em queixa, se revolte,
Talvez um destes dias já não volte
A pegar na caneta e a escrever...
O que lhe hei-de fazer? É o destino...
E nascem-me as palavras como um hino
Que só se esgota quando a voz morrer!
Imagem retirada da internet
NOTA - Abri a porta do http://premiosemedalhas.blogs.sapo.pt/
para que possam ver que finalmente "peguei" nos desafios atrasados. Estes são da Maria e do Vitor...
amanhã tentarei continuar a publicar os prémios que estão em "lista de espera"... façam o favor de entrar e levar o que é vosso...